Eliud Kipchoge, Quénia
O seu estatuto já está consolidado, aos 36 anos, como o mais dominador maratonista de sempre, com os melhores tempos e até o único a conseguir correr os 42 km e 195 metros em menos de duas horas – embora num evento-teste, cujo recorde não pode ser homologado. Mas para a glória ser mesmo indiscutível, Kipchoge precisa de repetir em Tóquio o título conquistado, em 2016, no Rio. Assim, igualará os feitos do etíope Abebe Bikila e do alemão (de Leste) Waldemar Cierpinski, os únicos, até hoje, a conseguirem repetir em anos consecutivos a medalha de ouro olímpica da maratona.
Armand Duplantis, Suécia
Durante várias décadas, o salto à vara foi “propriedade” do ucraniano Sergei Bubka – que se retirou da competição ainda antes de Armand Duplantis ter nascido nos EUA, numa família de desportistas: o pai, americano e seu treinador, também foi atleta do salto à vara e a mãe, sueca, foi atleta do heptatlo e de voleibol. Armand começou a praticar o salto à vara aos 4 anos e, com apenas 20, bateu os recordes de Bubka. Em Tóquio, aos 21 anos, pode alcançar a imortalidade… e elevar a fasquia acima dos 6,18 metros.