Segundo o comunicado, o PNUD e a empresa de telecomunicações vão organizar em conjunto “concursos e maratonas de programação para encorajar os empresários e a inovação digital, estabelecer facilidades para a aprendizagem de competências digitais e proporcionar formação profissional e empresarial aos jovens e mulheres”.
O representante adjunto do PNUD na Guiné-Bissau, José Levy, explicou que a pandemia provocada pelo novo coronavírus “expôs a fragilidade” de falta de capacidade digital, tendo a agência da ONU apoiado o Governo com Internet, computadores portáteis e aplicações para melhorar as “suas capacidades digitais”.
Para José Levy, citado no comunicado, a transformação digital na Guiné-Bissau é “fundamental para o desenvolvimento económico sustentável”.
Segundo um estudo elaborado pelo centro de estudos e sondagens de opinião da Universidade Católica, apresentado em dezembro de 2020, e financiado pela ONU, o acesso à Internet na Guiné-Bissau está “claramente dependente do telemóvel” e “condicionado pelas capacidades económicas das pessoas.
O estudo refere também que não há acesso público e partilhado de Internet e que as pessoas entre 25 e 49 anos são as que fazem uma utilização mais intensiva.
MSE // PJA