Na quarta-feira, Wall Street encerrou no vermelho com o Dow Jones Industrial a quebrar 1,99% para 33.587,66 pontos, enquanto o Standard & Poor´s caiu 2,14% para 4.063,04 pontos e o tecnológico Nasdaq recuou 2,62% para 13.001,63 pontos, o que se justificou pelo receio em relação à pressão inflacionista no país.
O responsável de estratégia de investimento da E * Trade Financial, Mike Loewengart, afirmou à Bloomberg que os investidores “deram um passo atrás em relação à inflação, já que o facto de os pedidos de subsídio de desemprego terem atingido outra queda nesta fase da pandemia, sugere que se está cada vez mais perto da reabertura total, o que é sem dúvida uma coisa boa”.
O setor de tecnologia está a liderar a recuperação, depois de três dias em queda, enquanto o dólar e o preço do petróleo bruto desceram, revertendo os aumentos de quarta-feira.
O índice S&P 500 valorizou-se, depois de na quarta-feira ter registado a maior queda numa sessão desde fevereiro, enquanto o índice tecnológico Nasdaq 100 ganhou terreno, liderado pela Apple e Advance Micro Devices.
O Departamento do Trabalho norte-americano, por sua vez, informou que os novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos diminuíram em 34.000 na semana terminada em 08 de maio, para 473.000, face à semana anterior.
A estratega-chefe de mercado da Crossmark Global Investments, Victoria Fernandez, disse à Bloomberg TV, que “os mercados perderam um pouco a confiança de que a Fed tenha o controlo da inflação” e que a preocupação era que o banco central norte-americano pudesse esperar “bastante mais tempo” para enfrentar a subida.
“Não tenho certeza que o mercado esteja extremamente confortável com isto neste momento”, salientou.
Na Europa, a deceção com os lucros das empresas fez com o índice Stoxx Europe 600 recuasse 0,5%, para o menor nível desde 04 de maio último.
O euro apreciou-se 0,1% para 1,2087 dólares, o preço do barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI) caiu 2,8%, a maior queda desde 30 de abril.
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