Entre vários negócios agora suspensos destaca-se a venda, no valor de 23 mil milhões de dólares, de 50 caças F-35 aos Emirados Árabes Unidos, que permitiriam a este aliado norte-americano ser o primeiro Estado árabe do Médio Oriente a operar o avião.
Segundo o Departamento de Estado, trata-se de uma “ação administrativa de rotina”, habitualmente feita por novas administrações com contratos de venda de armamento, e a revisão dos contratos não implica o seu cancelamento.
“Esta é uma ação administrativa de rotina, habitual na maioria das transições, e demonstra o compromisso da Administração com a transparência e boa governação, bem como assegurar que as vendas de armas dos Estados Unidos vão ao encontro dos nossos objetivos estratégicos de apoiar parceiros de segurança no seu fortalecimento, interoperacionalidade e maior capacidade”, referiu o Departamento de Estado.
A Administração Trump aprovou nos seus últimos meses vendas de armamento no valor de dezenas de milhares de milhões de dólares, incluindo dos F-35 aos Emirados Árabes Unidos, após a assinatura dos Acordos Abraham, que normalizaram as relações entre deste país e do Bahrein com Israel.
Uma tentativa para bloquear a aprovação da venda no Senado, em dezembro, não obteve os votos necessários.
Os senadores criticaram a rapidez e as dúvidas em relação ao acordo, apresentado pela Administração Trump como parte do esforço para conter a ameaça do Irão no Médio Oriente.
Entre os acordos criticados por membros do Senado está um com a Arábia Saudita, cuja aprovação pelo Congresso o ex-secretário de Estado Mike Pompeo evitou alegando uma situação de emergência.
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