“Nunca aceitarei que haja armas nucleares e o povo americano deve estar satisfeito com o balanço de hoje: ninguém ficou ferido, nem houve quaisquer baixas, depois do ataque desta madrugada e os estragos nas nossas bases militares foram mínimos”. Foi assim que o presidente americano, Donald Trump, começou a anunciada reação aos acontecimentos desta madrugada, depois das autoridades iranianas terem anunciado o lançamento de 22 mísseis contra duas bases americanas no país vizinho. “É uma boa notícia para todos. Significa que o nosso sistema antimísseis funcionou.”
Nos poucos minutos que durou a sua comunicação, Trump disse ainda que “há muitos anos que o mundo tolera o regime iraniano e as suas provocações, patrocinando grupos terroristas” – lembrando a ação americana da semana passada, que culminou no abate do general Soleimani, líder militar iraniano. “Livrámos o mundo de um terrorista e das suas intenções de executar novos ataques ou outras atrocidades maiores”. Exemplo? Os ataques com explosivos nas estradas por onde passam os camiões militares americanos ou o plano da invasão da embaixada americana no Iraque.
Mas, ao contrário do que se poderia pensar, não anunciou qualquer resposta militar: manteve apenas que as sanções contra aquele país vão continuar, enquanto avalia outras possibilidades. E insistiu que o Irão tem de abandonar as suas ambições nucleares e voltar à mesa de negociações.
A rematar, Trump fez ainda saber que já reforçou o seu pedido à Nato para se envolver mais no processo de controlo de armamento, rematando: “Temos de lutar contra esta ameaça, em nome de um futuro melhor. Pretendemos a paz.”