Através do Twitter polícia federal informou, pouco antes das 07:00 (08:00 em Lisboa), sobre uma “operação em curso contra pessoas violentas”, que lançaram cocktails Molotov e incendiaram “viaturas de patrulha” no bairro de Altona, perto de uma esquadra da polícia.
Segundo as autoridades, são esperados até 100.000 manifestantes em ações à margem da cimeira do G20, marcada hoje pelo primeiro encontro entre os presidentes norte-americano, Donald Trump, e russo, Vladimir Putin.
Os manifestantes pretendem impedir o acesso dos chefes de Estado ao centro de congressos.
Quatro helicópteros da polícia sobrevoavam hoje a zona, constatou um jornalista da AFP, depois de uma noite já marcada por confrontos entre milhares de manifestantes e as forças da ordem, de que resultaram 17 feridos ligeiros, incluindo 15 polícias.
A polícia de Hamburgo, por sua vez, referiu “uma nuvem de fumo negro” a elevar-se no oeste da cidade, enquanto viaturas “foram incendiadas” em diferentes bairros.
Os manifestantes bloquearam vários cruzamentos e “corredores de transferência”, segundo a mesma fonte, perturbando as deslocações das delegações dos países mais industrializados e emergentes.
O sindicato da polícia GdP condenou na manhã de hoje “os ataques massivos de grupos de extremistas violentos”, indicando que os “autoproclamados ‘Black Blocks'” tomaram o controlo das manifestações pacíficas de dezenas de milhares de pessoas para atacar deliberadamente” a polícia.
Cerca de 20 mil polícias de toda a Alemanha foram destacados para a cidade portuária de Hamburgo por ocasião da cimeira face aos riscos de atentado e violência.