Pelo menos nove das 10 pessoas mortas no atentado suicida ocorrido hoje no centro turístico de Istambul, atribuído pelas autoridades a um sírio, são cidadãos alemães, indicou à agência France Presse um responsável turco.
“Existem pelo menos nove alemães entre os 10 mortos”, declarou o responsável que não quis ser identificado.
Segundo meios de comunicação social turcos, o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, já anunciou por telefone à chanceler alemã, Angela Merkel, que a maioria dos mortos naquele ataque eram turistas alemães.
Davutoglu apresentou condolências a Merkel e garantiu que “os pormenores do inquérito, conduzido meticulosamente, serão partilhados com a parte alemã e tudo será feito pelos alemães feridos”, precisou uma fonte governamental à AFP.
O ataque causou pelo menos 15 feridos, dois dos quais ficaram em estado grave, segundo um balanço provisório do gabinete do governador da maior cidade da Turquia.
A potente explosão ocorreu às 10:18 locais (08:18 em Lisboa) no antigo hipódromo junto à basílica de Santa Sofia e à Mesquita Azul, os dois monumentos mais visitados da cidade, tratando-se de “um atentado suicida realizado por uma pessoa de origem síria”, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Explosão de Istambul foi “atentado suicida de origem síria”, garante presidente turco
A explosão foi “um atentado suicida realizado por uma pessoa de origem síria”, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
“Foi um bombista suicida de origem síria que perpetrou este ato terrorista”, disse o islamita-conservador Erdogan num discurso em Ancara, adiantando que “a Turquia é o primeiro alvo de todas as organizações terroristas ativas na região”.
A potente explosão ocorreu às 10:18 locais (08:18 em Lisboa) no antigo hipódromo junto à basílica de Santa Sofia e à Mesquita Azul, os dois monumentos mais visitados na maior cidade do país.
Segundo a cadeia de informação CNN-Turquia, seis turistas alemães ficaram feridos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês indicou, por seu turno, que um dos seus cidadãos se encontrava entre as vítimas.
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, convocou uma reunião de crise em Ancara, com os principais responsáveis da segurança do país.
O atentado em Sultanahmet ocorre numa altura em que a Turquia está em estado de alerta na sequência do atentado mais mortífero registado no país e atribuído ao grupo radical Estado Islâmico (EI), que causou 103 mortos em outubro diante da estação central de Ancara.
Durante muito tempo suspeito de complacência em relação aos rebeldes sírios, o regime turco juntou-se o ano passado à coligação anti-‘jihadista’ internacional e multiplicou as detenções de presumíveis membros do EI.