A prova, que decorre no próximo mês de abril, ia contar com a presença de meio milhar de corredores profissionais e amadores estrangeiros.
“Os nossos parceiros norte-coreanos em Pyongyang contactaram-nos esta manhã para nos informar que a edição 2015 da maratona de Pyongyang vai estar interdita aos corredores profissionais e amadores estrangeiros” disse Nick Bonner, diretor da Kyors Tours, uma agência especializada em viagens sediada em Pequim.
A agência acabou por ter de cancelar as reservas de 500 cidadãos, das mais diversas nacionalidades, que pagaram entre 800 a 1.700 euros por viagens.
Sobre o Ébola, a Coreia do Norte já havia tomado medidas de precaução. Em outubro do ano passado, as fronteiras foram encerradas a turistas estrangeiros. Já os diplomatas e organizações humanitárias ficaram submetidos a 21 dias de quarentena depois de aterrarem na Coreia do Norte.
“Ainda não é certo quando as fronteiras vão reabrir, mas fomos aconselhados a cancelar as nossas férias durante o mês de março, e esperar uma nova atualização dos dados até ao final do mês”, disse Nick Bonner.
De sublinhar que a maratona de Pyongyang é celebrada em honra de Kim II-sung, o falecido avô do atual líder e fundador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.