Kaci Hickox regressou aos Estados Unidos na sexta-feira, dia em que em alguns estados passaram a impôr novas regras de segurança contra o Ébola, que incluem a quarentena dos profissionais de saúde regressados de zonas de risco.
A enfermeira, que tinha estado ao serviço dos Médicos Sem Fronteiras na Serra Leoa, foi colocada em isolamento depois de uma das medições de temperatura a que foi submetida ainda no aeroporto ter acusado febre (que atribuiu ao estado de indignação pelo tratamento de que estaria a ser alvo). Desde então, permanece assintomática e os dois testes que fez deram negativo.
Hickox falou a vários meios de comunicação, queixando-se de que os seus “direitos humanos básicos tinham sido violados”. Num artigo publicado no The Dallas Morning News, a enfermeira disse temer que a imposição da quarentena leve a que os profissionais sejam tratados como “criminosos e prisioneiros”.
Agora, a enfermeira vai ser transportada para o Maine, que deverá decidir o que fazer com a profissional.
Nova Jérsia, Nova Iorque e Illinois são os estados que, desde a última sexta-feira, impõem 21 dias de isolamento, correspondente aos que os médicos acreditam ser o período máximo de incubação do Ébola.