Os enfermeiros que tiveram contacto com Thomas Eric Duncan, que morreu há uma semana, no Texas, tiveram de remendar os fatos de proteção, denunciou esta quarta-feira um sindicato, depois de confirmado um segundo caso de Ébola entre as 77 pessoas sob vigilância.
Além das alegadas falhas nos equipamento protetor, o sindicato relata ainda que antes ser isolado, Duncan passou várias horas num espaço aberto nas urgências do hospital.
No domingo, as autoridades de saúde norte-americanas tinham apontado uma “falha no protocolo” como razão para o contágio da enfermeira Nina Pham, que se encontra em estado considerado “estável”.
A profissional usava fato de proteção e, até agora, não foi possível identificar nenhuma falha nos procedimentos, embora os especialistas admitam que é difícil colocar e remover em segurança equipamento como máscaras, viseiras e luvas.
Em comunicado, o sindicato dos enfermeiros afirma que todos os profissionais de saúde que interagiram com o doente liberiano “usaram o equipamento de proteção disponível”, mas alega que “não houve qualquer preparação sobre o que fazer com o paciente, não havia protocolo”.
Os enfermeiros no hospital em causa, onde Thomas Eric Duncan esteve internado, o Texas Health Presbyterian Hospital, não são representados pelo sindicato que fez estas denúncias.