Em entrevista à BBC via Skype, a partir de Homs, o sírio Baibars Altalawy descreve o drama que se vive na cidade que está cercada pelas forças leais a Bashar al-Assad há mais de um ano e meio e, sobretudo, desde que deixaram de chegar alimentos, medicamentos e combustível.
“Se não morrermos devido aos bombardeamentos ou aos atiradores, vamos morrer de fome ou frio”, acredita Altalawy, de 24 anos.
O jovem explica que, na falta de alimentos, a população recorrer a tudo o que “cresça no chão”, que cozinham depois em água, usando madeira para fazer fogo, uma vez que não há gás. Só que esta solução improvisada tem, segundo o sírio, causado problemas de indigestão e febre em alguns residentes. Um idoso terá mesmo morrido horas depois de comer umas ervas.