A busca “foi suspensa após terem sido encontrados mais restos mortais nas últimas horas”, indicou fonte do Ministério Público à agêcia Efe, dando conta, porém, que não foram encontrados os corpos dos dois agentes da Polícia Federal desaparecidos a 3 de novembro.
As valas foram descobertas nos limites dos municípios de Vista Hermosa e La Barca, entre os Estados mexicanos de Jalisco e Michoacán, zona onde se registam confrontos entre cartéis de droga rivais.
Aparentemente, os cadáveres encontrados podem ser “resultado” desses mesmos confrontos entre grupos de crime organizado. No entanto, para atestar essa hipótese, “iniciar-se-á, em breve, um perfil genético de cada um deles”, acrescentou a mesma fonte.
Alguns dos corpos descobertos nas valas clandestinas estavam atados, com mordaças ou com sinais de tortura e em avançado estado de decomposição, incluindo alguns enterrados há mais de três anos, segundo detalha a agência noticiosa espanhola, citando a mesma fonte.
As autoridades mexicanas perderam o rasto dos dois agentes depois de terem encontrado a sua viatura calcinada, o que desencadeou a operação de busca.
Vinte de dois polícias municipais e três civis foram detidos, por suspeita de estarem ligados ao crime organizado e eventualmente relacionados com o desaparecimento dos dois agentes.