A teoria de que John F. Kennedy terá sido alvejado duas vezes, a partir de dois pontos diferentes, não é nova. Mas um documentário apresenta agora uma nova versão desta teoria da conspiração: o homem que matou o antigo presidente norte-americano era um agente dos serviços secretos que terá disparado acidentalmente.
Segundo “JFK: The Smoking Gun”, terá sido George Hickey, que seguia no carro atrás de Kennedy, o autor do disparo fatal, a 22 de novembro de 1963. O que se seguiu terá sido então, alega o documentário, uma operação para esconder a verdade para não denegrir a imagem da agência cujo principal papel era proteger os líderes norte-americanos.
Este novo documentário baseia-se no trabalho de Colin McLaren, um veterano da polícia australiana que investigou o assassinato de Kennedy ao longo de quatro anos, através da obra de Howard Donahue que, por sua vez, dedicou duas décadas a analisar os dados disponíveis sobre a morte de JFK.
No centro desta teoria está também a alegação de que o agente Hickey e os seus colegas teriam estado numa festa na noite anterior. Ao estado de “ressaca” do agente juntam-se ainda alegadas provas de que Hickey não teria treino suficiente para manejar a arma que empunhava no dia fatídico.
É convição de McLaren que o agente puxou o gatilho por acidente quando toda a comitiva travou subitamente depois do primeiro disparo, acertando em cheio na cabeça de Kennedy.
Hickey, que morreu há dois anos, testemunhou na altura que realmente carregou a sua arma quando ouviu o tiro mas garantiu que não chegou a disparar.