O W32.Flamer é considerado o vírus de computador mais sofisticado de sempre e a sua complexidade leva os especialistas a acreditar que se trata de “obra” de um estado. “Acreditar” porque ainda não foi possível descobrir a sua origem. No entanto, tudo indica que terão sido precisos sete meses de trabalho para o pôr a circular.
Por outro lado, salienta o britânicoThe Guardian, o facto de ter tido alvos no Irão, Cisjordânia, Líbano e Emirados Árabes Unidos levanta a suspeita de envolvimento dos EUA ou de Israel.
“Os resultados da nossa análise apoiam a teoria de que o vírus foi desenvolvido por uma agência governamental de uma nação com orçamento e esforço significativos e que pode estar relacionado com atividades de armamento virtual”, concluem os especialistas do laboratório Cry Sys, da Hungria.
Um analista da Symantec não hesita em dizer que se trata “da ameaça mais sofisticada que algumas vez se viu”.
Há dois anos, as instalações nucleares iranianas foram alvo de outro ataque informático, então com o Stuxnet, considerado, na altura, o mais complexo.