De Pequim a Banguecoque, passando por Seul e Singapura, milhões de pessoas festajam esta segunda-feira a entrada no Ano do Dragão. É dia de visitar templos, queimar insenso, lançar fogo de artifício e assistir aos muitos espetáculos de rua, com as tradicionais danças do dragão.
O novo ano lunar é, para muitos, a oportunidade de reunir a família, razão pela qual os últimos dias foram de viagem para milhões de asiáticos.
O dragão é considerado um símbolo altamante auspicioso.
Pequim em alerta contra os fogos
As autoridades chinesas mobilizaram mais de 910 mil pessoas só na capital, entre agentes e voluntários civis, para patrulhar bairros comerciais para evitar incêndios, depois de meteorologistas terem alertado para o elevado risco.
Os meteorologistas advertiram a população que não passa o Ano Novo Chinês sem rebentar panchões – cartuchos de pólvora – para o facto de se registar um ar extremamente seco, em Pequim e noutras cidades, passível de elevar o risco de incêndios e outros acidentes.
Durante o Ano Novo Chinês, é muito comum o rebentamento de panchões um pouco por toda a China, cuja cultura acredita que o barulho afasta os maus espíritos.