Dominique Strauss-Kahn (DSK), que se encontra em prisão domiciliária num apartamento de luxo, compareceu esta segunda-feira em tribunal, onde se declarou inocente dos crimes sexuais de que é acusado, enquanto, no exterior, um grupo de cerca de 50 funcionários do hotel que terá sido palco dos abusos manifestou-se contra o ex-diretor do FMI.
À saída da audiência, os advogados de defesa DSK, que era considerado um forte candidato à presidência francesa, antes deste escândalo, limitaram-se a garantir que vão lutar para provar a inocência do antigo diretor-geral do Fundo Monetário Internacional.
Segundo a acusação, a investida contra a empregada do hotel Sofitel, no dia 14 de maio, aconteceu mal a funcionária entrou na suite onde DSK se encontrava hospedado para a limpar. Strauss-Kahn terá surgido despido, tendo-se alegadamente apressado para fechar a porta e impedir a mulher de fugir.
A próxima audiência está marcada para 18 de junho.