Segundo a reportagem do El País, que cita um relatório do Conselho da Europa, a história de horror, no tempo da Guerra dos Balcãs, implica o atual primeiro-ministro do Kosovo, Hashim Thaci, antigo líder do Exército de Libertação do Kosovo.
Os prisioneiros sérvios seriam levados para casas vazias, onde eram relativamente bem tratados: recebiam comida, assistência médica e podiam descansar. Depois, começava o horror (para muitos começava antes, porque sabiam do seu destino): eram executados com um tiro na cabeça e os seus rins eram extraídos de imediato para ser vendidos para o estrangeiro.
O juiz suíço, Dick Marty, que assina o relatório, não especifica quantos assassínios de prisioneiros sérvios terão ocorrido para servir o tráfico de órgãos, mas a Sérvia reclama que terão sido mortas 500 pessoas com esse fim.