O parlamento ucraniano reuniu esta terça-feira para ratificar o polémico acordo que alarga até 2042 (mais 25 anos que o previsto) a presença naval russa na península ucraniana da Crimeia. O tratado acabou por ser ratificado pela maioria do Governo, mas os protestos da oposição subiram de tom e marcaram a sessão.
Os deputados envolveram-se em confrontos físicos, com o arremesso de pelo menos uma bomba de fumo e de vários ovos.
No sábado, a líder da oposição, Yulia Tymoshenko, antiga primeira-minsitra da Ucrânia, defendera que a ratificação do tratado tinha de ser impedida a todo o custo.
A oposição alega que o acordo, assinado na semana passada entre os dois países, equivale a “vender” a Ucrânia.