“Nós, os trabalhadores, não temos o que comer, por isso temos de procurar comida alternativa e eu dei-lhes o exemplo”, explicou Zoran Bulatovic, representante dos funcionários de uma fábrica de têxteis em Novi Pazar, na Sérvia.
De acordo com a Sky News, os outros trabalhadores dizem agora preferir esperar pelo resultado das conversações antes de avançar para outras auto-mutilações.
A cadeia britânica adianta ainda que o sindicalista queixa-se de que o protesto original lhe causou muitas dores.
A fábrica em causa, propriedade estatal, era um dos grandes produtores de têxtil na década de 80, com 4 mil trabalhadores, mas começou a enfrentar dificuldades logo nos anos 90, com o desembramento da Jugoslávia.
Alguns funcionários não recebem há anos, disfrutando apenas de alguns benefícios, como assistência médica gratuita.