A campanha de IRS deste ano arrancou no dia 1 de abril e os contribuintes têm agora três meses, até 30 de junho, para submeter à Autoridade Tributária (AT) as declarações de impostos referentes aos rendimentos de 2023. No entanto, é recomendado esperar alguns dias antes de apresentar o documento, uma vez que poderá haver alguns erros iniciais no sistema, o que é suscetível de atrasar um possível reembolso. Mas pode sempre ver o que lhe reservam as contas relativas ao ano passado, fazendo uma simulação na sua área pessoal do site das Finanças, enquanto espera que as falhas sejam resolvidas.
Neste ano, há muitas novidades, a começar pela alteração, em meados de 2023, das tabelas de retenção na fonte. Na prática, o governo de António Costa alterou a fórmula de cálculo para “dar” mais dinheiro a cada contribuinte no final do mês, aproximando o IRS que é retido todos os meses pelos portugueses daquele que é efetivamente pago no fim do ano. Isto significa que, agora, na altura dos ajustes, o reembolso será menor. Ainda assim, em muitos casos a diferença pode quase não ser notada, uma vez que estas novas tabelas entraram em vigor apenas na segunda metade do ano.