“O financiamento, num total de meio milhão de euros, pretende promover o acesso a energia limpa em zonas mais remotas e carenciadas e, dessa forma, ajudar a combater a pobreza energética naquele território”, lê-se num comunicado distribuído hoje pela elétrica nacional.
O apoio decorre através do Fundo A2E – ‘Access to Energy’ (Acesso à Energia).
“Desde a instalação de painéis solares à criação de inovadores sistemas de irrigação, os projetos partilham regras sustentáveis e o objetivo de melhorar a vida das comunidades”, acrescenta-se no texto, que adianta que “as iniciativas apoiadas irão beneficiar, de forma direta e indireta, mais de um milhão de pessoas nos cinco países”.
Com três projetos, “o Quénia é o que tem mais entidades selecionadas nesta segunda edição do Fundo A2E: KarGeno, Dadreg e Centrum Narovinu; segue-se o Maláui, com duas organizações: aQysta e Unicef; em Moçambique, a entidade selecionada foi a VIDA, na Nigéria foram os Salesians of Don Bosco e, na Tanzânia, a escolha recaiu sobre a fundação Aga Khan”, conclui o comunicado.
Em Moçambique, “a VIDA pretende instalar painéis solares para sistema de irrigação por bomba de água”, num projeto que “envolve ainda a iluminação do centro de formação e oficina de artesãos para melhorar a qualidade de vida no distrito de Matatuine, garantindo maior acesso a informações sobre florestação, sistemas agroflorestais e segurança alimentar, bem como aumento da produção de mel”.
MBA // JH