Numa nota à imprensa que antecipa a divulgação da síntese de execução orçamental até junho pela Direção-Geral de Orçamento (DGO), o gabinete tutelado por Mário Centeno realça que a “execução até julho permite antecipar o cumprimento dos objetivos orçamentais de 2017”.
De acordo com o Ministério das Finanças, “a evolução do défice resultou do aumento expressivo da receita de 3,2% e de um acréscimo da despesa de 0,5%”, e o “excedente primário ascendeu a 1.726 milhões de euros, aumentando 1.377 milhões de euros”.
“A melhoria da execução orçamental em julho reflete a diluição da antecipação dos reembolsos fiscais, como já referido nas execuções orçamentais dos meses anteriores, e permite acomodar o impacto de alguns fatores que, até ao final do ano, se irão traduzir num abrandamento do ritmo de melhoria do défice”, destaca o Ministério.
As Finanças sublinham ainda que “estes fatores são, do lado da despesa, o atual perfil do pagamento do subsídio de natal, com 50% em novembro; e, do lado da receita, a não repetição da receita fiscal do PERES [Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado] e o acerto de margens financeiras com a União Europeia”.
com Lusa