As novidades continuam a ser fartas no mundo da Fórmula 1 – e o dinheiro continua a chegar. Segundo informação veiculada pela Nestlé, a multinacional e a Formula 1 assinaram esta semana uma parceria que faz do KitKat o chocolate oficial da modalidade. O acordo bianual tem início já a partir de 2025, e pretende aproveitar o clássico lema do chocolate – “Faça uma pausa com KitKat” – para chamar a atenção para a necessidade de os desportistas da modalidade fazerem as necessárias pausas para repouso.
O anúncio do novo patrocinador da F1 surge apenas algumas semanas depois de o grupo LVMH ter entrado também na modalidade, com um contrato a 10 anos e uma participação que, segundo o Financial Times, deverá custar, anualmente, ao grupo detido pela família Arnault, uma quantia de €100 milhões.
O ano de 2025 marca o 90.º aniversário da marca KitKat e o 75.º aniversário da Formula 1, o que terá dado o mote para esta nova parceria. Segundo o comunicado libertado esta segunda-feira pela Nestlé, os fãs da modalidade vão, graças a este novo acordo, ter oportunidade de aceder a campanhas de ativação, prémios, promoções e acesso a zonas imersivas em alguns os Grandes Prémios das próximas temporadas. Naturalmente, também haverá imagens da marca em redor dos circuitos.
“A Formula 1 é um fenómeno global em rápido crescimento, como uma base de fãs muito diversa, sobretudo junto dos jovens adultos”, referiu no mesmo comunicado Bernard Meunier, responsável de Marketing, Negócios e Vendas da Nestlé. “Com o seu alcance global e o seu calendário preenchido, a F1 oferece à KitKat a plataforma perfeita para recordar a toda a gente a importância de fazer uma pausa”.
Numa altura em que a Formula 1 tem estado a captar mais adeptos, graças sobretudo ao sucesso da série da Netflix ‘Drive to Survive’, as polémicas também têm crescido em torno da modalidade. Esta temporada, em particular, tem sido marcada por muitas alterações dentro e fora das pistas, por diversas razões: transferências de pilotos, penalizações por linguagem considerada imprópria, saídas e entradas de responsáveis de cada ‘team’. O facto de o mercado norte-americano estar a ganhar uma importância cada vez mais significativa para o negócio da modalidade não será alheio a muitas destas polémicas.
O “grande circo” parece cada vez mais merecer o epíteto que ganhou ao longo dos anos, com os milhões de euros a marcar, de forma ainda mais óbvia, as movimentações a que se vai assistindo em redor dos circuitos.