“Estes jogadores vão estar sempre blindados. Temos de continuar a insistir e a sermos determinados, resilientes, equilibrados emocionalmente e ambiciosos. Os momentos servem para serem quebrados e toda a gente tem esse espírito. Sabemos do momento que passamos e sabemos para onde queremos ir: termos uma sequência de conquista de pontos, para que caminhemos o mais rápido possível para os objetivos. No fim, nós vamos ser felizes e vamos merecer festejar todos juntos”, disse, na antevisão ao jogo.
Em conferência de imprensa no Estádio José Gomes, na Amadora, o técnico recordou o triunfo obtido em Rio Maior na primeira volta (1-0), nos minutos finais de um encontro “disputado sob uma temperatura altíssima e menos intenso”, sendo que agora a equipa da Reboleira joga em casa, embora identifique características semelhantes neste rival.
“[O Casa Pia] Não é muito diferente, voltou à lógica do treinador do início desta época, com o mesmo sistema, numa linha de cinco defesas, muito à espera do erro adversário e a aproveitar transições, com uma atitude expectante. Temos de evitar cometer erros e saber contrariar o bloco baixo e intermédio. Nada que possam fazer vai surpreender-nos. Depende de nós, da nossa atitude e organização. Estamos a trabalhar nesta altura para conseguirmos iniciar um caminho de conquista de pontos”, ressalvou o treinador.
Desde uma fase inicial da temporada, o Estrela da Amadora tem tido muitas ausências devido a lesões, mas o boletim clínico encontra-se agora menos congestionado, com o ala João Reis e os avançados Gustavo Henrique e Rodrigo Pinho ainda de fora do duelo.
“Quando temos verdadeiros homens a perspetiva é de evolução. Temos recuperado os jogadores que estavam lesionados, estamos cada vez mais confiantes. Houve bastante perturbação nos últimos meses, mas pouco a pouco estão a regressar e é isso que nós queremos. A perspetiva é da competitividade interna no plantel ser maior nesta etapa final, que queremos carimbar com boas prestações e conquista de pontos”, expressou.
O futebolista Nanu, contratado no último dia do mercado de janeiro, marcou presença na antevisão ao jogo com o Casa Pia, que considera estar “ao alcance” do emblema da Amadora, clube que lhe deu a oportunidade de recuperar ritmo de jogo, algo que não estava a ter nos turcos do Samsunspor, nos quais disputou cinco encontros em meia época.
“Sempre trabalhei bem, talvez estava num dos melhores momentos da minha carreira em termos físicos. Quando cheguei aqui, parecia que já cá estava há mais tempo e isso nunca me aconteceu antes. Senti-me logo em casa, também conhecia alguns jogadores e o ‘mister’ deu-me a oportunidade, pela qual estou grato. Vou aproveitá-la com unhas e dentes para também sonhar”, frisou o internacional guineense, de 29 anos.
O Estrela da Amadora, 16.º colocado, com 22 pontos, recebe o Casa Pia, 10.º, com 27, na sexta-feira, pelas 20:45, no Estádio José Gomes, na Amadora, em encontro da 25.ª ronda da I Liga, com arbitragem de António Nobre, da Associação de Futebol de Leiria.
DYRP // VR