A tripulação norte-americana do 11th Hour Racing Team, liderada pelo ‘skipper’ Charlie Enright, terminou a prova com 37 pontos, mais três do que o suíço Holcim-PRB, segundo, e mais cinco que a equipa germânica do Team Malizia, terceiro da classificação e vencedor da sétima e última etapa, que terminou em Génova.
Em 15 de junho, em Haia, pouco depois do início da última etapa, o veleiro norte-americano, que liderava a classificação geral, foi atingido involuntariamente pelo veleiro Guyot-Ambient e teve de abandonar a tirada, dando ao Holcim-PRB oportunidade de assumir o comando da competição.
A direção da equipa norte-americana apresentou uma reclamação junto dos organizadores da prova, depois do ‘skipper’ do Guyot-Ambient, Benjamin Dutreux, ter assumido a culpa.
Hoje, um júri constituído por membros da Federação Internacional de Vela decidiu atribuir quatro pontos de compensação ao veleiro 11th Hour Racing Team, tendo em conta “os bons resultados ao longo de toda a prova”.
Antes do incidente, a tripulação liderada por Charlie Enright venceu três das seis etapas da prova e terminou em segundo lugar outras duas.
Na categoria IMOCA 60, o 11th Hour Racing Team tornou-se no primeiro veleiro sob bandeira norte-americana a vencer a mais famosa regata do mundo, e sucede no palmarés aos chineses do Dongfeng, que triunfaram em 2017.
A celebrar os 50 anos desde o nascimento em 1973, a Ocean Race, a mais difícil prova de circum-navegação à vela por equipas, mudou este ano de formato e colocou duas classes em competição.
As embarcações da classe IMOCA 60 cumpriram sete etapas até junho, enquanto as da classe VO65, na qual competiu o barco português ‘Race for the Planet’, da Mirpuri-Trifork Racing Team, disputaram três etapas.
A classe VO65 foi ganha pelo barco polaco WindWhisper Racing Tean, tendo o Mirpuri-Trifork Racing Team, terminado em quinto.
AO (SYRS) // MO