Os dois meios de comunicação tiveram acesso a uma base de dados da Federação Internacional de Atletismo, com os resultados de 12 mil análises ao sangue de 5 mil atletas. Entre 2001 e 2012, as análises de 800 atletas revelaram valores “altamente suspeitos”. A maioria diz respeito a provas de maior duração – dos 800 metros até à maratona. Em causa estão 154 medalhas, incluindo 55 de ouro.
A Agência Mundial Anti-Doping já se declarou “muito alarmada com estes resultados que, considera, perturbam o mundo do atletismo.
De acordo com a reportagem e o documentário, a Rússia e o Quénia são os dois países com maior número de atletas com resultados suspeitos entre 2001 e 2012: 80% do total de medalhas russas e 18 medalhas quenianas.