É um dos sucessos editoriais internacionais do momento, tem quatro livros traduzidos em português, e porém, ninguém sabe quem ela é. A identidade de Elena Ferrante, autora de ‘História de Quem Vai e de Quem Fica’ – o terceiro livro de uma tetralogia que chegou agora às bancas portuguesas – permanece um mistério.
Escreve sobre cinco décadas de vida de duas amigas, desde os tempos de escola até aos dias da maturidade, em que cada uma seguiu caminhos diferentes: Lina permanece presa no meio humilde, Lenú ascendeu à média burguesia letrada de uma Itália em convulsão.
O seu cenário de eleição é Nápoles, de onde se pensa que seja, e pouco mais se sabe sobre ela. Terá estudado literatura, crê-se, gosta da escrita tchekoviana e de Jane Austen. Alvitra-se que foi casada, que tem filhos, que talvez tenha vivido na Grécia. Uma certeza: escreve desde 1991, altura em que publicou o primeiro romance, L’Amore Molesto/Um Estranho Amor.