“Uma das coisas que Siza Vieira (o outro arquiteto português vencedor do Pritzker) diz é que a primeira condição para ganhar prémios é não pensar neles. E, portanto, eu nunca esperei ganhar o Pritzker”, disse Souto de Moura, em conferência de imprensa, num hotel de Lisboa, na segunda-feira à noite.
“Se mo deram a mim, não é por ser excecional. Eu adivinho que, com a crise internacional, a crise económica, os arquitetos excecionais não vão ter grande futuro, porque acabou um certo estrelato na arquitetura”, disse.