- A VISÃO publicou um artigo na edição nº 1.480, do dia 15.07.2021, com o título de 1ª página «MARCO GALINHA: AS LIGAÇÕES E AS POLÉMICAS DO NOVO PATRÃO DOS MÉDIA», e o título na pág. 44 «A OUTRA FACE DO “TUBARÃO” GALINHA», relatando em lead ainda o seguinte: «Família e negócios cruzam a Rússia e os EUA. Dá-se com oligarcas, congressistas, ex-espiões e advogados citados em casos de lavagem de dinheiro. Reativou ligações e nomes do tempo de Sócrates e quer mais espaço para o Chega na informação da Global Media. “Patrão” do Grupo Bel e novo “tubarão” dos “média”, é contestado e acusado de ingerências editoriais. Em que águas se move Marco Galinha?», artigo que foi igualmente publicado, nos mesmos termos e formato, no site on-line da VISÃO.
- No referido artigo dava-se conta de que Marco Galinha teria sugerido o nome de Nuno Afonso, então vice-presidente do Chega, para colunista de um dos órgãos de comunicação do Grupo Global Media, e que a entrada de Marco Galinha no capital desta empresa teria sido assessorada por José Almeida Ribeiro, antigo quadro dos serviços secretos e ex-secretário de Estado Adjunto de José Sócrates.
- Era também feita no artigo uma descrição de situações que envolveriam uma empresa e um advogado norte americano – a “Corporate Maintenance Services” e o advogado Nicholas Stanham –a casos relacionados com branqueamento de capitais, fraude bancária e redes de narcotráfico, sugerindo-se ainda a «presença da oligarquia próxima do Kremlin nos negócios de Marco Galinha».
- Embora nunca tivesse sido essa a sua intenção, e o artigo tenha sido publicado com base em informações e fontes contactadas, a VISÃO admite que as referências, o ênfase e destaque que foram dados ao passado e percurso profissional de algumas pessoas referidas no artigo, com as quais Marco Galinha teria eventualmente ligações pessoais, familiares e/ou profissionais, ou que até desconhecerá,, bem como as alusões a pouca transparência e de que este se moveria de acordo com uma agenda política, podem ter criado dúvidas sobre o seu perfil junto do publico leitor. As mesmas podem ainda ter provocado incómodos de natureza pessoal, familiar e profissional, prejuízos e uma imagem negativa de Marco Galinha e das suas empresas, tendo em conta que este pretendeu apenas instituir nos órgãos de comunicação do Grupo Global Media novas regras de compliance que visavam determinar a gratuitidade das colaborações prestadas por Pessoas Politicamente Expostas.
- Por tais razões, a VISÃO reconhece estas circunstâncias, admitindo que Marco Galinha e as suas empresas possam ter-se considerado ofendidos pelo artigo jornalístico em causa, dando-se expressa nota de que nunca foi intenção da revista pôr em causa a honorabilidade, a imagem pública e o bom-nome de Marco Galinha ou das suas empresas, pelo que lamenta o sucedido e lhes presta os presentes esclarecimentos.
