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Entre inscritos nos Centro de Emprego e os que, desiludidos, nem a isso se prestam, podemos contabilizar um número de quase 800 mil portugueses sem emprego e, destes, um número indeterminado sem receber qualquer ajuda do Estado o que não deixa de ser ainda mais grave porque, no fundo, temos o Estado português a eximir-se das suas responsabilidades morais, éticas e constitucionais, deixando uma larga faixa da população na mais degradante miséria e indigência e, isto, num país europeu, membro da União Europeia e da moeda única.
Do mesmo modo, e apesar de os desempregados serem em número superior aos votantes de alguns dos partidos representados na Assembleia da República nunca, uma única decisão que lhes afecte, directamente, seja o rendimento disponível sejam os direitos adquiridos e constitucionalmente garantidos, foi objecto de discussão ou de auscultação aos interessados e, o pior, é que todas as decisões que têm sido tomadas no último ano e meio, nenhuma em caso algum os beneficiou pelo contrário, todas essas decisões arbitrárias assumidas em seu nome mas nas suas costas apenas tiveram como resultado criar-lhes um grau cada vez maior de pobreza e exclusão social.
E tudo isto quando, durante o mesmo período, nunca regalias e um conjunto de benesses foram sequer tocadas quanto mais eliminadas dos altos cargos como Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministros, Secretários de Estado, Presidente da Assembleia da República e Deputados todos os suplementos que acrescem ao ordenado base não foram eliminados ou sequer reduzidos mais do que os famigerados 5% ao contrário das agressivas medidas de aumentos de impostos, redução de vencimentos nos escalões inferiores da função pública, redução das indemnizações e embaratecimento dos despedimentos e as restrições e os cortes cegos nas prestações sociais e nos apoios sociais aos desempregados e aos mais pobres.
E tudo isto sem que um universo de quase 800 mil portugueses que, afinal, se podem caracterizar como a terceira força política do país com um peso eleitoral muito superior a três dos cinco partidos representados na AR, fossem ouvidos na elaboração de políticas que lhes dizem directamente respeito e pelas quais têm vindo a ser violentamente atacados.
Por isto, e porque é de elementar bom senso que este elevado número de portugueses não possa ser excluído da sua representação enquanto cidadãos e confinados ao simples gesto de colocar numa urna um boletim de voto a cada quatro anos e, para mais, perante a desfaçatez e a mentira descarada das proposta irrealista com que aklguns partidos se apresentam apenas para, pela demagogia e a omissão terem assento em São Bento, no próximo dia 15 de Outubro, das 15H00 às 18H00 realiza-se no auditório da Junta de Freguesia de Alcochete o “FÓRUM NACIONAL DE DESEMPREGADOS PELA CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO CÍVICA”, se estás desempregado, se andas a tentar entrar no mercado de trabalho e deparas com imensas barreiras para conseguires o teu primeiro emprego, se tem um trabalho precário e não podes organizar a tua vida porque não sabes o que te espera amanhã em termos de estabilidade de emprego, não hesites e marca presença neste Fórum onde queremos debater, com seriedade, os problemas que afligem uns largos milhares de portugueses e, como vaticina o Banco de Portugal, em 2012 vai continuar a aumentar este flagelo que já faz mais vitimas do que 13 anos de Guerra Colonial.
Por isso esperamos a presença do maior número de desempregados, de desempregados de longa duração ou de jovens que estão a entrar no mercado de trabalho para, em conjunto, analisarmos:
1 – A situação social, económica e política dos milhares de desempregados portugueses;
2 – As diferentes políticas e condições que lhes são dadas pelo governo da república;
3 – Formas de lutar contra a exclusão a que são votados;
4 – Eleição de uma comissão que promova a elaboração de uma reunião mais alargada para se discutir a constituição de um movimento que dê voz e presença em sede da concertação social dos milhares de desempregados para que, com a sua presença todas as iniciativas legislativas sejam por si defendidas e acordadas.
Para mais informações podem contactar pelo correio electrónico a Comissão Organizadora do Fórum jc-coelho@iol.pt
Contamos contigo até porque só unindo esforços podemos fazer valer os nossos direitos e criar condições para um futuro melhor para todos.