salazar fez da província portuguesa a expressão máxima do imobilismo. a democracia introduziu algumas alterações importantes. pode mesmo dizer-se que se a educação (pela massificação com perda de qualidade do ensino) e a justiça (com a morosidade e ineficiência) são os pontos fracos da democracia (mesmo em comparação com o anterior regime), o poder local (pesem todas as fragilidades e alguma corrupção impune) é uma montra positiva do portugal pós-abril pela política de proximidade e responsabilidade mais directa da sua governação. no entanto, na área da cultura – em que a província nos últimos 10 a 15 anos tem dados importantíssimos saltos qualitativos e a que o próprio poder autárquico vai emprestando crescente atenção – a intelectualidade democrática permanece com a atitude salazarenga, convicta de que o que existe é só o que se passa em lisboa (às vezes condescendendo com o porto) ou no que de lisboa se “exporta” para a província. e já não é, de facto assim. embora o “jl” e outros o não vejam… é pena. pena e triste: na campa de santa comba o ditador deve rir-se: continua interiorizado na cabeça mesmo dos que o combateram!…
a província não existe?
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