Por: Marta Assis
A palavra vem do grego, língua na qual“filos” significa amar e “fobia” significa medo, e é atribuída a pessoas que sentem um medo extremo e irracional de se apaixonar por alguém. Ao contrário de outras fobias como agorafobia e fobia social, a filofobia não está contemplada no Manual de Doenças Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, o que dificulta o diagnóstico de quem sofre do problema. De acordo com o site Medical News Today, “os médicos não sabem ao certo quantas pessoas vivem com filofobia, uma vez que o termo não consta nos dicionários médicos”. Porém, já se conhecem muitos detalhes sobre a mesma.
Alguns dos sintomas passam pelo isolamento social, por evitar qualquer hipótese de ter uma relação com alguém ou por suprimir os próprios sentimentos. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas é normal que indivíduos que sofram de filofobia experienciem também tonturas, náuseas, falta de ar, ataques de pânico, sudorese e palpitações.
Na origem desta fobia podem estar relações tóxicas do passado marcadas por abuso físico e/ou emocional, casos de abandono na infância ou, por exemplo, divórcios. Sabe-se também que indivíduos filofóbicos têm medo de que a dor que experienciaram no passado se volte a repetir, assim, ao evitarem relacionamentos, evitam a dor. O medo da rejeição, o medo de que o relacionamento não vá funcionar, ou medo de perder o controlo das emoções também caracterizam pessoas com este problema.
Outras curiosidades sobre fobias:
- A afefobia caracteriza-se pelo medo exagerado de ser tocado;
- A gamofobia é o medo de compromissos sérios, nomeadamente o medo de casar;
- A filemafobia traduz-se pelo medo irracional e excessivo de beijar e de ser beijado por alguém.