Considerada líder no desenvolvimento de baterias para veículos elétricos, a empresa Toyota Motor anunciou, nesta terça-feira, dia 7 de setembro , que pretende desenvolver e fornecer baterias. Esta estratégia vem no sentido de reduzir o custo das suas baterias até 30% ou mais e, consequentemente, liderar a tecnologia automóvel nas próximas décadas .
Relativamente ao próximo modelo SUV compacto da gama, Masahiko Maeda, diretor de tecnologia garantiu num briefing que a empresa “pretende melhorar o consumo de energia, que é um indicador da quantidade de eletricidade usada por quilômetro, em 30%, começando com o Toyota bZ4X”.
A empresa, pioneira de veículos híbridos, aposta agora em força na sua gama totalmente elétrica e na produção em massa de baterias em estado sólido – em que fluido eletrolítico é substituído por um sólido, uma tecnologia que recebeu contributo da investigadora portuguesa Maria Helena Braga – já que estas fornecem mais energia, carregam os automóveis mais rapidamente e são menos propensas a pegar fogo.
A empresa irá fazer um investimento de 13.5 mil milhões de dólares até 2030 e irá apostar em materiais usados, com foco na forma como as células são estruturadas.
Apresentado o desafio de curta vida dessas células, Maeda afrmou que a meta de começar a produzir as baterias em meados de 2020 teve de ser adiada. Maeda afirmou que “ainda estamos à procura dos melhores materiais para usar”, afirmou. A Toyota deparou-se ainda com mais obstáculos na produção das baterias em estado sólido, tais como o custo elevado e o facto de estarem mais sujeitas a racharem quando se expandem e contraem durante o uso.