1. Lisboa Crossing
Durante 13 dias, os performers Laurent Boijeot e Sébastien Renauld, acompanhados pelo fotógrafo Clément Martin, vão viver na rua, entre o Campo Pequeno e o Largo das Galinheiras. Ao ritmo de 500 metros por dia, os três artistas vão mudando a mobília de lugar (duas camas de casal, duas mesas e oito cadeiras). Nesta sexta, 9, vão estar na Rua Alexandre Ferreira, junto à Associação Inválidos do Comércio. A ideia desta performance, em estreia em Portugal, é confrontar (e provocar) os passantes com a ocupação do espaço público, convidando-os a participar nesta iniciativa. até 11 set > várias ruas, entre o Campo Pequeno e o Largo das Galinheiras
2. Cineteatro a Céu Aberto
Ao espreitarem para dentro do antigo Cine-Estrela, no Campo das Amoreiras, os responsáveis pelo Festival Todos encontraram um ecrã a funcionar, entre bilhetes e antigas bobinas. E descobriram o lugar ideal para exibir três filmes que passaram pela tela deste “cinema piolho”, encerrado nos finais dos anos 80: depois de Viva Las Vegas, de Roy Rowland (exibido dia 3), seguem-se Umrao Jaan, de J.P. Dutta (10 set, sáb), e O Ás Vale Mais, um western spaghetti com Bud Spencer e Terence Hill (11 set, dom). Às sessões de cinema, às 20h30, junta-se o espetáculo de teatro A Céu Aberto, de Raquel Belchior, que relembrará algumas histórias do passado. Campo das Amoreiras, junto ao restaurante Dona Mimi > 10, 11 set, 20h30 > €3
3. Não Existem Cabeças Bicudas
Em Os Cabeças Redondas e Os Cabeças Bicudas, Bertolt Brecht imaginou um povoado, onde um tirano ascende ao poder e que, para desviar as atenções da crise económica, invoca uma divisão do povo de acordo com a forma das suas cabeças. A partir do texto de 1933, a atriz e encenadora Joana Brito Silva construiu um espetáculo com a participação de jovens da freguesia de Santa Clara e idosos do Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca. Não Existem Cabeças Bicudas propõe um debate sobre as condições de vida naquela freguesia de Lisboa. Quinta Alegre > Campo das Amoreiras, 93 > 9-11 set, 15h > €3
4. Circo
O programa do festival contempla duas apresentações circenses, com temáticas e ideias distintas, no fim de semana de 10 e 11 de setembro. Em Rêverie, que nasce de uma residência dos artistas Thomas Guérineau e Markus Vikse em Moçambique, o público do Todos pode assistir a um espetáculo contemporâneo, construído com adereços simples mas de uma grande beleza poética. Já Violeta, vencedor do Prémio Zirkólica de Circo, é um espetáculo tradicional, muito festivo, pensado para toda a família. Rêverie > Escola Básica das Galinheiras > 10-11 set, sáb 16h30, dom 16h > €3 > Violeta > Campo das Amoreiras > 11 set, dom 16h > €3
5. Orquestra Todos e Selma Uamusse
É no Largo das Galinheiras que vai decorrer, no próximo domingo, dia 11, o concerto grátis que junta em palco a Orquestra Todos, dirigida por Carlos Garcia, com a cantora moçambicana Selma Uamusse. Durante uma hora, vamos poder ouvir (e dançar!) um repertório que nos levará a viajar por várias latitudes e culturas, através de músicas tradicionais mas também de composições originais dos intérpretes. Lg. das Galinheiras > 11 set, dom 18h > grátis
6. Visitas guiadas
A paisagem, ainda marcada pela ruralidade e onde existem uma igreja quinhentista e uma quinta de recreio do século XVIII, faz desta freguesia um dos lugares mais surpreendentes de Lisboa. No próximo fim de semana, dias 10 e 11, da parte da manhã, vão decorrer três visitas guiadas gratuitas. Dois dos itinerários dão a conhecer o palacete da Quinta Alegre e a Charneca do Lumiar. Já no passeio À Descoberta das Galinheiras revela-se a história deste bairro habitado por uma grande diversidade de culturas. 10-11 set, sáb-dom 11h > grátis > duração 1h30 > Inscrição: festival.todos.reservas@gmail.com ou T. 93 600 3773
7. Provar o mundo
É à mesa que se estabelecem laços afetivos e que o orgulho de muitos imigrantes na sua terra natal se manifesta através da comida. No Festival Todos, nos dias 10 e 11, a gastronomia estará presente em dois momentos. Em Sabores de Felicidade, a mesa vai encher-se à hora do almoço com pratos apetitosos e de substância, da cachupa de Cabo Verde à feijoada à brasileira, numa partilha comunitária. Já nas Mesas de Paz, haverá sugestões de várias partes do mundo, como Síria, Venezuela ou Japão, para comer à mão, a partir das 15h, no Jardim do Campo das Amoreiras. Sabores de Felicidade > 10 set, sáb 13h, Lg. das Galinheiras (grátis); 11 set, dom 13h, Jardim do Campo Grande (ronda os €4) > Mesas de Paz > Jardim do Campo das Amoreiras > 10-11 set, sáb-dom a partir de 15h