1. Cabanas no Rio, Comporta
As casas de madeira, projeto da dupla de arquitetos Aires Mateus, são “o lugar ideal para ler, sonhar acordado, para não fazer nada e abraçar alegremente o direito à preguiça.” Ali, aponta Philippe Vergne, “quase nada é quase demasiado. É uma fuga ao infocalypse [apocalipse da informação].”
2.”Teaching to Transgress: Education as the Practice of Freedom”, de bell hooks
O livro, da escritora e ativista norte-americana Gloria Jean Watkins, conhecida pelo pseudónimo bell hooks, “guia o leitor através do processo de aprendizagem, de como aprender sem preconceitos, sem limites”. “É um desafio diário. Tal como o ioga ou a meditação, deve ser um exercício de todos os dias.”
3. Day’s End, Nova Iorque
“É um dos monumentos mais relevantes do nosso tempo. Um edifício erguido sem paredes, o fantasma de um lugar ainda por vir”, diz, sobre a obra de arte pública do artista norte-americano David Hammons, inaugurada em maio de 2021, junto ao Hudson River Park, em Manhattan. “A visão de até onde o olhar pode ir.”
4. Mérida, em Yucatan, México
Um dos destinos que não esquece é a capital da península de Yucatan. “Caminhar sem destino na cidade de Mérida é uma fonte perpétua de inspiração visual. Em cada esquina, há soluções criativas, esculturas involuntárias. A organização urbana aos pés das pirâmides maias.”
5. Rei Kawakubo
Elege “a subversão silenciosa” da criadora japonesa, fundadora da marca Comme des Garçons, pela “arquitetura das lojas, pelo design gráfico e a alta-costura”. “O trabalho de Rei Kawakubo é sobre olhar, tocar, cheirar, sobre a compreensão do nosso mundo. É mais do que moda. É um ethos.”
6. A Árvore da Vida, de Terrence Malik
Graciosidade, emoções, frustração, a vida e as suas disrupções, 24 frames por segundo. Assim descreve o filme do realizador norte-americano. “Hesitei em escolher Willy Wonka & The Chocolate Factory, com Gene Wilder…”