1. Cassete Slo-fi Vol. 1 Oferecida no Natal pelo próprio músico, Slow J, tornou-se um dos seus objetos favoritos. “Há muito que não se trocam estes objetos, e o título é mesmo bom, faz-nos pensar nestes tempos.”
2. Rádio
O rádio Sony, comprado no último ano da faculdade, é companhia em todos os ateliers e cidades onde tem trabalhado e vivido. “Está velhinho e cansado; o leitor de CD soluça e o de cassetes parou em 2007. Mas a antena de rádio funciona bem e, em tempos de confinamento, é o meu ponto favorito para receber informação do mundo”.
3. Disco A Sul, de Ricardo Pinto Quinteto
Gosta muito de jazz norte-americano mas também de jazz português. Nos últimos tempos, anda a ouvir o disco A Sul, do trompetista Ricardo Pinto e o seu quinteto, “uma composição de um amigo e companheiro de estudo na pintura”.
4. Bazofo & Dentu Zona
É no Instagram que vê o que está a acontecer em Lisboa. “Numa altura em que as ferramentas digitais são importantes para estarmos juntos”, destaca a Bazofo & Dentu Zona, na Cova da Moura. “Além de marca de roupa sustentável [a Bazofo], é loja, atelier de serigrafia, livraria e espaço cultural, e um ponto geográfico importante na estética de Cabo Verde.”
5. Câmera Lúcida “É o livro que estou a ler agora e que me acompanha, por vezes, também quando pinto. É poesia. Fala do ato de esperar e do ato de viver, do presente e da verdade.”
6. Kind of Blue, de Miles Davis
“A estética afrofuturista deste álbum da época dourada do jazz norte-americano influencia bastante a minha pintura. É o único vinil no atelier e continua à espera de eu ter paciência para montar um não muito complicado sistema de som para o ouvir.”