Respeitar as origens e o produto, provar o que se cozinha e espreitar outras culturas foram alguns dos conselhos que Elena Arzak, 46 anos, responsável pela cozinha do restaurante espanhol Arzak, em San Sebastián, com três Estrelas Michelin. Falou da evolução, da criatividade e da inovação na cozinha, ao final da tarde desta quarta-feira, 13, no Auditório do Peixe em Lisboa, no Pátio da Galé, em Lisboa, acompanhada por Igor Zalakain, subchefe do restaurante Arzak, Ana Moura, antiga estagiária de Elena Arzak e atual chefe do Cave 23, no Hotel Torel Palace, em Lisboa, e André Magalhães, da Taberna da Rua das Flores.
A Lisboa, Elena Arzak trouxe fotografias, vídeos e receitas. Ali se cozinharam três pratos da ementa do Arzak: um à base de kokotchas de pescada em folha de bambu com amêndoas, outro com peixe bonito, frutos e fruta, e uma cavala com batata morada. “É preciso manter as nossas raízes e identidade, não esquecendo a globalização e a criatividade”, defendeu Elena Arzak, filha do chefe Juan Mari Arzak. E terminou com uma reflexão: “O mundo está a mudar, a gastronomia está a mudar. E os cozinheiros? É preciso repensar, reciclar e rejuvencer a cozinha como fonte de conhecimento.”