Do número total de casos positivos detetados, pelo menos 5.717 (42%) permanecem hospitalizados e 774 pessoas estão gravemente doentes em unidades de cuidados intensivos, enquanto 1.081 (7,9%) já tiveram alta estando considerados como curados da doença.
O chefe do Governo, o socialista Pedro Sánchez, advertiu hoje numa sessão parlamentar com muito poucos deputados que “a parte mais difícil [da pandemia] ainda está para vir”.
Por seu lado o diretor do Centro de Coordenação de Alerta e Emergência Sanitária, Fernando Simón, reconheceu que há problemas de recursos em termos de equipamentos de proteção pessoal para profissionais de saúde, mas mostrou-se confiante de que haverá material suficiente nos próximos dias.
Simón explicou que muitos hospitais “estão a sofrer problemas para continuar a fornecer alguns recursos básicos de proteção pessoal”, algo que “está a ser resolvido hoje”.
A comunidade autónoma de Madrid é a que mais casos tem, seguida da Catalunha.
O primeiro-ministro espanhol anunciou na terça-feira um pacote de medidas tomadas no quadro do atual “estado de emergência’ em que serão mobilizados 200 mil milhões de euros, quase 20% do PIB, para combater os efeitos económicos e sociais no país da pandemia de Covid-19 causada pelo novo coronavírus.
A Espanha é um dos países mais atingidos com a pandemia Covid-19 que já infetou em todo o mundo mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 558 mortes (13.716 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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