Já são conhecidos os vencedores da iniciativa «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?». A grande festa na Fundação Calouste Gulbenkian está quase a terminar.
O grande vencedor do 1.º ciclo foi o «Não Abras Este Livro», de Andy Lee, com uma percentagem de 13,9%. No segundo lugar ficou o livro «O Diário de um Banana 1», de Jeff Kinney, com 13,5%, e em terceiro lugar ficou «O Cuquedo», de Clara Cunha, com 9,3%.
No 2.º ciclo, três autores britânicos saíram vencedores: «Avozinha Gângster», de David Walliams, é o vencedor, com 16,2%; «Harry Potter e a Pedra Filosofal», de J. K. Rowling, ficou em segundo lugar, com 8% dos votos, e «Harry Potter e a Câmara dos Segredosl», da mesma autora, ficou em 3º lugar, com 7,3%.
No 3º ciclo, o vencedor é o livro «Harry Potter e a Pedra Filosofal», de J. K. Rowling, e em segundo e terceiro lugar ficaram duas obras inspiradas em histórias reais: «O Diário de Anne Frank», de Anne Frank, com 14,4%, e «O Rapaz do Pijama às Riscas», de John Boyne, com 12,6% dos votos.
No ensino secundário, que participa pela primeira vez no projeto, os vencedores foram «A Culpa é das Estrelas», de John Green, em primeiro lugar, com 20,6% dos votos, seguido de «A Rapariga que Roubava Livros», de Markus Zusak, com 16,2%,, e «O Diário de Anne Frank», de Anne Frank, com 14,1% dos votos.
«Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?», contou com os votos de 78 382 alunos. O ciclo onde a participação foi maior foi no primeiro ciclo, com mais de 33 mil votos.
O número de votos nulos ou brancos, em todos os ciclos, é relativamente baixo, o que indica que quem vota sabe muito bem qual é o seu livro favorito:
Participaram na votação, que se realizou a 15 de março, 473 escolas, uma das quais em Angola, outra em Moçambique e duas em França. Neste mapa está assinalada a localização das escolas portuguesas.
Realizada este ano pela terceira vez, esta iniciativa, organizada pela VISÃO Junior e pela Rede de Bibliotecas Escolares, tem aumentado sempre o número de participantes.
Os livros que vão a votos são escolhidos pelos próprios alunos, numa espécie de eleições primárias em que mais de 22 mil pessoas apresentaram, de forma absolutamente espontânea e livre, o seu livro candidato, fosse ficção, banda desenhada, poesia ou teatro.