Eça de Queirós
O caso entre Eça e o Parlamento, e viceversa
O Supremo Tribunal Administrativo decidiu, por unanimidade, a 25 de janeiro, recusar provimento ao recurso de seis dos 21 bisnetos de Eça de Queirós que pretendiam impedir a ida do corpo do escritor (que esteve marcada para 23 de setembro último) para o Panteão Nacional – homenagem decidida, também por unanimidade, pela Assembleia da República. Assim se encerrou um processo desencadeado pela atitude daqueles bisnetos (minoritários...), esperando-se agora a marcação de nova data para a cerimónia. Neste texto, o autor, presidente da Assembleia da República – ex ministro da Educação, da Cultura, da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, sociólogo, prof. catedrático da Fac. de Economia da Un. do Porto – escreve sobre o “caso” e, mais, sobre o enorme romancista
Palacete Valdemouro: De residência da família de Eça de Queirós a hotel de luxo
Em Aveiro, perto da ria, o edifício oitocentista resistiu ao tempo e é agora um hotel. Tem o charme de Eça, a irreverência de Vhils e a mão de Rui Paula
"O Crime do Padre Amaro", na RTP1: Maldito pecado
Incursão de Leonel Vieira por um clássico da literatura portuguesa, numa minissérie dramática que continua a questionar religião, poder político e conflitos humanos. "O Crime do Padre Amaro" estreia-se nesta segunda, 16, na RTP1
A vida e obra de Eça de Queiroz, o génio da escrita, na edição especial VISÃO Biografia
Recordar um escritor maior da língua portuguesa numa edição de colecionador, já nas bancas
«Os Maias», de Eça de Queirós
A obra-prima de Eça de Queirós acompanha a família Maia ao longo de três gerações, com especial ênfase na terceira geração e no romance incestuoso que dela surge, entre os irmãos Carlos da Maia e Maria Eduarda. Recheado de um humor ora fino ora satírico, a obra faz também uma crítica política e cultural ao Portugal oitocentista e à burguesia lisboeta.
O Primo Basílio, em bailado
Nesta sua crónica, o grande queirosiano comenta a adaptação de O Primo Basílio ao bailado, por Fernando Duarte
Jantares Queirosianos: Celebrar Eça de Queirós à mesa na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa
A pretexto da exposição Tudo o Que Tenho no Saco. Eça e Os Maias, a Fundação Calouste Gulbenkian organiza os Jantares Queirosianos, preparados pelo chefe Miguel Castro e Silva. O próximo acontece já na terça-feira, 15, para um máximo de 25 pessoas
Carta ao aluno que não lê "Os Maias"
O escritor Afonso Reis Cabral, trineto de Eça de Queirós, escreveu para a VISÃO uma carta aos estudantes sobre o "calhamaço" publicado há 130 anos e ensinado nas nossas escolas. "Vês como respira? Como precisa de ti para sobreviver?"
Um saco cheio para abrir: O espólio pessoal de Eça de Queirós numa exposição inédita, em Lisboa
A Fundação Calouste Gulbenkian celebra os 130 anos do “monumento nacional” literário com a exposição Tudo o que Tenho no Saco, Eça e os Maias, que inclui peças nunca antes saídas da Casa de Tormes. Para ver até fevereiro, em Lisboa
Restaurante de Tormes, em Baião: Eça, agora
Ementa baseada nas múltiplas referências gastronómicas que Eça de Queirós espalhou pelas suas obras. A opinião do crítico gastronómico da VISÃO Se7e, Manuel Gonçalves da Silva, sobre o Restaurante de Tormes, em Baião
Camilo e o aperto nos gorgomilos
A história é conhecida, mas vale a pena relembrá-la. Camilo Castelo Branco conheceu Ana Plácido, a sua “paixão fatal”, por 1850, aqui no Porto
Maria Filomena Mónica sobre 'A Mulher de Trinta Anos'
“Balzac também achava que o adultério era o maior pecado de uma mulher”, diz a escritora sobre o livro que é oferecido com a VISÃO desta semana, no âmbito do projeto Ler Faz Bem
7 novos livros que vale a pena procurar na Feira do Livro de Lisboa
Poemas, romances, banda desenhada e um guia dos melhores percursos de trekking em Portugal. De J.M. Coetze a José Eduardo Agualusa, a Alice Vieira ou a Eça de Queiroz, 7 sugestões de livros que vale a pena procurar na Feira do Livro de Lisboa
A morte da imperatriz
O centenário Grande Hotel do Porto, na rua de Santa Catarina, é, sem sombra de dúvida, uma lenda
O João do Buraco
Falamos de um estabelecimento que na segunda metade do século XIX era, no Porto, dos mais procurados por quantos vinham à cidade, lisboetas incluídos
Fazer exercício também dá "músculo" ao cérebro
Haverá alguma área da saúde em que o exercício físico não dê um contributo positivo? Até ver, ainda não. E é cada vez mais evidente, do ponto de vista científico, que mexer-se desenvolve um número maior de neurónios e de ligações entre eles
Rafael Bordalo Pinheiro: Perfil de um português genial
Foi o inventor do Zé-Povinho, mas também jornalista da gravura, folhetinista do lápis, cronista gráfico, ceramista falido, cartoonista antes do tempo. Aguerrido republicano, ferozmente anticlerical, patrioticamente antibritânico, pelas suas pioneiras caricaturas satíricas se podem seguir todos os 35 dos convulsionados anos no final do século XIX, em Portugal. Nos 170 anos do seu nascimento, a VISÃO recorda um dos mais saudados e amados lisboetas da época: Rafael Bordalo Pinheiro. Tão destemido quanto temido, tão provocador quanto carinhoso. Um humorista que soube rir dos outros – tanto quanto de si próprio
O "bibliotecário" que toma conta da mais pequena biblioteca do país
Na Quinta das Conchas, em Lisboa, há uma pequena biblioteca ao ar livre que aguarda pelos leitores. Joaquim Sequeira, 57 anos, é o bibliotecário de serviço
A Cidade e as Serras
Eça antevia que a técnica e o progresso eram, no fundo, mais vazios do que as promessas de um novo mundo que vaticinavam.