Opinião

Lapidaram-nos

Os Tribunais falam por nós, em nosso nome, explicava mais acima. Com a devida vénia, que é nenhuma, o Juiz Neto de Moura e a Juíza Maria Luísa Arantes não falaram em nosso nome. Falaram em nome da opressão histórica e atual a que nós, mulheres, estamos sujeitas

Conselho da Magistratura abre processo disciplinar a juízes de acórdao polémico
Sociedade

O juiz da polémica: "Fui educado segundo os cânones da religião católica"

Joaquim Neto de Moura, que cita a Bíblia e Código Penal de 1886 numa sentença sobre violência doméstica, já foi seminarista e mais tarde comunista

O corno, o garanhão, a adúltera e o Portugal que ainda temos
Pós-verdades

O corno, o garanhão, a adúltera e o Portugal que ainda temos

Esta tragédia passou-se obviamente no século passado, porque graças a Deus (a quem mais?) seria impossível ocorrer no Portugal de hoje. Certo?

O corno, o garanhão, a adúltera e o Portugal que ainda temos
Sociedade

O que diz o acórdão de que toda a gente fala

No acórdão é invocada a Bíblia, o Código Penal de 1886 e até civilizações que punem o adultério com pena de morte, para justificar a violência cometida contra a mulher "adúltera"