António-Pedro Vasconcelos

Morreu em março, em Lisboa, a poucos dias do 85º aniversário. Nome central no cinema português, batalhou por uma ligação deste ao grande público. Conseguiu grandes sucessos de bilheteira em filmes como "O Lugar do Morto" (1984), "Jaime" (1999) e "Call Girl" (2007). Homem de causas (a TAP, a recusa do Acordo Ortográfico, a RTP, o Benfica...), não fugia a uma boa polémica

António-Pedro Vasconcelos completaria 85 anos no próximo domingo, 10 de março. Morreu hoje, em Lisboa, e ficará para sempre como um nome central na história do cinema português. Na última grande entrevista que deu à VISÃO, em 2018, a propósito do seu filme Parque Mayer, falava de temas bem atuais. "O importante é sublinhar que a democracia, a liberdade e a paz não são dados adquiridos. É facílimo isto mudar!", alertava. Recorde as suas palavras

O cineasta português, autor de filmes como "O Lugar do Morto" e "Os Imortais", morreu em Lisboa, aos 84 anos, comunicou a família

O realizador António-Pedro Vasconcelos disse hoje à agência Lusa que fez o filme "Os Imortais" (2003) a pensar em Nicolau Breyner, hoje falecido, aos 75 anos, "porque era um ator único".

Estreia-se hoje à noite na RTP1 o documentário A Arte Elétrica em Portugal, baseado numa ideia de António-Pedro Vasconcelos. Nele contam-se as estórias do rock em Portugal, desde os anos 1960, dando voz aos seus protagonistas. Ainda se lembra de Lena d´Água, do Quarteto 1111 ou de Vítor Gomes?