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A Árvore da Vida contada às crianças
Bestas do Sul Selvagem abusa de um filosofia barata e frágil, que se desfaz ao primeiro impacto racional com os subterfúgios demagógicos e armadilhas lamechas que só apanham ou comovem os mais ingénuos. Por um lado, é uma espécie de A Árvore da Vida contado às crianças, ou um Papalagui 'made in' Luisiana. Mas é infantil apenas no mau sentido
A teia do gelo: Se cá nevasse...
Este não é o mainstream português - o mainstream português, se tal coisa existisse, é Tabu, do Miguel Gomes. Este é apenas um filme à americana que nenhum americano toleraria.
I'm Still Here: Que Fazer com este filme?
Um actor duplamente nomeado ao Óscar convertido em rapper deplorável sobre o qual os assistentes defecam... Para má publicidade não podia ser melhor
O Rei da Evasão DERRAME ÉTICO, ULTRAJE ESTÉTICO
A palavra repulsa poderia ter sido inventada apenas para descrever este filme. Tratar-se-á de uma renúncia ao belo? De uma subversão de clichés? Desconfio que é apenas puro mau gosto. Há um universo gay fabricado, de homens gordos e feios, que se escondem numa floresta para dar uso ao desejos e à luxúria.
DEIXA-ME ENTRAR Aos suecos sugam-lhes o sangue
Em tempo recorde, os americanos vampirizaram um filme de vampiros sueco, sugaram-lhe o sangue, e fizeram um clone. Deixa-me entrar, a segunda longa de Matt Reeves, é decalcada de Deixa-me entrar, o aplaudido filme de Thomas Alfredson, mais coisa menos coisa. Ou melhor, menos coisa.
Para além da vida... e aquém da morte
Os mortos estão vivos, os vivos estão mortos, mas isto não é um filme de zombies, apenas um atentado à inteligência. A não ver
A actriz boazinha
Sandra Bullock cumpriu o feito de, no mesmo ano, acumular os prémios para a melhor e para a pior actriz. Diga-se que apenas um deles foi mal atribuído
Se ele vai para a guerra, deixai-lo ir
Uma história de amor assexuada, nos resquícios de uma América puritana. Ou um filme para Channing Tatum e Amanda Seyfied se mostrarem
Ensaio sobre o Alzheimer
Antes vampiro do que este rebelde de meia tijela, num filme que quer fazer um dois em um: aproveitar a fama fugaz do actor que despedaça os corações das adolescentes e ainda embrulhar tudo numa espécie de nostalgia trágica do 11 de Setembro
Que entre o seguinte...
A contracepção como estrela de cinema, em que o grande vilão é o espermatozóide... Bem a banalidade biológica também não ajuda muito.
O fado da desgraçadinha
Uma desgraça nunca vem só. Em Precious, elas estão como sardinha em lata. Quanto à protagonista, francamente, como se dizia dantes, só lhe falta ser ceguinha