Numa mensagem na rede social Telegram, Volodymyr Zelensky deixou um caderno de encargos para garantir a segurança dos céus do seu país: “Mais sete MIM-104 Patriot ou semelhantes, é o número mínimo de que precisamos. Podem salvar muitas vidas e alterar realmente a situação. Vocês têm isso”.

A publicação acompanhava um vídeo da intervenção do Presidente da Ucrânia hoje numa reunião por videoconferência com os ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e o seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, em que deixou duras críticas à diferença de tratamento em relação a Israel, que no último fim de semana repeliu quase totalmente um ataque do Irão com centenas de ‘drones’ e mísseis balísticos graças aos sistemas anti-mísseis israelitas e apoio de países NATO, sobretudo dos Estados Unidos.

“A diferença na determinação para proteger umas vidas em detrimento de outras é tão estranha, num lado é mais forte, no outro é fraca, num lado os Shahed-139 [‘drones’ iranianos] são abatidos, no outro podem voar livremente e cumprir a sua trajetória de terror”, criticou Zelensky.

O presidente ucraniano acrescentou que “as pessoas têm dignidade igual”.

“Israel não foi deixada sozinha e praticamente a totalidade dos mísseis e ‘drones’ [aeronaves não tripuladas] disparados foi neutralizada”, frisou o chefe de Estado ucraniano.

A ação de vários países da NATO para auxiliar Israel no último fim de semana também “destruiu vários mitos”, advogou Zelensky.

Nomeadamente, o “mito de que as ações da NATO em defesa de um país terceiro envolvem a NATO na guerra”, acrescentando que “no Médio Oriente não foi preciso invocar o Artigo 5.º”.

“A Ucrânia não vos está a pedir para enviarem os vossos soldados”, sublinhou, apontando o dedo à falta de assistência, considerando-a “muito limitada”.

“E ainda aguardamos o apoio dos Estados Unidos… O apoio dos Estados Unidos está a ser questionado há demasiado tempo e isto é tentador para [Vladimir] Putin”, Presidente russo, lamentou na véspera de uma votação no Congresso norte-americano de um pacote de ajuda militar à Ucrânia avaliado em mais de 60 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros).

AFE // PDF

Questionado à margem da inauguração das comemorações do 25 de Abril na Guiné-Bissau, o embaixador Miguel Cruz Silvestre salientou que “há questões técnicas que estão envolvidas” e disse desconhecer o ponto da situação, mas que acredita que, do lado português, é objetivo que este assunto “continue a ser prioritário”, assim como “para as autoridades guineenses”.

Há várias semanas que a RTP e a RDP África não chegam aos espectadores guineenses em sinal aberto, devido a problemas no centro emissor de Nhacra.

A ministra da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Conceição Évora, disse esta semana à Lusa que o problema afeta também emissoras estatais guineenses e outras que emitem a partir deste local.

Segundo explicou, começou por haver uma avaria num transmissor e posteriormente um incêndio destruiu material e equipamento elétrico, obrigando o Governo guineense a repor o mesmo.

A governante adiantou que está a ser feita a aquisição do equipamento fora da Guiné-Bissau e que a retoma das transmissões poderá ocorrer dentro de “uma a duas semanas”, dependendo do tempo que demorar a chegar.

HFI // MLL

Palavras-chave:

Das 16 cotadas que integram o índice PSI, oito ficaram em baixa, seis em alta e duas inalteradas (Sonae e Ibersol).

O BCP registou uma descida de 2,84% para 0,30 euros, após uma subida 5,99% na sessão anterior.

Nas subidas, a Navigator destacou-se ao avançar 3,49% para 4,09 euros.

As principais bolsas europeias terminaram com desempenhos divergentes. Londres subiu 0,24% e Milão 0,12%, mas Frankfurt caiu 0,56%, Madrid 0,33% e Paris encerrou com uma ténue variação negativa de 0,01%.

EO // EA

Palavras-chave:

Segundo a mesma fonte, a reunião deste órgão do partido está marcada para segunda-feira, às 21:00, na sede nacional do PS, em Lisboa.

A Comissão Política convocada pelo secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, vai aprovar a lista de candidatos às eleições europeias de 09 de junho e ainda analisar a situação política.

JF // JPS

“O Presidente [Volodymyr] Zelensky atualizou-nos sobre os desenvolvimentos no conflito, incluindo as necessidades críticas de defesa antiaérea (…), a Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO] mapeou as capacidades existentes em diferentes países e há sistemas que podem ser disponibilizados”, disse Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa, na sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

“Espero anúncios sobre capacidades de defesa antiaérea em breve”, admitiu o representante, no final de uma reunião ministerial do Conselho NATO-Ucrânia, organismo criado há quase um ano para aproximar Kiev da Aliança Atlântica, enquanto a adesão do país à organização ainda não tem um calendário traçado.

O Presidente da Ucrânia reforçou nas últimas semanas o pedido por sistemas de defesa antiaérea por causa das sucessivas investidas de Moscovo com recurso a mísseis e ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) contra infraestruturas civis e militares ucranianas.

A Alemanha anunciou recentemente que vai enviar mais um MIM-104 Patriot para o país invadido pela Rússia há mais de dois anos, mas o secretário-geral da NATO disse que “há outros” sistemas disponíveis.

Jens Stoltenberg também disse esperar “sem demoras” a aprovação do pacote de apoio por parte dos Estados Unidos, já que o Congresso norte-americano deu um sinal nesse sentido.

Está anunciada para sábado uma votação na Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso, de maioria republicana) que poderá ditar o desbloqueamento de um pacote de ajuda no valor de 60 mil milhões de dólares (mais de 56 mil milhões de euros).

Kiev considera essa ajuda como crítica para combater a invasão russa.

AFE // SCA

Os manifestantes, grande parte estudantes, acusaram a polícia de agressões na manifestação, que contou com elementos do movimento ambientalista “Sexta-feira para o Futuro” e que também foi convocada a favor da Palestina.

Em frente à sede da Universidade Federico II foram colocadas faixas com as frases: “A guerra fora das universidades”, “Os fósseis fora da guerra” e ainda contra a petrolífera italiana Eni.

Os manifestantes tentaram aproximar-se do porto para apanharem um ferry para Capri, onde se realiza a reunião dos governantes do grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, tendo a marcha sido repelida pela polícia de choque às portas do cais de Calata Porta di Massa.

Os chefes de diplomacia do G7 reiteraram hoje a sua oposição a uma ofensiva militar israelita em Rafah e instaram Israel a garantir as condições para “resolver a crise humanitária devastadora e crescente” na Faixa de Gaza.

No final de uma reunião de três dias realizada na ilha italiana de Capri, os ministros dos Negócios Estrangeiros do grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE), reconhecem também “o papel crucial desempenhado pelas agências da ONU e por outros atores humanitários na prestação de assistência”, defendendo que deve ser permitido à UNRWA (agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos) desempenhar o seu “papel vital” na resposta humanitária.

Reiterando a forte condenação dos “ataques terroristas perpetrados pelo Hamas e outros grupos terroristas contra Israel” em outubro passado, os ministros do G7 sublinharam que “ao exercer o seu direito de se defender, Israel deve respeitar plenamente o direito internacional, incluindo o direito humanitário internacional”.

PL (ACC) // PDF

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Em declarações aos jornalistas, André Ventura reiterou que o partido irá apresentar, na próxima semana, uma proposta própria que estimou num “alívio fiscal efetivo entre os 750 e os mil milhões de euros” e apelou a que o PS a possa votar, manifestando-se igualmente disponível para aprovar iniciativas de outros partidos.

“Esta é daquelas medidas que não me preocupa que haja coligações positivas ou negativas, estamos a falar dos portugueses ficarem com mais dinheiro na carteira, é-me indiferente quem vote a favor”, disse.

Ainda sem ter reunido o seu grupo parlamentar, Ventura considerou que “o mais provável” será o Chega abster-se na proposta do Governo que será debatida na próxima quarta-feira, mas não excluiu votar a favor.

“Não vai ser o Chega que vai impedir a descida de impostos em Portugal (…) Se o PS votar contra, terá de haver voto favorável, é um cenário que pode acontecer. Muito dificilmente ficará o Chega com o ónus de inviabilizar esta proposta”, disse.

SMA // SF

“Do total de desempregados casados ou em união de facto 10.064 (8,1%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no serviço de emprego, totalizando 5.032 casais desempregados, em março de 2024, o que representa +5,6%, quando comparado com o período homólogo do ano anterior”, refere o IEFP na informação estatística divulgada, com dados relativos a Portugal continental.

Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego, quando tenham dependentes a cargo.

“No final de março de 2024 estavam registados nos serviços de emprego do continente 312.181 desempregados, dos quais 39,9% eram casados ou viviam em situação de união de facto, perfazendo um total de 124.661”, indica ainda o IEFP.

O desemprego registado no continente aumentou 7,2% face ao período homólogo e diminuiu 3,2% em relação ao mês anterior.

Relativamente ao total de desempregados casados ou em situação de união de facto, observa-se um aumento de 4,5% (5.369 desempregados) face a março de 2023 e um decréscimo de 1,9% (-2.359) relativamente a fevereiro.

DF // EA

Uma nova investigação, conduzida por investigadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, revelou que o GPT-4, modelo de linguagem de grande dimensão  (LLM) desenvolvido pela OpenAI, e o quarto da série GPT, mostrou um desempenho quase tão bom como o de oftalmologistas num teste escrito de escolha múltipla.

As perguntas realizadas aos voluntários e a esse modelo foram retiradas de um manual de teste a oftalmologistas em formação e incluíam temas relacionados com problemas oculares, como por exemplo falha de visão ou sensibilidade à luz.

A competir com o modelo de Inteligência Artificial (IA) estavam médicos de diferentes idades e experiências, desde estudantes ainda em formação até aos mais experientes, e a todos foi pedido que realizassem o diagnóstico ou informassem acerca do tratamento mais adequado tendo em conta o problema ocular do doente, podendo escolher uma de quatro opções. A cada um dos voluntários foram apresentadas dezenas de cenários diferentes.

Os resultados mostraram que o GPT-4 obteve resultados bastante superiores aos dos médicos ainda em formação e pontuações semelhantes às dos oftalmologistas estagiários, mas foi derrotado pelos especialistas com melhor desempenho.

Estudo também testou outros modelos de IA

Os investigadores também testaram o GPT-3.5, uma versão anterior do modelo da OpenAI, o PaLM2 da Google e o LLaMA da Meta, realizando o mesmo teste, tendo concluído que o GPT-4 deu respostas mais exatas do que qualquer um dos outros modelos.

O manual em que as perguntas foram baseadas não está aberto ao público, por isso a equipa acredita ser improvável que o modelo tenha sido treinado com base no seu conteúdo.

Apesar dos resultados do estudo, os investigadores dizem que são necessários “ensaios para garantir que o modelo é seguro e eficaz” e que, “se for, pode ser revolucionário na forma como os cuidados são prestados”. Contudo, defendem que estes modelos, que geram textos com base numa grande quantidade de dados, não vão substituir os médicos.

Podem, pelo contrário, ser úteis no sentido de ajudarem os médicos a cuidarem dos doentes de forma mais rápida. “Se dispuséssemos de modelos que pudessem prestar cuidados de qualidade semelhante aos prestados por seres humanos, poderíamos ultrapassar os problemas das listas de espera” dos sistemas de saúde, diz Arun Thirunavukarasu, principal autor do estudo, citado pela Sky News.

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