Ainda a ambientar-se à cozinha que comanda desde o início de fevereiro, Nuno Matos percebeu rapidamente o que queria incluir na ementa do Onda, desde que trocou a paisagem vinhateira do Douro pelas ondas e falésias da Ericeira. À mesa do restaurante do hotel Aethos, com vistas desafogadas sobre o Atlântico, oferece o melhor da região do Oeste: peixe e marisco da lota de Peniche, os legumes e a fruta produzidas nesta fértil zona agrícola.

Nesta sua estreia no Onda, apresenta-se com uma ementa simples, cuidada e sem grandes artifícios, com pratos que não levam muitos elementos. “Estando em cima do mar, aposto essencialmente nos peixes e mariscos, mas também há pratos de carne. Sendo um restaurante de hotel, não faço uma cozinha de autor; tenho de ter opções para as diferentes refeições”, explica o chefe de 35 anos, nascido em Coimbra, que esteve três anos no Six Senses Douro Valley, em Lamego, e antes passou pelo Zaranda, em Maiorca, o Saturne, em Paris, e o Relae, em Copenhaga (os três últimos com Estrela Michelin).

Ao almoço, há sugestões mais leves, como ceviche do dia (€16), amêijoas à Bulhão Pato com alho e coentros (€18) e salada de beterraba e laranja, canónigos, amêndoas e queijo azul, com um tempero de vinagre de maçã, mel e alga (€16). Já ao jantar, as opções são mais gastronómicas. Antes da refeição, fica a nota, há que passar pelo bar ou pela esplanada e experimentar um dos cocktails.

À mesa, comece-se pela frescura do cru de robalo selvagem, maçã verde, trevos e lima (€16) ou pela gulosa couve-coração assada, trigo sarraceno, molho de manteiga e estragão (€14), uma das opções vegetarianas da carta, e prossiga-se com o polvo do Atlântico, molho de noz, uvas e salsa (€18) ou a garoupa selvagem, couve-flor, pak choi e cebola assada (€34). Nas carnes, sugere-se o entrecôte grelhado, puré de funcho, cebola e brócolos grelhados (€40) e, nas sobremesas, o creme de milho, gelado de pipoca e caramelo salgado (€12). É leve, diferente e apetitosa, como aliás toda a refeição.

Ainda em maio, abrirá o bar de crus Marola, que dará apoio ao terraço e à piscina aquecida do hotel.

Onda > Aethos Hotel, R. da Estalagem, Encarnação, Ericeira > T. 261 244 510 > seg-dom 12h-24h

Palavras-chave:

Pintar, desenhar, esculpir, riscar, moldar são gestos a que a sua mão está afeiçoada desde sempre. Porém, captar a imagem, o som, filmar, criar planos, sequências, fazer filmes, acabaria por ser o lado mais visível da sua criação.

No cinema, em que começou a trabalhar nos anos 70, estreou-se com Relação Fiel e Verdadeira, em 1987, tendo realizado longas-metragens como Rosa Negra, Paixão, Adriana, e documentários como As Escolhidas, sobre Graça Morais, ou a curta Carlos de Oliveira: Sobre o Lado Esquerdo.

A cineasta Margarida Gil projeta agora, em grande dimensão, a sua face de escultora numa exposição “quase antológica” que junta três dezenas de obras em cerâmica. Mise en Place é o nome da mostra, e não é casual a referência a um procedimento do processo de filmagens. A curadoria é de André Almeida e Sousa, e Paulo Abelho criou uma instalação sonora a partir das suas esculturas. Também não por acaso, já que o pintor e o músico têm trabalhado nos seus filmes.

Margarida Gil nasceu na Covilhã em 1950, licenciou-se em Filologia Germânica, e a escultura, inicialmente estimulada por uma professora de Filosofia, teria sido um caminho “natural”, não fosse o cinema.

Estudaria, aliás, gravura, desenho, pintura e cerâmica no Ar.Co, e expôs a nível individual, nomeadamente no Museu Bordalo Pinheiro.

Como realizadora de televisão, trabalhou desde 1975 na RTP. E paralelamente foi assistente convidada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

E se as suas grandes esculturas em barro convocam águas, montanhas, minerais, corais, aves, fábulas, enigmas ou a maternidade, remetendo para a Natureza e para o “lugar do humano”, segundo as palavras do curador, nada disso será porventura estranho ao seu cinema.

Mãos no Fogo é o seu último filme, que teve uma antestreia, em fevereiro, na seleção oficial do Festival de Berlim 2024, e irá estrear na edição deste ano do IndieLisboa.

Mise en Place pode, entretanto, ser vista até 2 de junho na galeria do Palácio da Cidadela, uma exposição no âmbito do Bairro dos Museus, iniciativa da Fundação Dom Luís I e da Câmara Municipal de Cascais.

Deixo-me guiar pelo impulso criativo que é da ordem do inconsciente. O pensamento, a linguagem narrativa ou não, vem depois, como se recolhesse pedaços da vida, da experiência, da intuição, da sensibilidade…

margarida gil – cineasta

Foi o lugar da escultura na sua criação que quis mostrar nesta exposição?

Não tive um tempo de trabalho regular na escultura ao longo da minha vida, mas comecei muito cedo com barro e carvão nas mãos… (riso) Só que se meteram muitas coisas pelo meio.

Sobretudo o cinema?

Obviamente. Mas na verdade o cinema não é propriamente impeditivo, porque fazemos poucos filmes. Felizmente dei aulas, fiz televisão muito tempo e não ficava apenas à espera de fazer os filmes. Mas claro que isso me desviou da pintura que sempre gostei de fazer. E no fundo, o que faço é pintura em cerâmica…

Mas como começou a “pintar” em cerâmica?

Quando fiz o curso inteiro de artes plásticas no Ar.Co, o que me deu imenso prazer e foi muito importante para mim, no Projeto, o Manuel Castro Caldas indicou-me a cerâmica e achei que fazia todo o sentido.

Por que razão?

Era retomar o meu passado e sobretudo a importância, para mim, do trabalho com as mãos. Tem a ver com uma certa noção de construção, de erguer alguma coisa do papel… e até da película (riso). É, aliás, uma atividade que tem muito a ver com o cinema.

Como?

Não é tanto a figura que mexe, mas nós que mexemos à volta da figura. Esse movimento, o ritmo, que existe na cerâmica, o tempo e o respeito em relação à matéria, tudo isso tem muitas afinidades com o cinema.

Quais?

Não se pode acabar uma peça de cerâmica, sobretudo as que faço que são bastante grandes, num dia. É preciso esperar que seque, e o que o fogo irá fazer depois. Nesse sentido, é um trabalho muito autodisciplinador para mim, porque sou muito impaciente (riso). E com o barro é preciso dar tempo ao tempo, saber esperar o ponto certo, senão pode mudar a cor, a textura.

Por isso é tão fascinante, temos que respeitar os elementos, a água, a terra, o fogo, que tenho que conduzir, com os meus gestos, com o corpo, como uma maestrina. E como uma realizadora, claro. Há muito de alquímico, no trabalho com o barro. Criar algo a partir de uma placa inerte é algo de mágico, como fazer uma mise-en-scène em cinema ou em teatro.

O PODER DA CRIAÇÃO

Daí o nome da exposição, Mise en Place, pôr as coisas no lugar da cena?

É, claro, uma piscadela de olho ao cinema, porque é realmente a fase antes da mise-en-scène. Ou seja, a colocação no espaço dos volumes, dos objetos… neste caso, das forças que constroem uma figura, uma escultura. É, na verdade, uma sensação de poder que temos quando se consegue elevar algo do chão.

O poder da criação?

E é uma coisa espantosa o poder que existe nas nossas mãos, que vão dando forma ao que pensamos. Depois, a cor ou a nossa decisão de não a usar… É um poder criador que normalmente se atribui a Deus, aos deuses, a uma entidade sobrenatural. Só que o ser humano também o tem.

Não é por acaso que o barro está ligado até à criação de Adão, do humano, na Bíblia. E muitas vezes as mãos no barro fazem formas em que nem sequer tínhamos pensado.

Uma escultura pode tomar formas diferentes do que tinha traçado inicialmente?

Completamente. Mas aí eu também faço muitíssimo cinema.

Quando faz escultura?

Sim, há muitas analogias. Evidentemente os suportes são diferentes, mas a minha atitude é muito semelhante.

Em que sentido?

Deixo-me guiar pelo impulso criativo que é da ordem do inconsciente. O pensamento, a linguagem narrativa ou não, vem depois, como se recolhesse pedaços da vida, da experiência, da intuição, da sensibilidade… E tem que haver uma harmonia, isso é natural em mim e no que crio. E que me exprime. A exposição fala de mim, sou eu que lá estou, como num filme.

E do seu modo de ver o mundo até com uma certa ironia…

Exatamente. A malandrice toda, o lado sombrio, o não levar nada muito a sério, o tirar o tapete… está lá tudo. Há muitos temas associados à maternidade, bichos que são madonas… A minha falta de respeito dá-me muita liberdade para pensar e criar.

É sobretudo no tempo de “pousio” do cinema que vai para o atelier e faz as suas esculturas?

Tive, na realidade, uma grande interrupção durante muito tempo na escultura. Talvez nem seja bem uma interrupção, porque o meu olhar está sempre a ser trabalhado e a escultura vem numa certa continuidade do meu trabalho visual e acho que isso se nota bastante, até uma certa continuação de uma atividade noutra. Não consigo fazer as duas coisas ao mesmo tempo (riso). Mas posso estar com o projeto de um filme a aboborar e a fazer escultura.

Estou habituada a trabalhar muito, mas claro que não se pode trabalhar muitas horas seguidas em cerâmica, porque é fisicamente muito cansativo e é uma atividade que precisa de tempo de espera… Mas aí, ao fim da tarde, sento-me a escrever… e pode ser um guião…

Mas quando estou a filmar, é impensável esculpir, faço um corte, é como se nada mais existisse. O mesmo acontece em certos momentos da escultura. Há mesmo uma fase em que tenho insónias… (riso) É um sinal, normalmente antes do forno. Porque o fogo é como filmar.

Porquê?

Porque entra tudo em jogo, a rodagem é um período exclusivo, em que todos os sentidos estão completamente envolvidos.

Mãos e fogo são duas palavras que já usou muito nesta conversa. Curiosamente, o seu novo filme chama-se Mãos no Fogo…

Aliás, durante muito tempo, nem havia título. Mas confiava que iria surgir e, de repente, apareceu mesmo… (riso) Porque o filme também mexe com culinária, com o ato de pôr as mãos no fazer da comida, e reparei que havia muito fogo presente, porque se passa numa cozinha enorme, fabulosa, do Minho, e uma personagem muito importante, a Adelaide Teixeira, está permanentemente a usar as mãos.Isto é, dei por mim a filmar muito as suas mãos… Por isso, quando tive a intuição desse título, achei que fazia todo o sentido.

Também pelo seu espanto em relação às mãos?

É verdade, eu adoro mãos. E uso-as muito, sim, as mãos no barro…

Mãos no Fogo foi o único filme português na seleção oficial do recente Festival de Berlim. Como foi a experiência?

Muito forte. Uma sala de 700 lugares vibrou com o filme, foi uma febre que senti… (riso) Felizmente tinha a exposição a inaugurar também e tive que começar a pensar nela, deixando um pouco para trás esses ecos.

O FILME DA EXPOSIÇÃO

Também pôs a mão no espaço, na ordem das suas esculturas na exposição?

Fui à Cidadela uma vez ver uma exposição de Rosa Ramalho, que eu adoro, e achei um espaço magnífico. E de repente, por via do presidente da Fundação, o Salvato Telles de Menezes, com quem tenho uma longa amizade e partilhei muitos encontros com o Carlos de Oliveira, acabei por ter essa galeria para mim, para a minha exposição. Fiquei muito contente. E também um pouco assustada.

Com receio de quê?

Senti um sobressalto quando pensei em como pôr a minha cerâmica naquele branco… (riso) Até porque antes só tinha tido uma grande exposição como esta, no Museu Bordalo Pinheiro. Mas tive um grande impulsionador, o pintor André Almeida e Sousa, que foi meu professor, de quem gosto muito e que conhece bem o meu trabalho.

Por isso, houve uma coautoria. Ele fez uma verdadeira montagem, exatamente como se fosse um montador de um filme, pegando nas peças isoladas e criando uma sequência, dando-lhes um sentido. A iluminação, aquelas salas abobadadas da Cidadela pintadas de branco, também ajudam, porque tenho muitas esculturas negras.

A central é um ancoradouro e achei que precisava de um fora de campo (riso)… lá estou eu a pensar em cinema… e pedi uma escultura sonora ao Paulo Abelho, que também trabalha comigo nos meus filmes.

Tal como, de resto, André Almeida e Sousa?

Sim, ele entra como ator no pequeno filme que fiz nos Açores há pouco tempo, Cavaleiro Vento, e é um grande pintor. E o Paulo Abelho, não fosse ele um excelente músico, fez uma instalação que valoriza muito a exposição, porque as salas se sucedem, dão umas para as outras, e o som acaba por prolongar e dar-lhes continuidade.

Tal como o André conseguiu dar um sentido às várias salas com uma sobriedade e uma intensidade, trabalhando cada uma como se fosse uma página em branco, uma tela, onde colocou as figuras, criando uma relação entre elas como num quadro. Por isso, falo de coautoria, o que acho que torna a exposição muito especial.

André Almeida e Sousa fala da criação de uma ordem, num dos textos da exposição.

E foi isso que ele fez, encontrar uma ordem. Algumas peças já são formadas por um conjunto de elementos, como O Cais ou A Cidade Perdida, que já têm uma ideia, mas digamos que o filme que foi montado, a junção de sequências com um sentido em toda a exposição, foi realmente o André que o fez e não seria possível se ele não fosse o pintor que é.

VOCAÇÃO DO OLHAR

Antes de começar a fazer uma escultura, também escreve um guião, faz um esboço?

A maior parte das vezes, não… É preciso ter uma ideia da escala, se equivale apenas ao trabalho de mãos, se envolve também o corpo. Tenho peças bastante grandes na exposição que implicaram não propriamente um desenho prévio, mas uma noção do volume, um fundamento, porque é uma construção com barro e a sua tendência é naturalmente para cair, para se desfazer em pó (riso).

E é necessária alguma argúcia, porque por exemplo a porcelana é muito voluntariosa, difícil de trabalhar com as mãos, há que fazer de outra maneira. Porque sou eu que faço todas as esculturas, mesmo as muito grandes, com as minhas mãos, sem moldes. E temos que perceber muito bem a matéria que temos nas mãos, o que pode dar, o que queremos. É uma relação fiel e verdadeira… (riso)

Título do seu primeiro filme… Está tudo ligado desde sempre?

Sim. Lembro-me que quando estava a preparar esse filme, convidei o pintor Sá Nogueira, com quem tinha tido aulas de Desenho em Movimento na SNBA, para trabalhar comigo, tal como Costa e Silva, que tinha uma enorme sensibilidade em relação à luz.

Uma vez, estávamos a falar precisamente da luz, da cor do filme, e Sá Nogueira disse-me que aquela conversa estava a dar-lhe uma enorme vontade de pintar… (riso) E a relação entre luz, cor e som é, na verdade, muito importante para mim desde o meu primeiro filme.

Aliás, penso que também é muito visível nos últimos, uma espécie de vocação do olhar. No entanto, tento fugir o mais possível à associação direta do cinema com a pintura. Não gosto nada de ver filmes em que deliberadamente se procura imitar Vermeer ou outro pintor qualquer, ainda que isso possa acontecer de uma forma inconsciente, porque é fatal, tem a ver com a nossa tradição. Não nascemos de uma couve… (riso)

E é fiel e verdadeira a sua relação com o barro?

Sim. É pena que a convenção tenha posto a cerâmica nas artes decorativas, subestimando-a. Tal como a gravura, tudo o que implica trabalho manual foi de alguma maneira desvalorizado em relação à pintura a óleo. Há uma hierarquia de valor que tem a ver com a finança, que atribuiu à cerâmica um valor utilitário, embora isso também tenha muito que se lhe diga.

Por isso, não é normalmente uma obra de que um pintor ou escultor se vanglorie, mas qualquer coisa para os alfinetes (riso). Tudo o que seja valorizar e dignificar a cerâmica, dando-lhe a dimensão que merece, é, por isso, muito importante. É preciso lutar contra esse preconceito.

E a seguir? Já pensa noutro filme ou exposição?

Apetece-me fazer um filme novo e novas esculturas. Mas sei lá qual será a situação do cinema em Portugal, se continuará a haver filmes, se as pessoas acordam e vão outra vez às salas…

Estou à espera de notícias para fazer dois documentários. Ficção, já tenho um embrião, como uma semente na terra, que de repente pode crescer e tornar-se planta… dependendo da matéria, dos meios, de mais ou menos água… Como com o barro.

Em fevereiro surgiram novos rumores que apontavam para a revelação da Nintendo Switch 2 apenas no primeiro trimestre de 2025. Agora a Nintendo confirma que apresentará a próxima geração da consola portátil até ao fim do seu atual ano fiscal. 

A confirmação chega através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter), a partir da conta corporativa da empresa, onde é também detalhado que será realizado um novo Nintendo Direct em junho. 

No entanto, a publicação assinada por Shuntaro Furukawa, presidente da gigante japonesa, afirma que não serão apresentados mais detalhes sobre a sucessora da consola portátil. Segundo o responsável este Nintendo Direct será apenas dedicado ao novo alinhamento de jogos para a atual versão da Switch. 

De acordo com os seus mais recentes resultados financeiros, a Nintendo vendeu 15,7 milhões de consolas portáteis no último ano fiscal. Em comparação com a versão original e Lite, as vendas do modelo OLED registaram um crescimento de 1,1%, indicam os dados.

Depois de rever em alta as suas previsões de venda, a Nintendo espera agora uma desaceleração nos próximos 12 meses. Ao todo é prevista a venda de 13,5 milhões de consolas. A empresa prevê ainda uma quebra nos lucros para este novo ano fiscal, que deverão rondar 400 mil milhões de yen.

O mais recente relatório de resultados financeiros indica também que Endless Ocean Luminous, Paper Mario: The Thousand-Year Door e Luigi’s Mansion 2 HD estão entre os jogos que a Nintendo tenciona lançar ao longo dos próximos meses.

Quanto às novidades que podem chegar à próxima versão da consola, rumores recentes apontam para a inclusão de comandos Joy Con magnéticos. Tal poderá significar que os jogadores não conseguirão usar os comandos do modelo atual na Nintendo Switch 2.

Os rumores afirmam que a sucessora da Switch será um pouco maior do que a versão atual, se bem que mais pequena do que uma Steam Deck. O software da nova consola é, para já, uma incógnita e ainda não há confirmação se permitirá jogar títulos concebidos para a geração anterior.

Carlos Moreira da Silva acaba de ser eleito como Presidente da Business Roundtable Portugal, associação que reúne perto de 40 das maiores empresas nacionais e que tem como missão contribuir para melhorar a competitividade da economia portuguesa.

Moreira da Silva tem uma longa carreira enquanto gestor e investidor, sendo acionista de referência da BA Glass e da Cerealis, entre outros investimentos. Sucede no cargo a Vasco de Mello, com uma direção que inclui ainda Cláudia Azevedo, da Sonae, e Nuno Amado, do BCP, enquanto vice-presidentes.

O novo corpo diretivo conta ainda com outros seis líderes empresariais, perfazendo um total de nove elementos: Vasco de Mello, Presidente da José Mello e ex-Presidente do BRP, Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, João Bento, CEO dos CTT, João Ortigão Costa, CEO do Sugal Group, Jorge de Melo, CEO do Sovena Group e Ricardo Pires, CEO da Semapa.

O mandato dos novos corpos sociais é válido até 2027.

Fonte judicial explicou à agência Lusa que o alegado líder desta rede internacional de tráfico de droga é um ex-PSP, conhecido por ‘Joca’, acrescentando que a mesma seria das mais importantes a atuar neste momento no país.

Segundo a mesma fonte, o estupefaciente seria importado “em grandes quantidades” da América Latina para venda e comercialização na região norte do país, sobretudo no Grande Porto.

com Lusa

Nesta edição participam 37 países, mas na final, marcada para sábado, irão competir apenas 26: dez são escolhidos hoje, na primeira semifinal, e outros dez são selecionados na quinta-feira, na segunda semifinal.

Além disso, há seis países, os chamados ‘Big Five’ (França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália) e o país anfitrião que têm entrada direta na final.

Na primeira semifinal do concurso, além de Portugal, cujo tema será apresentado em 14.º lugar, estarão em competição, por ordem de apresentação: Chipre, Sérvia, Lituânia, Irlanda, Ucrânia, Polónia, Croácia, Islândia, Eslovénia, Finlândia, Moldávia, Azerbaijão, Austrália e Luxemburgo.

De acordo com a média de várias casas de apostas, calculada pelo ‘site’ eurovisionworld.com, especializado no concurso, Portugal tem probabilidades de passar à final.

No entanto, Portugal está longe de ser dado como potencial vencedor, surgindo entre o 30.º e o 35.º lugar nas casas de apostas desde que Iolanda venceu a final do Festival da Canção, em março.

Na segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção deste ano competem, por ordem de apresentação: Malta, Albânia, Grécia, Suíça, República Checa, Áustria, Dinamarca, Arménia, Letónia, São Marino, Geórgia, Bélgica, Estónia, Israel, Noruega e Países Baixos.

A participação de Israel gerou polémica, com vários apelos de representantes políticos e artistas europeus à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que vetasse a participação daquele país devido à guerra na Faixa de Gaza.

No final de março, representantes de nove países, incluindo Portugal, assinaram uma carta na qual pediam um “cessar-fogo imediato e duradouro” na guerra de Israel na Palestina e o regresso de todos os reféns israelitas.

Na carta, os artistas começavam por afirmar que reconhecem “o privilégio de participar na Eurovisão”, mas que não se sentem “confortáveis em ficar em silêncio” perante a “situação atual nos Territórios Palestinianos Ocupados, em particular em Gaza e em Israel”.

Além da representante de Portugal, assinaram esta carta os intérpretes da Irlanda, Noruega, São Marino, Suíça, Reino Unido, Dinamarca, Lituânia e Finlândia.

Na altura, a EBU recordou que o festival é um evento “apolítico”. No entanto, em 2022 foi decidida a expulsão da Rússia do concurso na sequência da invasão da Ucrânia.

Entretanto, no domingo, Iolanda apresentou-se na ‘passadeira turquesa’ (onde desfilam os representantes de todos os países, marcando assim o início dos espetáculos ao vivo do concurso), em Malmö, com um vestido de uma marca palestiniana e as unhas pintadas com o padrão do ‘keffiyeh’, um lenço que é símbolo da resistência palestiniana.

Israel foi o primeiro país não europeu a poder participar no concurso de música, em 1973, e ganhou quatro vezes, incluindo com a cantora transgénero Dana International, em 1998.

Embora não estejam em competição, na semifinal de hoje serão apresentados os temas da Alemanha, Reino Unido e Suécia. Os representantes de Espanha, França e Itália atuam na segunda semifinal.

As semifinais acontecem hoje e na quinta-feira e a final no sábado, mas o festival já está a decorrer há alguns dias, com os participantes a participarem em ensaios, conferências de imprensa e numa série de atividades paralelas.

A semifinal de hoje é exibida em direto na RTP1, na RTP Internacional e na RTP Play a partir das 20:00 de Lisboa.

Portugal ficou no ano passado em 23.º lugar no Festival Eurovisão da Canção, com Mimicat e a canção “Ai coração”.

com Lusa

Publicado em 2023 na revista científica Journal of Comparative Neurology, um estudo conduzido pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel, concluía que o cérebro dos dinossauros terópodes – uma espécie dos quais fazem parte os T-Rex – teria semelhanças às dos macacos e babuínos. Nas suas conclusões a autora afirmava que estes dinossauros possuíam um elevado número de neurónios, semelhante ao cérebro dos primatas, sendo substancialmente mais inteligentes do que a ciência pensava.

Contudo, uma recente revisão científica publicada na revista científica The Anatomical Record concluiu que o estudo de Herculano-Houzel terá sobrestimado o tamanho do cérebro dos dinossauros, bem como a contagem de neurónios. “Além disso, as estimativas da contagem de neurónios não eram um indicador fiável para inferir a inteligência”, explicou Hady George, um dos investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido.

A equipa internacional de paleontólogos, cientistas comportamentais e neurologistas reexaminou o tamanho e a estrutura do cérebro dos dinossauros e concluiu que estes possuem mais semelhanças a espécies de répteis, como os crocodilos e lagartos, do que a espécies de primatas. “A possibilidade de o T-Rex ter sido tão inteligente como um babuíno é fascinante e aterradora, mas o nosso estudo mostra como todos os dados de que dispomos contrariam esta ideia. Eram mais parecidos com crocodilos gigantes inteligentes, o que é igualmente fascinante”, concluiu Darren Naish, investigador da universidade de Southampton.

Atualmente, os estudos sobre o cérebro dos dinossauros baseiam-se na observação de moldes internos da caixa craniana, bem como sobre as formas dos crânios de fósseis de dinossauros, recursos que servem para construir uma imagem mais fiel do cérebro destes seres vivos antes de serem extintos. “A melhor forma de determinar a inteligência dos dinossauros e de outros animais extintos é utilizar muitas linhas de evidência, desde a anatomia grosseira até às pegadas fósseis, em vez de se basear apenas em estimativas do número de neurónios”, continuou George.

Para a reconstrução de traços biológicos de dinossauros, os investigadores envolvidos na revisão científica consideraram que devem ser observados fatores como a anatomia do esqueleto, a histologia óssea, o comportamento dos parentes vivos e os vestígios fósseis existentes. “A contagem de neurónios não é um bom indicador do desempenho cognitivo e a sua utilização para prever a inteligência em espécies há muito extintas pode levar a interpretações muito enganadoras”, acredita Ornella Bertrand, uma das autoras envolvidas no estudo.

A passagem de Rafah, situada a sul da cidade de Gaza, foi tomada por tanques israelitas que fazem parte de uma brigada blindada, disseram as Forças de Defesa de Israel e autoridades palestinianas.

Imagens transmitidas pela imprensa israelita mostram uma bandeira de Israel hasteada no lado de Gaza da fronteira.

O exército israelita disse que decidiu assumido o controlo da passagem depois de receber informações de que estava “a ser usada para fins terroristas” pelo movimento islamita palestiniano Hamas, embora sem fornecer quaisquer provas.

As forças israelitas alegaram anteriormente que o Hamas tinha usado a área em torno da fronteira para lançar dezenas de mísseis que mataram quatro soldados israelitas perto de Kerem Shalom, que liga o sudeste de Gaza ao território israelita.

Wael Abu Omar, o porta-voz da agência responsável pelas fronteiras no governo da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas desde 2007, disse que a passagem de Rafah, a principal entrada de ajuda humanitária, estava encerrada.

“Toda a área do oeste [de Rafah] tornou-se um teatro de operações desde ontem [segunda-feira]. O bombardeamento não parou”, disse Abu Omar, acrescentando que o pessoal fronteiriço fugiu por causa da ofensiva israelita.

Na noite de segunda-feira, o exército israelita disse que matou 20 militantes do Hamas em “ataques direcionados” na zona leste de Rafah, onde foram descobertas três redes de túneis do grupo islamita.

O Gabinete de Guerra israelita, chefiado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou na segunda-feira que decidiu prosseguir a ofensiva em Rafah, ao mesmo tempo que concordou continuar as negociações para uma trégua com o Hamas.

com Lusa

Com o falecimento de um familiar, surgem frequentemente dúvidas sobre a melhor forma de avançar com o processo de partilha da herança. Na rubrica “Verdade e Consequência”, uma parceria entre a Revista VISÃO e a Caiado Guerreiro, Stéfanie Luz, Advogada e Team Leader do Departamento de Direito da Família e Sucessões, explica quais as etapas necessárias para a conclusão do processo.

O Direito da Família e Sucessões regula, entre outros, os processos de divórcio e de partilha de património comum do casal, processos de regulação do exercício de responsabilidades parentais, processos de acompanhamento de maiores, processos de entrega judicial de menor/rapto de menor e processos de mediação familiar, planeamento sucessório, celebração de testamento e testamentaria, deserdação, partilhas de bens judicial e por acordo.

NÃO PERCA TAMBÉM:

Verdade e Consequência é uma parceria entre a revista VISÃO e a Caiado Guerreiro, Sociedade de advogados. O conteúdo desta informação não constitui aconselhamento jurídico e não deve ser invocado nesse sentido. Aconselhamento específico deve ser procurado sobre as circunstâncias concretas do caso.