Se pegarmos numa palavra aleatória e a repetirmos mesmo muitas vezes, às tantas parece que a esvaziamos de significado. Se for uma palavra simples, como “mesa”, por exemplo, o exercício serve só de brincadeira sem qualquer consequência e ninguém ficará com dúvidas sobre o que é ou para que serve. O problema é quando a “saciação semântica” (sim, até tem nome e refere-se precisamente ao fenómeno que faz com que uma palavra ou frase percam temporariamente o sentido pela repetição) ocorre com palavras não tão simples assim: “guerra”, “sustentabilidade”, “projeto europeu”, ou até, dependendo do contexto, “mortos”.

Não é que os jornalistas ou os políticos as esvaziem de sentido ao dizê-las muitas vezes seguidas – “mortos, mortos, mortos, mortos” – mas a repetição ao longo do tempo (faz parte do mesmo fenómeno), acaba por as atirar para aquele canto especial dos assuntos para os quais muitos se queixam, lamentam (ou apregoam) já nao ter paciência.

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ste ano a competição oficial de Cannes, aquela em que se disputam os prémios máximos do festival, apresenta dois filmes portugueses: a longa-metragem “Grand Tour”, de Miguel Gomes, e a curta-metragem “Bad for a Moment”, de Daniel Soares.

Na competição de longas figuram, entre outros, “Megalopolis”, de Francis Ford Coppola com mais de 40 anos, “The Shrouds”, de David Cronenberg, “Motel Destino”, do realizador brasileiro Karim Ainouz, ou “Kinds of Kindness”, do grego Yorgos Lanthimos, novamente com Emma Stone.

O júri é este ano presidido pela atriz e realizadora norte-americana Greta Gerwig.

Nos programas paralelos do festival, na Quinzena de Cineastas figuram a longa-metragem “A savana e a montanha”, de Paulo Carneiro, e as curtas “Quando a terra foge”, de Frederico Lobo, e “O jardim em movimento”, de Inês Lima.

Na Semana da Crítica estreia-se o filme “As minhas sensações são tudo o que tenho para oferecer”, de Isadora Neves Marques.

Há ainda a assinalar duas coproduções portuguesas presentes no festival: “Miséricorde”, de Alain Guiraudie, coprodução pela Rosa Filmes, de Joaquim Sapinho, e “Algo viejo, algo neuvo, algo prestado”, de Hermán Rosselli, com a Oublaum Filmes, de Ico Costa.

Este ano, o festival abre com o filme “Le deuxième act”, de Quentin Dupieux, e com a presença da atriz Meryl Streep, que receberá um prémio de honra.

Da programação, destaque ainda para a estreia, na quarta-feira, de um filme que foi adicionado já depois de ter sido apresentada a programação: “Moi aussi”, da atriz e realizadora francesa Judith Godrèche, a partir de histórias de vítimas de violência sexual.

O título do filme remete para o movimento de denúncia de abusos sexuais na indústria cinematográfica dos Estados Unidos #MeToo e que tem abalado também o setor francês, com “rumores sobre personalidades do cinema a circularem nas últimas semanas nas redes sociais, mas sem acusações confirmadas ou desmentidas”, escreve a agência France-Presse.

Na semana passada, numa entrevista à revista Paris Match, a presidente do festival, Iris Knobloch, disse que Cannes estava “extremamente atento” e a acompanhar a situação e que “se surgir um caso de uma pessoa acusada”, tomará “a decisão correta caso a caso”.

Na segunda-feira, em conferência de imprensa em Cannes, o delegado-geral, Thierry Frémaux, disse que “não há nenhuma polémica proveniente do festival” e que não quer ampliar especulações. Se “há outras controvérsias”, disse, “isso não nos preocupa”.

A 77.ª edição do Festival de Cannes estender-se-á até ao dia 25, durante a qual vão ser atribuídos ainda prémios de honra ao realizador George Lucas e, num gesto inédito na história do evento, ao estúdio japonês de animação Ghibli.

Em Cannes são esperadas cerca de 35.000 pessoas e o ambiente de festa poderá ser ainda perturbado por uma greve, convocada por um coletivo de profissionais ligados ao cinema, como projecionistas, programadores e assistentes de bilheteira, cuja condição de precariedade os leva a exigir um estatuto de trabalhador intermitente.

A caminho dos Jogos Olímpicos de Paris, no verão, em Cannes haverá ainda um cruzamento entre cinema e desporto, uma vez que está prevista a passagem da chama olímpica pela cidade, transportada pelo atleta paralímpico francês Arnaud Assoumani.

com Lusa

Um novo estudo, desenvolvido por investigadores do Center for Public Health da Universidade de Viena, na Áustria, concluiu que os voluntários que adicionavam sal à maioria das suas refeições tinham uma probabilidade bastante maior de desenvolver cancro do estômago, relativamente aos participantes que raramente o faziam.

Numa entrevista à VISÃO, em 2016, Graham MacGregor, professor de Medicina Cardiovascular no Instituto de Medicina Preventiva Wolfson, Inglaterra,  já tinha referido que o sal aumenta o risco de cancro do estômago, além de fazer aumentar a pressão arterial, o que eleva o risco de doença cardiovascular. “É um produto tóxico, que nos vai envenenando aos poucos”, afirmou, na altura.

O impacto do sal na saúde humana tem sido regularmente estudado: por exemplo, em julho de 2022, um estudo desenvolvido ao longo de quase uma década, publicado no European Heart Journal, revelou que as pessoas que adicionam sal à comida já confecionada durante as refeições têm um risco 28% maior de morrer prematuramente do que aquelas que raramente adicionam sal.

Já na investigação recente, a equipa, que avaliou dados retirados do UK Biobank, um grande banco de dados biológicos do Reino Unido, de mais de 400 mil adultos, ao longo de 11 anos, descobriu que as pessoas que adicionavam bastante sal às refeições tinham uma probabilidade 41% maior de desenvolver este tipo de cancro do que aquelas que não o faziam com regularidade.

Os investigadores explicam ainda que este resultado se manteve mesmo eliminando variáveis como o consumo de tabaco e álcool, por exemplo, mas também a idade.

De acordo com os dados mais atualizados do Registo Oncológico Nacional (RON), referentes a 2020, o cancro digestivo representa 25% da incidência global do cancro e 35% de todas as mortes relacionadas com o cancro. Já em Portugal, estima-se que até 2050 a incidência de cancro digestivo aumente 25%.

Um dos perigos deste cancro é que a doença pode progredir sem que o doente dê conta, já que muitos dos sintomas iniciais são “fáceis” de ignorar – inchaço, dores de estômago e indigestão – por poderem ser associadas a refeições mais pesadas, por exemplo.

“Com o nosso estudo, queremos aumentar a sensibilização para os efeitos negativos do consumo extremamente elevado de sal e fornecer uma base para medidas de prevenção do cancro do estômago”, afirma Tilman Kühn, investigador da Universidade de Viena, em comunicado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de 5 gramas de sal por dia para um adulto (uma colher de chá rasa) e 3 gramas diárias para as crianças. Em média, os portugueses consomem 10,7 gramas de sal por dia (estudo PHYSA), o que corresponde ao dobro do recomendado, segundo a Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

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A discussão consta da agenda da reunião dos ministros das Finanças da UE, hoje em Bruxelas, segundo a qual os responsáveis europeus da tutela – como o português Joaquim Miranda Sarmento – irão fazer um “ponto de situação sobre o impacto económico e financeiro da agressão da Rússia” e serão informados sobre “a implementação do Mecanismo de Apoio à Ucrânia”.

No âmbito deste ponto, deverá ser aprovado o plano previamente aceite pela Comissão Europeia com 69 reformas e 10 investimentos na Ucrânia até 2027, que obrigam ao cumprimento de 146 indicadores para apoio financeiro da UE.

Fontes europeias adiantaram à Lusa que o documento deverá ser aprovado, já que “não se regista oposição”, de momento, entre os Estados-membros.

Em causa está o novo Plano para a Ucrânia para os próximos quatro anos, ao abrigo do recentemente aprovado Mecanismo de Apoio à Ucrânia da UE, que visa uma ajuda financeira regular ao país para manter a administração em funcionamento, pagar salários e pensões, prestar serviços públicos e para se reconstruir, enquanto se continua a defender da invasão russa.

Este ano, o apoio europeu deverá ascender a 18 mil milhões de euros (dos 50 mil milhões de euros totais), no âmbito deste documento que a Comissão Europeia aprovou e que propôs que os Estados-membros dessem a ‘luz verde’ final para a ajuda avançar.

Cálculos de Bruxelas estimam que, se todas as reformas e investimentos propostos forem aplicados, o Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia poderá registar um aumento de 6,2% até 2027 e de 14,2% até 2040.

Após a esperada ‘luz verde’ de hoje, a UE poderá então avançar com 1,89 mil milhões de euros de pré-financiamento, depois de em março já ter desembolsado 4,5 mil milhões de euros e de em abril ter mobilizado 1,5 mil milhões de euros.

A ideia é que estas verbas sejam para já mobilizadas para Kiev por tranches e na modalidade de empréstimos, por serem mais rápidos de operacionalizar.

Em meados de fevereiro, o Parlamento e o Conselho da UE chegaram a acordo sobre a ajuda financeira de 50 mil milhões de euros à Ucrânia, no âmbito da revisão do Quadro Financeiro Plurianual 2024-2027 da UE, após uma ‘luz verde’ dos líderes europeus, dada dias antes.

com Lusa

Esta audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública foi pedida pelo CDS-PP e contou com votos a favor de todos os grupos parlamentares presentes, incluindo do PS.

A intenção de avançar com este requerimento tinha sido anunciada na semana anterior pelo líder da bancada parlamentar dos centristas, Paulo Núncio, que acusou o governo anterior, no qual Fernando Medina foi ministro das Finanças, de ter feito uma “redução artificial” da dívida com “dinheiro das pensões”.

Na ocasião, Paulo Núncio disse que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) “alertou que a redução da dívida realizada pelo governo socialista em 2023 foi meramente artificial” e que “só foi feita à conta do dinheiro do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações”.

Num relatório sobre condições dos mercados, dívida pública e dívida externa até março, divulgada em 10 de abril, a UTAO considera que o acréscimo substancial dos fatores de consolidação da dívida pública em 2023 resulta dos excedentes orçamentais e da “busca deliberada de aplicações em títulos”, indicando que este acréscimo de aplicações de unidades orgânicas em instrumentos de dívida resultará em alguns casos “de meras opções de gestão”, havendo também casos em que “as opções de gestão financeira foram condicionadas por orientações do Governo”.

O documento do organismo liderado por Rui Baleira classifica a redução da dívida pública como “artificial”.

O rácio da dívida pública fixou-se em 99,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 e em termos nominais diminuiu 9,3 mil milhões de euros face ao ano anterior, para 263,1 mil milhões de euros.

com Lusa

Quando muitos esperavam que os debates das eleições para o Parlamento Europeu fossem contaminados pelo periclitante momento político que se vive em Portugal, a Europa acabou mesmo por ser o tema principal do primeiro, esta noite, na SIC. E, sendo assim, ficámos sem muitos pontos de discórdia entre Sebastião Bugalho, da AD, Marta Temido, do PS, João Cotrim Figueiredo, da IL, e Francisco Paupério, do Livre. Mas houve alguns.

Migrações

Clara de Sousa, a moderadora, arrancou com o tema das migrações, que seria polémico se estivessem certos candidatos na mesa, mas que não dividia grandemente nenhum dos quatro presentes. Questionada sobre o Pacto para as Migrações, Marta Temido admitiu que o PS votou a favor mesmo não se revendo no diploma. “É um tema complexo, este foi o compromisso possível, que representa um avanço. Não podemos continuar a ter tragédias no Mediterrâneo.”

Sebastião Bugalho, por seu lado, defendeu mudanças ao Pacto e aproveitou para atacar o PS, devido aos problemas com o SEF/AIMA. “A única forma de combater a imigração ilegal é através de planos de migração legal. (…) Há 400 mil migrantes que estão à espera que os seus processos sejam concluídos, que ficam vulneráveis a redes de tráfico humano. Aproveitam-se das deficiências. O PS entregou a política de emigração a redes de tráfico humano.”

Cotrim Figueiredo concordou com as críticas, acusando o PS de “enorme irresponsabilidade” ao substituir o SEF pela AIMA sem que a agência estivesse preparada. Mas sublinhou também a necessidade de “ampliar” a imigração legal, “entre trabalhadores sazonais e qualificados”.

Francisco Paupério, até hoje desconhecido do público, foi o único que destoou da relativa concordância quanto ao Pacto das Migrações, chamando-lhe “um pacto que prende crianças”. “‘Os Verdes’ [grupo do Parlamento Europeu a que o Livre pertence] defendem um pacto que humanize. Este pacto externaliza as fronteiras da UE para regimes autocratas, como a Turquia e a Bielorrússia, que vão empurrar os migrantes se nao lhes dermos fundos europeus.” O candidato do Livre falou ainda dos “200 milhões de refugiados climáticos” que se esperam até 2050. “Este pacto nao está preparado para isso. Precisamos de corredores humanitários, de uma cultura de acolhimento e inclusão.”

Alargamento da UE

Marta Temido admitiu que o alargamento “exige reformas institucionais e orçamentais da UE” e defendeu “uma integração com ambição para os restantes países”. Foi aqui que Cotrim Figueiredo aproveitou para lançar uma farpa: “Mais impostos? Conheço bem a lógica do PS.”

Quando o debate tocou na questão dos fundos que Portugal pode vir a perder com o alargamento a países mais pobres, Sebastião Bugalho declarou que “o ponto de partida não deve ser o dinheiro que vamos perder”, mas que “tem de ser lido à luz da Europa que vamos ganhar”. O representante da AD sugeriu ainda que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países candidatos devem ser convidados a assistir às reuniões dos ministros da UE. “ Porque é que o MNE da Ucrânia nao há de participar nas reuniões para ver como fucnionam?”

Cotrim Figueiredo lembrou que “temos a obrigação moral de receber estes países”, aproveitando para criticar o “desperdício brutal” em Portugal dos fundos europeus. Foi neste momento que se deu um dos poucos choques de frente entre os candidatos: quando o cabeça-de-lista da IL falava sobre os fundos da agricultura, Francisco Paupério introduziu o tema do clima, acusando o adversário de não acreditar na emergência climática. Cotrim Figueiredo não recuou, admitindo que não gosta da palavra e que prefere a expressão “alterações climáticas graves”.

Paupério aproveitou para recordar as manifestações pró-UE “antiputinistas” da Geórgia e assim realçar a necessidade de “pensar no alargamento à Geórgia.”

Defesa

Dos quatro, Marta Temido parece ter sido a menos preocupada com a ameaça russa e a necessidade de a UE se defender, caso Donald Trump seja eleito e deixe a Europa nas mãos de Putin. Admitiu que “precisamos de reforçar a política de defesa comum”, mas, acrescentou, quando se falava da mutualização da dívida, “não vamos investir em armas sem investir noutras prioridades, como casas”.

Bugalho adiantou que Portugal “tem de cumprir o mínimo exigido pela aliança atlântica” (2% do PIB para Defesa) e que “a Europa tem de se assumir como o pilar da NATO”, concordando com Paupério sobre a necessidade de compatibilização de equipamentos militares. Face às suas declarações, há dias, sobre a Europa ter de apostar em “capacetes e coletes à prova de bala”, que foram ridicularizadas por alguns comentadores, o candidato da AD disse que a sua intenção fora mostrar que o mundo da defesa já não se podia sustentar na produção de tanques, mas sim que exigia “uma indústria de defesa híbrida, com [produção de] drones”.

Cotrim Figueiredo também concordou que Portugal deve atingir a fasquia dos 2% do Orçamento do Estado para a defesa, recordando que “estamos a 1,35%”. E aproveitou para ironizar com um tema que é caro à IL: “É muito dinheiro, mais de metade de uma TAP.”

Francisco Paupério comentou que a UE precisa “de discutir a polticia interna de defesa” e avisou que a reindustrialização da indústria militar “não pode ser centralizada na França”. Acrescentou ainda que investir em energias renováveis “para deixar de comprar gás a Putin” é uma forma de defender a UE. Cotrim de Figueiredo não deixou de aproveitar a oportunidade para acusar o Livre de criar “empecilhos” ao desenvolvimento, incluindo a transição energética, lembrando que o partido “queria taxar a automação”.

Costa no Conselho Europeu

Os últimos minutos do debate, que ultrapassou ligeiramente os 50 minutos previstos, foram para a possibilidade de António Costa se candidatar à presidência do Conselho Europeu. Sem surpresas, Marta Temido apoiou entusiasticamente o seu ex-líder, garantindo que “a visão de Costa para a Europa tem provas dadas”.

Os outros três candidatos, porém, não se mostraram dispostos a apoiar sem reservas a eventual candidatura do ex-primeiro-ministro. Sebastião Bugalho disse que “não tinha voto na matéria para o Conselho Europeu” e esperava que esse não fosse o centro do debate das europeias, “porque já tivemos nove anos de Costa”.

Francisco Paupério seguiu a mesma linha, realçando que “Os Verdes” não têm assento no Conselho Europeu e que  “vai depender dos outros candidatos”.

Cotrim de Figueiredo foi menos diplomático: “Não há vantagens em ter Costa. O que interessa é o que as pessoas pensam e fazem, não o sítio onde nasceram. Porque é que um português há de ser melhor que outro? Jacques Delors foi mais útil aos interesses de Portugal do que Durão Barroso.”

Sublinhando que está “muito orgulhosa” do trabalho da Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo casal em 2000, Melinda Gates anunciou esta segunda-feira que vai deixar a organização, envolvida principalmente em questões de saúde e de redução da pobreza. O seu último dia será a 7 de junho.

A fundação tem sido um dos principais doadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e exerce uma influência considerável em políticas de países em desenvolvimento, nomeadamente nos domínios da saúde e da educação.

O seu trabalho permitiu, por exemplo, reduzir a mortalidade associada ao paludismo e a outras doenças infecciosas.

O casal Gates anunciou o divórcio em maio de 2021, após 27 anos de casamento. A fundação disse na altura em os dois continuariam a presidir à organização.

“Chegou o momento de abordar o próximo capítulo da minha filantropia”, explicou agora Melinda Gates, na rede social X, acrescentando que tem ao seu dispor 12,5 mil milhões de dólares (cerca de 11,58 mil milhões de euros) para se envolver em projetos ligados a “mulheres e famílias”.

“Vivemos um momento crucial para as mulheres e meninas nos Estados Unidos e em todo o mundo, e aqueles que lutam para proteger e promover a igualdade precisam urgentemente de apoio”, acrescentou.

Em julho de 2021, a fundação divulgou um comunicado anunciando que “se, após dois anos, algum deles decidisse que não poderiam continuar a trabalhar juntos como copresidentes, a Sra. Melinda French Gates renunciaria ao seu cargo”, recebendo “recursos pessoais” de Bill Gates para o seu trabalho de filantropia.

com Lusa