A infeção por Covid-19 pode manifestar-se através de vários sintomas. Normalmente associada aos problemas respiratórios que esta provoca, os primeiros sinais alerta para uma infeção costumam manifestar-se, geralmente, através de dores de garganta, febre, tosse ou dores no corpo. Contudo, estes não são os únicos sinais a que deve estar atento, uma vez que a presença do vírus pode também resultar em problemas gástricos e intestinais.

Desde o início da pandemia que as pessoas infetadas têm relatado alguns sinais de intoxicação alimentar. Entre náuseas, vómitos, diarreia, perda de apetite e dor abdominal, estes sintomas gastrointestinais comuns podem ser um indicador de infeção por Covid. Tal deve-se ao facto do vírus não afetar apenas o sistema respiratório, mas todo o organismo. Segundo um grupo de especialistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos – cuja investigação científica passa por estudar os efeitos do vírus no sistema digestivo – a presença de coronavírus é semelhante ao lançamento de uma “bomba no corpo”, referiu Ken Cadwell, professor de medicina da Universidade em entrevista ao New York Times. Por esse motivos os seus efeitos sentem-se “em vários órgãos diferentes, não apenas nos pulmões”, explicou.

Segundo os especialistas, entre náuseas e vómitos, a Covid não provoca os mesmos sintomas em todos os infetados, pelo que é importante que cada pessoa reconheça os sinais de infeção. Ademais, apesar de numa primeira infeção poderem surgir sintomas semelhantes à da constipação e gripe, tal não significa que numa segunda, ou até terceira infeção, não possam surgir primeiros sintomas gastrointestinais. Para muitas pessoas, os sintomas gastrointestinais surgem durante os primeiros dias de infeção, mesmo antes da febre ou tosse. Contudo, os sintomas gástricos não são muitas vezes entendidos como sinais de Covid-19. “Nunca pensam nisso como Covid”, referiu Peter Chin-Hong, especialista em doenças infeciosas da Universidade da Califórnia, nos EUA, ao NYT.

O recente aumento do número de casos registados por Covid-19, provocado pelas novas variantes, têm causado os mesmos sintomas, que surgem dias depois do contacto com alguém que tenha testado positivo ao vírus. Para além do desconforto digestivo, são comuns as dores de garganta, congestão ou corrimento nasal, dores de cabeça e musculares, febre ou arrepios, tosse e fadiga, bem como, para algumas pessoas, a perda de sentido do paladar e olfato – menos comum agora do que no início da pandemia. Para além de ser fundamental para qualquer pessoa que esteja infetada com Covid, a hidratação é ainda crucial para as pessoas que apresentem problemas intestinais – sobretudo diarreia ou vómitos. 

Os condutores portugueses de veículos elétricos vão poder viajar sem problemas por toda a Península Ibérica e por toda a Europa beneficiando da chegada da Zunder a Portugal. A utilização é simples, bastando ter a app Zunder instalada, reduzindo-se assim os inconvenientes de desconhecer os sistemas utilizados noutros países. Em alternativa, é possível usar o cartão da empresa, o eZCard, que permite carregar o veículo elétrico de forma cómoda, direta e segura, aproximando o cartão ao leitor RFID, sem necessidade de ter o smartphone por perto.

O comunicado de imprensa da empresa lembra que, na Europa, existem diferentes aplicações e diferentes sistemas de carregamento para veículos elétricos – e alguns deles são exclusivos mediante a tipologia de carregador ou desconhecendo-se o método de pagamento, sendo muitas vezes necessário adicionar dados de cartões bancários em aplicações desconhecidas.

Com a app da Zunder, que já conta com 700 pontos de carregamento e milhares de utilizadores diários, é possível aos condutores portugueses entrarem neste ecossistema e beneficiar de um carregamento mais simplificado. Devido aos acordos e interoperabilidade, abre-se a possibilidade de pagamento em estações elétricas de diferentes operadoras.

Para começar a usar este novo serviço, basta criar uma conta de utilizador na App, que pode ser encontrada em Zunder.com e é possível mesmo pedir um eZCard por aí.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, que encontrou um défice de 287 milhões de euros no sistema de solidariedade devido a medidas tomadas pelo anterior Governo sem dotação orçamental.

“Em vez do ‘superavit’ [excedente] prometido, encontrámos défice orçamental de 287 milhões de euros no sistema e solidariedade por força de várias medidas tomadas pelo anterior Governo [PS] no primeiro trimestre sem dotação orçamental”, disse, na sua intervenção inicial, a ministra aos deputados da Comissão parlamentar do Trabalho (a primeira audição regimental desde que tomou posse).

Entre as medidas referidas pela ministra está o financiamento a creches ou remuneração de carreiras.

Maria do Rosário Palma Ramalho salientou ainda que quando assumiu o ministério não havia coordenação dos programas financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), que eram geridos em autonomia total por vários organismos. Para alterar essa situação, foi criada “com urgência uma equipa de monitorização” dos programas ligados ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSS)financiados por este programa europeu e a ministra garante que em três meses, o resultado “já é considerável”: o aumento de 28% do valor aprovado/comprometido (411,4 milhões de euros), aumento de 5% no valor pago (73 milhões de euros) e aumento de 6% do valor de despesa certificada (87 milhões de euros).

A Asus, através da marca Republic of Gamers (ROG), anunciou o lançamento do computador ROG NUC, equipado com tecnologia de topo para oferecer uma performance exemplar em jogos graficamente avançados (AAA). Esta máquina pode ter processadores Intel Core Ultra 9 ou Intel Core Ultra 7 e placa gráfica dedicada GeForce RTX 4070 ou 4060, o que lhe confere um elevado desempenho em experiências de gaming.

Os NUC (Next Unit of Computing, nova unidade de computação em tradução livre) são uma linha de computadores, coordenada pela Intel, que juntam elevada performance em computadores ultracompactos e que são produzidos por diferentes marcas.

O chassis do ROG NUC tem 2,5 litros de volume e foi desenhado de uma forma otimizada para facilitar um acesso rápido ao sistema e permitir atualizações e limpeza rápidas. Há ainda o comando ROG Raikiri Pro compatível que pode ser usado para proporcionar uma experiência semelhante à de uma consola, para jogadores que privilegiem o formato compacto, sem compromissos.

A Asus destaca que os oito núcleos de performance e 16 núcleos de eficiência tornam a experiência de jogo e de streaming ainda mais fácil e que, em conjunto com a gráfica GeForce RTX e capacidades de Inteligência Artificial alargadas levam os jogos e projetos criativos para outro nível. O ROG NUC suporta até 64 GB de memória DDR5 SODIMM a 5600 MHz e tem três ranhuras M.2 NVMe PCIe 4.0 para uma capacidade de armazenamento atualizável.

Medindo apenas 180x270x50 mm, o NUC tem um design modular para permitir atualizar memória e o armazenamento facilmente, ao mesmo tempo que torna a limpeza mais conveniente. O ROG NUC está disponível com preços desde 1995 euros para versão ROG NUC 760 ou 2450 euros para a versão ROG NUC 970.

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“Tendo presente o artigo saído na VISÃO de 4 de julho de 2024 n.º 1635, sob o título “Perigo à espreita na maior obra de Lisboa”, da autoria de Clara Teixeira (texto) e Marcos Borga (fotos), os signatários Câmara Municipal de Lisboa, como Dono de Obra, o Consórcio Mota-Engil/Spie-Batignolle, como adjudicatário, e o Consórcio TPF, SA/TPF GETINSA, SL, como entidade responsável pela Fiscalização, vêm pela presente, e invocando o Direito de Resposta, nos termos da Lei de Imprensa, solicitar a publicação do seguinte:

Ao contrário da informação publicada no artigo acima referido, a obra dos Túneis de Drenagem de Lisboa cumpre de forma escrupulosa com as normas aplicáveis de segurança relativa a meios e trabalhadores, contando para tal, para além das equipas responsáveis pela Qualidade e Segurança no terreno, com a colaboração ativa e permanente do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB), dos Serviços Municipais de Proteção Civil de Lisboa (SMPC) e da Polícia Municipal (PM), que asseguram de forma rigorosa e na sua esfera de responsabilidade com todos os procedimentos previstos e de acordo com a Lei.

No âmbito das reuniões havidas, bem como da formação e exercícios efetuados junto dos trabalhadores envolvidos a cada fase da Obra, e das quais prestámos informação rigorosa e com detalhe ao pedido de esclarecimentos, verifica-se no referido artigo a inclusão de informação incorreta e sem a demonstração de evidência ou testemunho direto de qualquer ocorrência de falha ou incumprimento dos referidos factos imputados como se justificaria de modo a evitar injustificada suspeita, o que leva os signatários a reafirmar que, tal como estabelecido no Plano de Segurança, a execução dos ensaios já realizados ou por realizar, incluindo simulacros, foram até agora e continuarão a ser efetuados no futuro de acordo com a legislação aplicável, permitindo este exercício não só a validação dos equipamentos, procedimentos e capacitação dos intervenientes, mas também ajustes de todo o sistema e a avaliação da prontidão e eficácia das nossas equipas de emergência.

Assim, vimos desta forma procurar repor a verdade dos factos e tranquilizar os leitores de uma prestigiada publicação como é a Revista Visão, garantindo a salvaguarda reputacional que se impõe de todas as entidades envolvidas, e sobretudo dos seus profissionais, que têm estado a colaborar de forma empenhada e rigorosa na execução deste projeto estrutural para a cidade de Lisboa.”

Nota: Antes da publicação deste artigo, e como os responsáveis pela comunicação da CML e da Mota-Engil sabem, a VISÃO insistiu em visitar o interior do túnel para verificar a existência de máscaras de fuga e as condições da câmara de refúgio, assim como as demais condições de segurança da obra. Esse pedido não foi atendido.

Palavras-chave:

Felizmente estamos no século XXI e para todos aqueles que residem nos países mais desenvolvidos é normal e expectável viver mais de 80 anos. Por exemplo, em Portugal e no triénio 2021-2023, a esperança de vida à nascença foi calculada em 81 anos, um valor três a quatro vezes maior do que aquele que se verificava há 100 anos.

Se as gerações que nos antecederam não beneficiaram desta longevidade, sem qualquer dúvida, contribuíram com o seu esforço e empenho para nos deixar este legado vital, que só foi possível em resultado do extraordinário progresso científico das últimas décadas e que culminou, na área da saúde, com a implementação do saneamento básico e no desenvolvimento de novos fármacos, onde se destacam os antibióticos e as vacinas.

No nosso país, o Plano Nacional de Vacinação (PNV) iniciou-se em outubro de 1965 com a vacina contra a poliomielite e, em 1966, foram acrescentadas as vacinas da tosse convulsa, da difteria, do tétano e da varíola. As vacinas eram exclusivamente administradas em crianças e no arranque deste programa foi decisivo o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, que terá contribuído com uma verba de “20.000.000$00 ou 20 mil contos”, o equivalente a 100.000 Euros.

O sucesso do PNV foi tão estrondoso que dificilmente voltaremos a assistir a um programa nacional com um retorno tão significativo. Com a implementação do PNV foi possível o controlo ou erradicação no território nacional de várias doenças infeciosas, muito delas fatais ou incapacitantes e que permitiu a muita desejada viragem na mortalidade infantil e, sobretudo, a indispensável tranquilidade das famílias. A vacinação escreveu, assim, uma das maiores histórias de sucesso e de felicidade da história da Humanidade.

Se no passado, a vacinação começou com as crianças, para o presente e para o futuro é preciso saber potenciar todas as vantagens das novas vacinas e implementar um programa de Imunização ao Longo da Vida. Um novo programa para toda a vida, que substitua o anterior programa centrado nas idades pediátricas e que rentabilize a vacinação como uma ferramenta ímpar na promoção da saúde e na prevenção da doença e como um dos pilares do envelhecimento saudável e da sustentabilidade dos serviços de saúde. Por exemplo, na população com 60 ou mais anos estão disponíveis novas vacinas contra as infeções que mais impactam na saúde deste grupo etário e na alocação de recursos de saúde. Referimo-nos às novas vacinas aprovadas contra as doenças provocadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae e pelos vírus SARS-CoV-2, influenza, sincicial respiratório e herpes zoster.

As vacinas representam, ainda, um aliado preciso no combate às futuras ameaças decorrentes da emergência de novos microrganismos com potencial pandémico, das alterações climáticas e da resistência aos antimicrobianos.

Saibamos aproveitar e perceber que as vacinas que recebemos em crianças foram tão somente uma etapa da imunização ao longo da vida e que é fundamental manter este privilégio durante toda a nossa existência. Se vivemos mais e queremos continuar a viver mais e melhor, o caminho passa pela vacinação ao longo da vida!

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

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O HP Envy 16-H1002NP é um dos modelos de referência da marca norte-americana. À primeira vista, parece apenas um computador discreto, de linhas simples – mas não se deixe enganar. Fabricado a partir de alumínio reciclado, apresenta uma construção robusta e resistente. O perfil polido torna esta máquina muito agradável ao toque e a cor cinza contribui para um aspeto elegante.


Apesar do design fino, com cantos arredondados, este computador pesa aproximadamente 2,67 kg, podendo tornar-se particularmente pesado para quem tem de fazer muitas deslocações – seja dentro do escritório ou na comuta diária. A nova máquina da HP dispõe também de diversas opções de conectividade, com duas portas USB-A e USB-C, uma HDMI e ainda uma entrada para cartões SD.

Quando levantamos a tampa percebemos que estamos perante um portátil de elevada qualidade e com capacidade para satisfazer todas as necessidades de produtividade. O ecrã tem 16 polegadas, com resolução 2K (2560×1600 píxeis), apresenta uma elevada nitidez e uma boa fluidez. O nível de brilho permite visualizar os conteúdos tanto em espaços interiores como exteriores, o que nos dá uma boa experiência na visualização de texto, apresentações e vídeos. As cores do ecrã são naturais, fazendo dele um portátil ideal para trabalhar com aplicações de edição de imagem e vídeo.

Quanto ao som do HP Envy 16-H1002NP, os dois altifalantes com assinatura da Bang & Olufsen são muito competentes e surpreendem pelo som ‘encorpado’. Independentemente do local onde estamos a trabalhar, conseguimos ter uma boa perceção dos graves. Localizados nas laterais do teclado, os altifalantes oferecem um nível sonoro muito aceitável tendo em conta que estamos a falar de um portátil.

O teclado deste computador é muito confortável e permite trabalhar durante longos períodos sem cansar as mãos. Com as teclas bem espaçadas entre si e uma resposta imediata ao toque diríamos mesmo que com um teclado deste nível ninguém se importará de trabalhar. O trackpad tem um tamanho generoso, além de uma superfície bastante suave e uma boa sensibilidade: características que também facilitam o reconhecimento dos gestos e toques do utilizador. A câmara incorporada tem boa qualidade e torna este Envy num portátil ideal para quem faz muitas videochamadas no seu dia-a-dia.

HP Envy 16-H1002NP: Trabalhar ‘sem parar’

Equipado com um processador Intel Core i7 e uma placa gráfica Nvidia Geforce RTX 4060, este portátil destaca-se pelo muito bom nível de desempenho nas principais tarefas de produtividade. E, graças à certificação Studio da Nvidia, também permite usar ferramentas de edição de imagem, som e vídeo de forma mais otimizada. Por outro lado, se está a pensar utilizar este portátil para jogos ‘pesados’ a resposta pode não ser a desejada, mas ainda assim tem atributos suficientes para garantir uma jogabilidade competente.

Quando testámos o portátil em condições mais exigentes, o sistema de arrefecimento ‘disparou’ e fez-se ouvir. Nas tarefas mais intensas notámos também que a temperatura do portátil subiu consideravelmente, fazendo com que a parte superior do teclado se tornasse desconfortável ao toque. Contudo, numa situação de trabalho típica, praticamente não vai ouvir as ventoinhas a trabalharem.

A autonomia do HP Envy 16-H1002NP é boa para um portátil com estas características. Durante a nossa utilização verificámos que caso o brilho do ecrã esteja num nível médio, a autonomia ultrapassa as sete horas (com um brilho elevado é mais reduzida), o que equivale a quase um dia de trabalho. Este computador consegue ainda recuperar 50% da bateria com apenas 30 minutos de carregamento, um elemento que valorizamos muito. O preço acaba por ser elevado, é certo, mas está em linha com os valores praticados por outras marcas em produtos deste ‘calibre’ e com especificações semelhantes.

Adquirir uma máquina com as valências deste portátil não está ao alcance de todos, mas caso tenha disponibilidade e interesse, ficará bem servido com o HP Envy 16-H1002NP.

Tome Nota
HP Envy 16-H1002NP | €2149
hp.com/pt

Benchmarks PCMark 10 Extended: 9830 • Essenciais 10455 • Produtividade: 11239 • Criação Conteúdo Digital 11794 •Jogos 18207 • Wild Life: 50349 • Solar Bay: 39261 • Night Raid: 46500 • Final Fantasy XV (4K, High): 3912 • Cinebench R23: CPU Single 399/ Multi14662 • Autonomia: (PcMark 10 Modern Office, Modo equilibrado) 7h31m

Ecrã Muito Bom
Produtividade Muito Bom
Jogos Bom
Conectividade Muito bom

Características
Ecrã LCD 16”, 2560 x 1600 p, 120 Hz, 400 nits (máx.) • Intel Core i7-13700H, NVIDIA GeForce RTX 4060 • Memória: 32 GB RAM , 1 TB SSD • Conetividade: Wi-Fi 6e, BT 5.3 • Entradas: 2xUSB-A (3.2), 2xUSB-C (Thunderbolt 4), 1xHDMI (2.1), áudio 3,5 mm, leitor cartões SD • Videoconferência: webcam 5 MP, 4x altifalantes • Dimensões: 1,99×35,74×25,24 cm • 2,67 kg

Desempenho: 4,5
Características: 4
Qualidade/preço: 3

Global: 3,8

*Texto: Tiago Jorge Pereira, editado por Rui da Rocha Ferreira

À semelhança dos medicamentos fora do prazo de validade ou não usados, também os restos de xarope ou spray e respetivas embalagens devem ser entregues numa farmácia ou parafarmácia (local de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica). Deste modo, todos os frascos, bisnagas, cremes, cartelas – e até bulas – que ficam após terminar um medicamento devem ser entregues a um estabelecimento farmacêutico e depositados num contentor VALORMED, responsável pela gestão recolha destes materiais.

“Nos pontos de recolha da VALORMED devem ser entregues não apenas os medicamentos que já não utiliza/necessita e os que estão fora de prazo, mas também os materiais usados no acondicionamento e embalagem dos produtos (cartonagens vazias, folhetos informativos, frascos, blisters, ampolas, bisnagas, etc.). De igual modo, também devem ser entregues os acessórios utilizados para facilitar a sua administração (colheres, copos, seringas doseadoras, conta gotas, cânulas, etc.)”, pode ler-se na página da VALORMED.

Criada em 1999, a VALORMED é uma sociedade sem fins lucrativos responsável pela gestão de resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso. Com pontos de recolha espalhados pelo continente e ilhas, a empresa foi desenvolvida com o objetivo de colocar à disposição dos cidadãos um sistema cómodo e seguro para a entrega dos medicamentos e respetivos materiais.

Segundo a empresa, a entrega ou depósito destes resíduos – especialmente os que ainda contenham resto de medicamento – assenta em três objetivos que passam por: evitar que sejam despejados no lixo doméstico ou na rede de esgotos, de forma não puluir o ambiente; a reciclagem dos materiais de embalagem e acondicionamento após a separação e classificação dos resíduos; e a eliminação – através de incineração – dos restos dos medicamentos.

A sua entrega garante, sobretudo, que não exista uma contaminação dos solos e águas pelas substâncias presentes nos medicamentos. Uma vez que nem todos os constituintes dos medicamentos são neutralizados e tratados nas estações de tratamento de águas e esgotos, estes, quando erradamente depositados, podem ter efeitos nefastos para o ambiente, ao contaminar os solos e sistemas de águas. Investigações científicas anteriores já verificaram o impacto que alguns medicamentos, especificamente os hormonais, têm no sistema reprodutor dos peixes. Quando descartados incorretamente, os químicos encontrados nestes medicamentos espalham-se pelas águas do oceano e, ao entrar em contacto com os peixes, podem torná-los “hermafroditas”, afetando o tamanho dos cardumes.

O que NÃO DEVE ser entregue na farmácia?

Existem, contudo, certos materiais que não devem ser entregues nas farmácias, sobretudo pelos riscos que acarretam para quem os manipula ao longo do sistema de recolha e transporte. Assim, objetos como agulhas, seringas ou qualquer outro material perfurante não devem ser depositados nos contentores VALORMED.

Ademais, objetos como termómetros de mercúrio, produtos químicos e materiais cirúrgicos – que incluem gaze, algodão, álcool etílico, água oxigenada – também não devem ser entregues no contentor. Estes devem ser entregues nas farmácias apenas durante um determinado período anual estipulado pela AMI – Assistência Médica Internacional – que procede à sua recolha. Testes rápidos à Covid-19 também não devem ser descartados nos contentores VALORMED.

São sempre um marco propício a balanços os primeiros 100 dias em funções de um novo executivo e o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, não perdeu a oportunidade de o fazer antecipadamente, na passada segunda-feira, quando presidia a uma cerimónia em Lisboa, referindo-se aos “100 dias de um Governo que veio para fazer e não para tricas partidárias”. “São os primeiros 100 dias de muitos outros que o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, terá para mostrar aos portugueses aquilo a que veio”, sublinhou.

Pouco mais de três meses de governação “frenética”, marcados por alguns “casos”, muitos anúncios e pacotes (da habitação à corrupção, passando pela imigraçãosaúdefalta de professores e economia), a decisão sobre a localização do novo aeroporto (a primeira, congratulou-se o Governo, articulada com o PS), alterações ao Complemento Solidário para Idosos e acordos com alguns dos sindicatos de professores e polícias.

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É um regresso ao lugar de sempre. No Chiado, o Largo de São Carlos transforma-se, durante cerca de um mês, num espaço onde a dança e a música, o clássico e o contemporâneo se cruzam em espetáculos de entrada gratuita.

A 16ª edição do Festival ao Largo decorre entre esta quinta, 11, e o dia 1 de agosto, antes de o Teatro de São Carlos ir para obras de requalificação profundas. Os 50 anos do 25 de Abril serão lembrados e haverá também uma novidade. Eis o que não pode perder.

1. Abertura com a Companhia Nacional de Bailado

Sinfonia dos Salmos, de Vasco Wellenkamp. Foto: Hugo David

Em três dias, os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado interpretam dois espetáculos de dois nomes incontornáveis da dança portuguesa e internacional. Primeiro, Sinfonia dos Salmos, obra criada por Vasco Wellenkamp em 1992 para o Ballet Gulbenkian. Depois, Minus 16, de Ohad Naharin, com uma partitura que vai de Dean Martin ao mambo, do techno à música tradicional israelita, e que recorre à improvisação e ao método Gaga criado pelo coreógrafo. 11-13 jul, qui-sáb 22h

2. Famílias ao Largo

É a novidade deste ano. No largo que acolhe o festival, as crianças vão poder participar em dois ateliers. Dançar e Balançar (4-12 anos) parte dos sons, ritmos e movimentos que se encontram à volta: o Sol, as nuvens, os pássaros, os elétricos, os edifícios e as pessoas. Em Vamos à Opéra? (6-9 anos), propõem-se aprender uma parte de uma ópera a partir de excertos de A Flauta Mágica, de Mozart. Os ateliers são dinamizados pela Companhia Nacional de Bailado e pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, em parceria com a Academia de Amadores de Música. Dançar e Balançar > 13 jul, sáb 10h > Vamos à Opéra? > 20 e 27 jul, sáb 10h > inscrições no site festivalaolargo.pt

3. De Joly a Ravel com a Orquestra Gulbenkian

Foto: DR

No ano do centenário de nascimento de Joly Braga Santos (1924-1988), a Orquestra Gulbenkian traz ao Festival duas obras escritas pelo compositor em fases e idades diferentes da sua vida: Abertura Sinfónica nº 2, op. 11, composta na juventude (estreada em 1948, sob a direção de Pedro de Freitas Branco) e o Staccato Brilhante, op. 69 escrito no último ano de vida. Será também homenageado Luís de Freitas Branco (professor de Braga Santos), com Scherzo fantastique, obra com duração aproximada de 8 minutos. Escrita em 1907, permaneceu desconhecida durante todo o século XX, tendo tido a sua estreia a 1 de outubro de 2005, na Casa da Música do Porto. A Orquestra Gulbenkian interpretará ainda o Bolero de Maurice Ravel. 16-17 jul, ter-qua 21h30

4. Noites Verdi

Nas noites de domingo, monta-se uma grande tela na qual serão transmitidos três espetáculos gravados ao vivo no Teatro Real de Madrid, onde se poderão ver e ouvir as óperas La traviata, Il trovatore e Nabucco do compositor italiano. 14, 21, 28 jul, dom 21h30

5. Músicas do Mundo

Batucadeiras das Olaias. Foto: DR

Juventude, alegria e liberdade são palavras que também se conjugam neste festival. Este ano, as músicas do mundo fazem-se representar com dois agrupamentos. O Ketuk Quartet (ketuk é uma palavra indonésia que significa pulso), composto por jovens músicos que têm encontrado na percussão e nos instrumentos tradicionais uma forma de se exprimir. As Batucadeiras das Olaias, grupo formado por homens e mulheres cabo-verdianos residentes no Bairro Portugal Novo nas Olaias, em Lisboa, vão apresentar-se com um programa intitulado Cá bu fadiga, celebrando o batuku (representação da cultura de Cabo Verde na diáspora). 23-24 jul, ter-qua 21h30

6. Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Os dois agrupamentos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos ‒ a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos ‒ também brilham no programa do festival, com a apresentação, na íntegra, em versão de concerto, da ópera Cavalleria rusticana de Pietro Mascagni, obra inauguradora do verismo (movimento que procurava ilustrar a realidade social, nua e crua). Será nos dias 26 e 27 de julho. Uma semana antes, a 19 e 20 de julho, as duas formações juntam-se a um grupo de jovens solistas instrumentais e vocais num programa variado, que incluirá ópera, música de concerto, musical, bailado e zarzuela. 19-20, 26-27 jul, sex-sáb 21h30

7. Espetáculo de encerramento

Abre-se com dança e com dança se fecha mais uma edição do Festival ao Largo. Apresentado pelos Estúdios Victor Córdon, Território é um programa dedicado a jovens bailarinos, entre os 14 e os 18 anos, provenientes de escolas de dança de todo o País. Acolhendo anualmente coreógrafos internacionais, este ano o programa propõe a montagem de Kaash (excerto), de Akram Khan, e uma nova criação do norte-americano Jermaine Spivey. O espetáculo conta ainda com um filme do jovem realizador João Sanchez. 31 jul-1 ago, qua-qui 22h

Festival ao Largo > Lg. de São Carlos, Lisboa > 11 jul-1 ago > grátis > programa completo aqui