O projeto interno (não tão) secreto da Amazon, chamado Metis, pretende desenvolver um chatbot com Inteligência Artificial que possa rivalizar com o ChatGPT da OpenAI. Ao que tudo indica, será possível aceder ao serviço a partir de um navegador web, tal como acontece com outros chatbots semelhantes. Para a ‘inteligência’ deste assistente, a empresa vai usar um modelo Amazon AI chamado Olympus, mais avançado que o Titan, já disponível comercialmente.

O Metis será capaz de fornecer respostas com texto e imagem, de acordo com um documento interno a que o Business Insider teve acesso. O assistente deve ser capaz de partilhar links sobre as suas respostas, sugerir questões adicionais e gerar imagens a partir de comandos de texto. A Amazon vai usar uma técnica que permite ao Metis responder com dados que foram usados para treinar o modelo Olympus de forma a que possa dar respostas mais atualizadas.

Outra utilização deste assistente passa por ser um agente de IA, capaz de realizar tarefas complexas autonomamente, baseando-se em dados existentes. Um dos exemplos é ser capaz de marcar um itinerário de férias, reservar voos e até acender as luzes de casa durante os dias em que se está fora.

Num ecossistema onde Microsoft e Google já têm os seus assistentes há cerca de dois anos, a OpenAI investe milhares de milhões no ChatGPT e surgem concorrentes de startups como a Anthropic e outras, a Amazon parte de uma posição de desvantagem.

O Titan é visto como sendo menos capaz do que os rivais e mesmo os chips de IA Trianium e Inferentia, da Amazon, têm um desempenho inferior com tarefas pouco exigentes. O CEO Andy Jassy revelou recentemente que quase toda a empresa está a trabalhar em algum tipo de projeto relacionado com a IA e que espera chegar em breve aos mil milhões de dólares em receitas vindos deste setor.

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Há pouco mais de um ano, Álvaro Magalhães e David Pintor uniram-se para contarem uma novíssima coleção de histórias. Os dois primeiros livros – Olho de Lince e Filhos da Mãe – são exemplares fantásticos do que de melhor se escreve hoje em Portugal, e agora chegou o terceiro. A história é-nos contada por Bob, um robô genial que nos apresenta a família Paz, que vive sempre num grande rebuliço, sobretudo porque se dedicam a trabalhar assuntos secretos a nível internacional. É um grande livro, da família dos calhamaços, que promete horas e horas de capítulos irresistíveis, repletos de aventuras improváveis.

Álvaro Magalhães (texto) e David Pintor (ilustração)
Porto Editora, 240 páginas, €15,50

As sugestões da VISÃO Júnior estão organizadas em três faixas etárias que se adequam aos três ciclos do ensino básico. Contudo, estas dicas dependem sempre da fluência e da maturidade de quem vai ler.

Com meses de férias pela frente, nada como planear algumas visitas a museus. É certo que estes sítios podem ser de difícil gestão familiar, sobretudo, porque vão aparecer inúmeros “porquês”, mas a riqueza que um museu pode oferecer é inestimável e criará memórias infinitas.

Neste livro, vão poder desvendar 12 museus mundiais de grande relevo, de Pequim a Amesterdão, de Nova Iorque a Bilbao. Uns de história natural, outros de arte e ainda de oceanografia. Uma obra repleta de pormenores e curiosidades onde artistas, arquitetos e conservadores serão os cicerones nesta grande viagem pelo mundo dos museus do mundo.

Benjamin Chaud (texto) e Eva Bensard (ilustração)
Editora Marcador, 60 páginas, €19,90

As sugestões da VISÃO Júnior estão organizadas em três faixas etárias que se adequam aos três ciclos do ensino básico. Contudo, estas dicas dependem sempre da fluência e da maturidade de quem vai ler.

Vito Corleone viverá para sempre no romance O Padrinho, de Mario Puzo (e nos filmes de Coppola), mas a personagem fictícia nada tem a ver com este restaurante, esclareça-se já. Corleone é uma pequena cidade da Sicília e é a ela que vai buscar o nome, inspirando-se no ambiente dos restaurantes al mare da costa amalfitana, no Sul de Itália.

No varandim, em tons de amarelo, verde-marinho e terracota, as mesas estão impecavelmente postas com loiças da Vista Alegre e vasos Testa di Moro. Vindos do atelier de um artesão na Sicília, cumprem o seu propósito, com pequenas plantas, ou são utilizados como copos para os cocktails.

O Corleone, no primeiro andar do Villa Cascais Boutique Hotel, nasceu para ser um “italiano vero”, seguindo a tradição da cozinha daquele país, afirma Miguel Garcia, o dono. Para tal, desafiou Rodolfo de Santis, o chefe natural de Puglia que conheceu há 20 anos, quando trabalhava na Suíça, e com quem voltou a cruzar-se no Brasil.

O menu, com a consultoria de Rodolfo, segue a divisão clássica: antipasti, primi, secondi e dolci. Começamos com o vitello tonnato (€16), lâminas de vitela quase crua com alcaparras fritas, molho de atum e salada frisé; o crudo di tonno (€17), finas fatias de atum cru com creme mascarpone, gema de ovo curada e alcachofra; e os arancini (€12), as bolinhas de risoto crocantes e gulosas.

Nos primi, estão as massas, a maioria de grão duro, enquanto quatro das opções são pasta fresca, feitas diariamente. Há cavatelli all’arrabiata (€26) com ragu de polvo e tutano, levemente picante; carbonara (€22); tortellini (€22) recheado com vitela, manteiga e sálvia, servido com ragu de cogumelos; linguine al pesto (€22), burrata e raspas de limão, ou spaghetti all’aragosta (€35), com bisque de crustáceos, tomate fresco, rúcula e lagosta grelhada.

Foto: Afonso Moreira Pires

Já nos secondi, tanto é possível pedir um lombo de robalo grelhado com curgete no forno e molho marinara (€29) como a milanese (€28), uma costeleta de vitela panada, com rúcula, tomate fresco e mozzarella. A grande maioria dos vinhos vem de Itália.

Tal como o Bougain, o outro restaurante que Miguel Garcia abriu em Cascais, o Corleone também tem os seus recantos. No interior, em tons veranis, três zonas mais reservadas estão pensadas para receber pequenos grupos. A vista sobre a baía de Cascais, garantimos, não desilude.

Corleone Ristorante Al Mare > R. Fernandes Thomás, 1, Cascais > T. 96 423 6029 > seg-dom 12h-15h, 19h-24h

Júpiter apresenta uma Grande Mancha Vermelha que intriga os investigadores há muitas décadas. Sabe-se que se trata de um vortex de gases na atmosfera do planeta gigante que data, pelo menos, de 1831. Já em meados do século XVIII, Giovanni Cassini revelava ter observado uma mancha, na altura chamada Mancha Permanente, no planeta. Agora, uma equipa da Universidade do País Basco, em Bilbau, publicou um estudo em que conclui que a Grande Mancha não é a mesma que a Mancha Permanente.

“A Mancha Permanente provavelmente desapareceu algures entre meados do século XVIII e do século XIX e, neste caso, podemos dizer que a Grande Mancha Vermelha tem uma longevidade superior a 190 anos”, escreve Agustin Sánchez-Lavega no estudo publicado no Geophysical Research Letters. Já nos séculos VII e VIII, o planeta Júpiter tinha sido identificado por astrónomos da Babilónia e, antes disso, por especialistas chineses. Galileo Galilei, com recurso aos telescópios da altura, conseguiu ver as quatro luas deste gigante e aumentar a sua confiança na existência do modelo heliocêntrico do Sistema Solar.

Depois de 1708, não há mais documentos históricos que evidenciem que a mancha de Júpiter estava a ser vista, o que indicia que terá desaparecido entretanto. A equipa de Lavega concluiu, depois de analisar documentos antigos em combinação com dados modernos e de analisar medidas de tamanhos, elipticidade, área e movimentos, que os dois fenómenos são distintos, noticia o website Ars Technica.

Os investigadores realizaram ainda diversas simulações computorizadas para concluir que a Grande Mancha Vermelha que vemos atualmente é uma gigantesca e persistente tempestade anticiclónica. A equipa conclui que é provável que a Mancha Permanente se tenha desvanecido no início do século XVIII e uma nova se tenha formado no século XIX, a que estamos a ver atualmente.

A teoria não recolheu consenso na comunidade, com alguns investigadores a lançarem dúvidas sobre a probabilidade de acontecerem duas tempestades de grande magnitude “exatamente na mesma latitude ou em latitudes semelhantes. É possível que estejamos a assistir à evolução da tempestade”, afirma o astrónomo Scott Bolton, do Southwest Research Institute, do Texas.

Para já, ainda não está decifrada a questão da origem da Grande Mancha Vermelha vísivel atualmente.

Ao longo dos últimos anos, a Apple tem cedido às preocupações de sustentabilidade e à crescente contestação por parte dos defensores do direito à reparação. Agora, ao mesmo tempo que anuncia a chegada da Diagnostics for Self Service Repair para 32 países na Europa, a gigante tecnológica publica um estudo, intitulado Longevity by Design, onde realça os benefícios de ter um equipamento que dure mais tempo sobre as vantagens de ter um aparelho que possa ser reparado.

Nele, John Ternus, vice-presidente senior de Engenharia de Hardware da Apple, afirma que “a capacidade de reparar um aparelho ou de aceder a serviços de reparação são considerações importantes quando desenhamos produtos duradouros. No entanto, otimizar para a reparabilidade por si só pode não trazer o melhor resultado para os nossos clientes ou para o ambiente”.

A Apple tem vindo a lançar iPhones cada vez mais focados na possibilidade de serem reparados, mas a estratégia do emparelhamento de peças (a exigência de um determinado componente para determinado sistema funcionar completamente) tem vindo a ser criticada.

Agora, a Diagnostics for Self Service Repair, lançada no ano passado, chega a 32 países europeus. Esta ferramenta, que estava apenas disponível nos centros de reparação autorizados da Apple, permite ao utilizador fazer o diagnóstico do seu aparelho e identificar que componentes devem ser substituídos.

A ferramenta evidencia outro comportamento da Apple: a necessidade de se usarem componentes originais, com os de terceiros a serem autorizados, mas a não terem, por vezes, o mesmo nível de acesso ao sistema. A empresa de Cupertino justifica estes acessos mais restritos defendendo que estes componentes podem não estar calibrados ou representar um risco de segurança.

No estudo publicado, a Apple escreve que “dar prioridade à reparabilidade pode ser enganador quando a necessidade do serviço não é frequente”, cita o Tech Crunch. Fazendo referência a um estudo de caso interno acerca da porta de carregamento do iPhone, a empresa indica que este componente “é um módulo de alta durabilidade que pode ser reparado enquanto unidade, mas raramente necessita de substituição”.

“Tornar esta porta substituível individualmente implicaria componentes adicionais, incluindo a sua própria placa de circuito impressa, conectores e aceleradores, o que iria aumentar as emissões de carbono necessárias para a produzir”, afirma. “As emissões mais elevadas só se justificam se a porta tivesse de ser substituída em pelo menos 10% dos aparelhos. De facto, a taxa de serviço atual é de 0,1%, o que significa que a nossa abordagem de desenho implica menos emissões de carbono durante o ciclo de vida do aparelho”.

Outro ponto defendido pela Apple é que “há centenas de milhões de iPhones que estão em uso há mais de cinco anos – e esse número tem vindo a aumentar”. “Numa altura em que alguns dos nossos rivais estão a começar a prometer o suporte de vários anos ao sistema operativo, a Apple foi pioneira na prática de fornecer atualizações gratuitas aos nossos consumidores há mais de uma década para permitir que os produtos durem mais tempo”, afirma a tecnológica.

Mesmo quem desconfia das sondagens tem de reconhecer que a eleição do próximo Presidente dos Estados Unidos da América é tão difícil de prever quanto o vencedor da Liga dos Campeões… nos anos em que o Real Madrid não chega à final. Semana após semana, ao longo do último ano, todos os estudos de opinião coincidem no empate entre Joe Biden e Donald Trump, separados sempre por escassas décimas, tornando-se quase indiferente saber qual dos dois candidatos pode estar, circunstancialmente, à frente. Até porque noutros indicadores os seus resultados não permitem quaisquer ilações triunfalistas: tanto em aprovação como em popularidade, ambos têm estado sempre com valores negativos.Ninguém duvida, portanto, de que a eleição será disputada até ao último voto, especialmente em meia dúzia de estados decisivos. E de que a margem de vitória será, salvo qualquer ocorrência excecional, muito pequena. Por isso, será uma eleição decidida por pequenos pormenores. Como, por exemplo, uma gaffe num debate entre os dois candidatos.É precisamente por isso que o primeiro debate entre Joe Biden e Donald Trump, marcado para a madrugada de quinta para sexta-feira, pode ser de capital importância. E é também por essa razão que, por antecipação, muitos já o comparam ao confronto entre John F. Kennedy e Richard Nixon, em setembro de 1960, que definiu as eleições e, em simultâneo, inaugurou uma era na política americana e, mais tarde, mundial: aquela em que uma boa prestação na TV pode ser decisiva para fazer mudar o sentido de voto a eleitores suficientes para garantir a vitória.Nesse ano, embora surgisse com um ligeiro atraso nas sondagens, um Kennedy cuidadosamente maquilhado e treinado para responder com segurança às principais perguntas conseguiu, de forma quase instantânea, virar o favoritismo para o seu lado. Em termos de presença física e de segurança no discurso, foi implacável face a um Nixon com uma imagem descuidada e intervenções atabalhoadas. Enquanto um sorria e transmitia confiança, o outro transpirava e não conseguiu evitar o olhar perdido e inseguro. A vantagem do candidato republicano evaporou-se, assim, “ainda antes de o debate terminar”, como sublinha a historiadora Doris Kearns Goodwin, num livro recente sobre esse período. E a reação histórica do senador Henry Cabot Lodge, que concorria como vice-presidente de Nixon, terá sido ainda mais eloquente, segundo algumas testemunhas: “O sacana acabou de nos fazer perder a eleição.”

Respeitar as regras?

Desta vez, 64 anos depois do duelo Kennedy-Nixon, na era da internet e da informação instantânea, um debate na TV pode voltar a ser decisivo, apesar de ocorrer a grande distância das eleições de 5 de novembro e, portanto, ainda a tempo de qualquer candidato conseguir emendar uma má prestação. Acima de tudo, o debate marcará o início oficioso de uma campanha eleitoral que se prevê intensa, truculenta e, inevitavelmente, repleta de “casos” e de jogos sujos. A primeira surpresa reside mesmo no facto de os dois candidatos terem aceitado voltar a medir forças num debate televisivo, depois de tudo o que aconteceu nos confrontos de 2020 e após anos de ataques mútuos entre personalidades que não escondem o desprezo que sentem uma pela outra. Para evitar atropelos e interrupções constantes, a CNN impôs algumas regras draconianas, que precisam de ser respeitadas durante a emissão, em sinal aberto, desde os estúdios de Atlanta: sempre que um dos candidatos estiver no uso da palavra, o microfone do outro será silenciado. Não haverá público, para evitar aplausos ou vaias – ou para impedir intimidações psicológicas, como a de Trump, em 2016, no debate com Hillary Clinton, em que fez sentar na assistência três mulheres que tinham acusado Bill Clinton de assédio sexual. Cada resposta não pode exceder os dois minutos e acender-se-á uma luz vermelha a cinco segundos do fim. Nos dois intervalos, por compromissos publicitários, Biden, de 81 anos, e Trump, de 79, podem ir à casa de banho, mas estão proibidos de falar com os seus assessores. Ao longo dos 90 minutos previstos para o embate, nenhum candidato poderá exibir gráficos ou recortes de jornais. As únicas “armas” que lhes serão distribuídas são folhas de papel, uma caneta e uma garrafa de água.

O debate marcará o início oficioso de uma campanha eleitoral que se prevê intensa, truculenta e, inevitavelmente, repleta de “casos” e de jogos sujos

Estratégias prontas

Em teoria, essas regras serão favoráveis a Biden, que tenta passar uma imagem de maior serenidade e responsabilidade. No entanto, também podem não ser completamente prejudiciais para Donald Trump, a quem o adversário vai procurar colar a imagem de “criminoso condenado”.A verdade é que este primeiro debate e a campanha eleitoral que se lhe seguirá serão de grande exigência para os dois candidatos. Tudo o que eles proferirem durante o confronto – e o modo como se comportarem – será analisado ao pormenor. E, de cada lado, as equipas de campanha vão esforçar-se por acentuar os pontos fracos do opositor.As estratégias parecem estar delineadas. Donald Trump vai procurar explorar a idade avançada do atual Presidente dos EUA que, se for reeleito, terminará o segundo mandato com 86 anos. Até agora, em todos os momentos, tem procurado apresentar Biden como “demasiado velho”, insinuando que ele nem sequer conseguirá ficar 90 minutos de pé e preparando-se para registar qualquer gaffe como sinal de senilidade. E quando for acusado por causa dos problemas com a Justiça, Trump não hesitará em ripostar com o caso do filho de Biden, Hunter, recentemente condenado em tribunal.Joe Biden, por seu lado, vai procurar mostrar-se em forma, física e mentalmente, à semelhança do que fez no discurso sobre o estado da União – embora aí com um texto preparado e com a ajuda do teleponto. A dúvida é sobre se Biden conseguirá ser suficientemente contundente nos ataques a Trump, sem perder a imagem de decência.Numa eleição que será decidida por poucos votos, haverá, no entanto, uma série de temas que têm a possibilidade de fazer desequilibrar a balança para qualquer dos lados, já que podem traçar linhas divisórias relevantes entre cada um: o direito ao aborto, a postura de Washington em relação a Israel e aos massacres na Faixa de Gaza, o controlo da imigração, o combate à inflação, a política de Defesa e a continuidade do apoio à Ucrânia. Mesmo que algumas dessas respostas não sejam dadas neste debate, elas irão estar presentes na campanha que se segue. De uma forma cada vez mais acalorada e sem as regras impostas no estúdio de televisão.

OS DIAS DECISIVOS

As datas que vão marcar a corrida presidencial nos EUA

27 de junho
Primeiro debate entre Joe Biden e Donald Trump, na CNN15 a 18 de julho
Convenção Republicana em Milwaukee, no estado do Wisconsin (ganho por Biden em 2020, mas por Trump em 2016). É o momento em que Donald Trump será nomeado oficialmente candidato, apresentando o nome de quem o irá acompanhar na vice-presidência, no caso de ser eleito.

19 a 22 de agosto
Convenção Democrata em Chicago, estado do Illinois (um bastião do partido de Joe Biden desde a eleição de Bill Clinton, em 1992). Biden vai manter Kamala Harris como vice-presidente?

10 de setembro
Segundo debate entre Joe Biden e Donald Trump, na ABC

5 de novembro
Eleições em todos os 50 estados para escolher os representantes no Colégio Eleitoral que elegem o futuro Presidente, que tomará posse a 20 de janeiro de 2025

Esculturas musicais, intervenções teatrais, audioguias filosóficos e realidade virtual prometem uma experiência surpreendente. Serão sete os projetos artísticos que os participantes deste Paisagens Partilhadas vão apresentar em diálogo com a paisagem.

Stefan Kaegi, encenador suíço e membro do coletivo Rimini Protokoll, e a curadora francesa Caroline Barneaud desafiaram artistas de diversas disciplinas, diretores de teatro e músicos europeus a criar uma performance com protagonistas locais sobre a relação entre seres humanos e o seu ambiente, entre a natureza e a cultura. O resultado poderá ser visto (e vivido) em três fins de semana (29 e 30 de junho, 6, 7, 13 e 14 de julho) na Quinta do Pisão, 380 hectares em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais.

De Portugal, participam a dupla de coreógrafos Sofia Dias e Vítor Roriz, a Orquestra de Câmara Portuguesa e pessoas com as mais diversas profissões – atrizes, um meteorologista, um psicanalista… –, aguçando a curiosidade sobre o que aí virá. Chiara Bersani e Marco D’Agostin (Itália), o coletivo El Conde de Torrefiel (Espanha), Begüm Erciyas e Daniel Kötter (Turquia, Bélgica, Alemanha), Stefan Kaegi (Suíça), Ari Benjamin Meyers (Alemanha) e Émilie Rousset (França) são os restantes criadores.

Paisagens Partilhadas é um projeto do Performing Landscapes, consórcio europeu a que a Culturgest pertence. Teve a sua estreia em Lausanne (Suíça), na primavera de 2023, passou por Avignon (França) e chega agora a Cascais.

O bilhete (€10) inclui transporte gratuito em autocarro a partir de Lisboa (Culturgest, 14h) ou de Cascais (paragem de autocarro M44 junto à estação de comboios, 14h30). Poderá, ainda, adquirir online uma lancheira com um de três menus (salmão, frango ou vegetariano, €10).

Cada apresentação dura sete horas (15h-23h) com intervalo para um piquenique (19h30), em que haverá água, sumos, fruta e bolos à fatia, distribuídos gratuitamente. Aconselha-se levar um casaco e calçado confortável.

Paisagens Partilhadas > Quinta do Pisão > EN 9-1, Cascais > 29 jun-14 jul, sáb-dom 15h-23h > €10> informação aqui

O Ministério da Educação revelou hoje ter sido enviado para Diário da República um diploma que irá “adequar e reforçar os programas de bolsas de estudo e apoios financeiros à real situação socioeconómica dos estudantes, promovendo o sucesso e reduzindo o abandono no Ensino Superior”.

As medidas, que pretendem “promover o sucesso” e reduzir o abandono escolar, começam já no próximo ano letivo. A nova versão do regulamento traz as seguintes alterações:

  • Isenção dos rendimentos dos trabalhadores-estudantes até 14 vezes da retribuição mínima mensal garantida, para efeitos do cálculo do rendimento per capita na candidatura à atribuição de bolsa;
  • Possibilidade de atribuição de complemento de alojamento até 50% dos limites fixados para cada área geográfica para estudantes deslocados não bolseiros, com rendimentos per capita entre 23 e 28 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS);
  • Alargamento aos estudantes dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TEsP) da atribuição automática de bolsa de estudo, para alunos que cumpram com os critérios exigidos;
  • Por fim, é feita uma atualização dos valores limites dos complementos de alojamento face ao ano letivo anterior, em linha com a evolução do Indexante de Apoios Sociais.

Algumas das alterações refletem as medidas já aprovadas em Conselho de Ministros a 23 de maio, anunciadas pelo Ministério da Juventude e Modernização.

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