Dias 6, 7 e 8 de Setembro, na Amora, Seixal, volta a erguer-se a festa de Abril, a Festa do Avante!. Ponto de encontro da juventude, onde estão presentes a música, a dança, a cultura, o desporto, a animação e alegria que tanta falta nos fazem, mas também as suas aspirações, preocupações, problemas, lutas e soluções.

A Festa do Avante! é esse espaço de luta, de debate, e de proposta no qual confirmamos que é possível outro caminho, um mundo novo, e ganhamos força e ânimo para as muitas lutas que temos para fazer frente à contradição entre as dificuldades da maioria e os lucros extraordinários de uns poucos, entre a negação dos direitos e sonhos da juventude e a opção do Governo PSD-CDS em favorecer os grandes grupos económicos.

Lutas pela resolução dos problemas mais imediatos e concretos, como a falta de investimento na escola pública, os entraves socioeconómicos no ensino superior, os baixos salários, a precariedade e os preços da habitação e para os quais a JCP e o PCP comportam soluções.

Mas também a luta pelo mundo novo, uma nova sociedade, o socialismo no qual dimensões como o desporto, a cultura e a própria emancipação da juventude são direitos inalienáveis.

As lutas e os sonhos dos mais jovens têm espaço privilegiado na festa: a Cidade da Juventude, espaço construído e dinamizado pela JCP, que este ano dá especial expressão ao combate a todas as formas de discriminações e pelo direito de cada um ser quem é.

É também um lugar para descansar depois de um concerto no Palco 25 de Abril e recuperar energias para o espectáculo seguinte no Palco Paz ou no 1º de Maio. É ponto de encontro antes de um roteiro pela Festa e o local a ir para tomar as melhores refeições vegetarianas. E para juntar amigos em torno do torneio da sueca e no fim desfrutar dos DJ sets de final da tarde e noite fora.

No ano em que comemoramos os 50 anos da Revolução de Abril é na Festa que, em Setembro, celebramos Abril, uma homenagem viva ao projecto transformador da Revolução e também reforçamos a nossa solidariedade com a luta de todos os povos do mundo pela paz, e onde exigiremos o fim do massacre, o fim do genocídio do povo Palestiniano, com um cessar fogo imediato e a constituição do Estado da Palestina.

Todos são bem-vindos à Festa e aqueles que depois, de conhecerem a terra dos sonhos, a Festa do Avante!, de ouvirem falar das lutas que de Norte a Sul e Ilhas, nos cinco continentes, os trabalhadores e o povos travam pelo efectivar de um mundo mais justo, Festa do Avante!, quiserem transformar o sonho em vida, venham à Cidade da Juventude e adiram à JCP, pois está nas nossas mãos o mundo novo.

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A FinalSpark, uma empresa suíça de tecnologia, lançou um programa que permite a equipas de investigadores terem acesso, via cloud, a biocomputadores feitos a partir de células do cérebro humano. O acesso custa 500 dólares por mês (cerca de 450 euros ao câmbio atual) e, segundo a empresa, cada máquina tem uma duração máxima de até 100 dias. Findo esse prazo, os sistemas de IA que estiverem a ser treinados devem ser transferidos para novos biocomputadores.

Nesta fase, a empresa suíça conta com 34 pedidos feitos por universidades para aceder a estas máquinas, mas a FinalSpark adianta que, por agora, só nove organizações o podem fazer. A Universidade do Michigan, nos EUA, é uma das contempladas e vai poder investigar as reações a estímulos químicos e elétricos, bem como a forma como estas podem alterar a atividade dos organoides.

O método de treino destes biocomputadores é complexo e passa por dois modelos: um de recompensas positivas via dopamina e outra de estimulação elétrica pela negativa. Ao serem submetidos a este método, os organoides formam novos caminhos, tal como acontece com o cérebro humano, explica a Interesting Engineering.

A FinalSpark já ganhou reputação neste segmento ao ter lançado a Neuroplatform, uma plataforma especializada em bioprocessamento e que consegue usar cerca de 16 destes organoides para processamento de informação, um número assumidamente baixo.

Agora, a empresa suíça pretende que as máquinas sejam alugadas pelas instituições de investigação para explorarem novas formas de treino de algoritmos de Inteligência Artificial e quer aumentar a capacidade para produzir entre dois mil e três mil biocomputadores.

Pavel Durov, fundador e diretor executivo da Telegram, foi detido, no fim de semana, à chegada a um aeroporto perto de Paris e continua em prisão preventiva, a aguardar uma acusação formal. De acordo com os meios de comunicação BFM TV e TF1, a plataforma Telegram é acusada de não ter moderação de conteúdos adequada e de falhar no controlo de atividades criminosas organizadas pelos utilizadores da plataforma.

A Telegram já reagiu oficialmente, tendo publicado um comunicado no seu canal na plataforma de mensagens instantâneas e na rede social X, e afirma que Durov “não tem nada a esconder” e que “é absurdo alegar que uma plataforma ou o seu dono são responsáveis pelos abusos [feitos] na plataforma”. “A Telegram cumpre a legislação da União Europeia, incluindo o Regulamento dos Mercados Digitais – a moderação está ao nível do padrão da indústria e a melhorar constantemente”, lê-se na comunicação citada pelo Engadget.

Segundo a BBC, as autoridades estão a investigar a forma como a app lida com mensagens e conteúdo relacionado com tráfico de droga, abuso sexual de menores e atividades fraudulentas.

A Telegram tem uma opção de comunicações encriptadas ponto-a-ponto (mas que não está ativada por definição) e conta com quase mil milhões de utilizadores ativos, organizados por grupos, alguns com dezenas de milhares de participantes, onde a informação e conteúdo são partilhados.

Portugal acordou ontem de madrugada literalmente abalado por um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter. Com o epicentro localizado no mar, a 58 quilómetros a oeste de Sines e a 16 mil metros de profundidade, o fenómeno ocorreu pelas 5h11m e foi sentido em Espanha e Marrocos.
Mais do que o susto sentido por milhares de portugueses, a ocorrência relembrou o País que este não é um tema que não pode ser esquecido, atendendo a que Portugal está situado numa zona com atividade sísmica. Basta olhar para o mapa de sismicidade do IPMA para confirmar que nas última semana foram registadas cerca de 40 sismos em terra ou no mar. 

“O Sudoeste da crosta ibérica é uma zona bastante complexa. E o sismo de hoje [ontem] vem provar precisamente isso: que a complexidade de fraturas e de falhas com potencial sismogénico é muito grande”, diz Martim Chichorro, geólogo e professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Para este especialista a relevância deste sismo, que considera “relativamente insignificante” encontra-se nas lições que dele podemos retirar dele.

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O ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou a venda de um livro com as fotografias mais icónicas da carreira política. O “Save America” (Salve a América, na tradução para português) tem como capa a imagem da tentativa de assassinato que sofreu, tirada pelo fotógrafo Evan Vucci no passado dia 13 de julho em Butler, na Pensilvânia.

O livro já está disponível em pré-venda por 99 dólares (88,6 euros) ou 499 dólares (446,9 euros) se for autografado pelo ex-presidente. “Selecionei a dedo todas as fotografias, desde o meu tempo na Casa Branca até à nossa atual terceira campanha para Presidente dos Estados Unidos”, escreveu Trump nas redes sociais.

O livro estará oficialmente à venda no dia 3 de setembro, quando faltarão pouco mais de dois meses para as eleições presidenciais de 5 de novembro, nas quais o magnata enfrentará a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata. 

No resumo do livro, Trump afirma que este “oferece uma visão incomparável dos seus quatro anos como 45º presidente dos Estados Unidos e uma visão para o seu próximo mandato!”. A publicação está repleta de momentos icónicos da primeira administração Trump, desde cimeiras históricas com líderes mundiais até cenas espontâneas da Casa Branca.

“Na indústria da moagem, a compra de cereais representa entre 60 a 70% dos custos. Se conseguirmos melhorar a taxa de extração do cereal em apenas 0,1 ponto percentual, isso pode representar uma enorme poupança para o setor agroalimentar”, começam por explicar os responsáveis da Seedsight em entrevista à Exame Informática. E é justamente isso que a startup pretende fazer – transformar a indústria da moagem através da introdução de novos processos tecnológicos e científicos que permitam analisar a qualidade dos cereais a partir de um sistema que usa Inteligência Artificial (IA), detecção óptica e blockchain, ainda numa fase precoce do processo de produção.

Fundada na cidade do Porto, a empresa é constituída por Joana Paiva, diretora executiva (CEO), Gonçalo Ramos, diretor comercial, e Paulo Santos, cofundador. Tudo começou em 2022, durante uma conversa de café entre Joana e Gonçalo, mas apenas no ano seguinte o projeto teve o ‘arranque’ oficial. Formada em Engenharia Biomédica pela Universidade de Coimbra, Joana Paiva dedicou-se, no período de estudos académicos, ao desenvolvimento de uma tecnologia para a deteção de nanopartículas.

“Durante o meu doutoramento, trabalhei na deteção de bactérias e contaminantes em fluidos. A tecnologia foi inicialmente testada em ambientes biológicos e mostrou-se bastante promissora”, detalha a CEO. Gonçalo Ramos, formado em gestão de empresas pela Universidade Católica do Porto, já tinha mais de uma década de experiência profissional na indústria da moagem e percebeu que a tecnologia desenvolvida por Joana poderia também ser aplicada neste setor.

“Conhecia o trabalho dela e percebi que a tecnologia poderia ter aplicações valiosas na indústria agroalimentar. Este setor enfrenta problemas críticos devido à variabilidade na qualidade dos cereais e aos métodos de controlo de qualidade insuficientes”, realça. O principal desafio que a Seedsight enfrenta é a instabilidade na qualidade dos cereais, nomeadamente do trigo, o que afeta significativamente a eficiência do processo. A abordagem tradicional, que se baseia na análise de pequenas amostras de trigo, não é representativa dos lotes inteiros, traduzindo-se várias vezes em perdas significativas.

Gonçalo Ramos (cofundador e diretor comercial) à esquerda, Joana Paiva (CEO) e Paulo Santos (cofundador)

A Integração da Inteligência Artificial

A solução proposta pela Seedsight consiste numa tecnologia que utiliza sensores avançados e IA para analisar a qualidade do trigo em tempo real. “A nossa tecnologia permite uma análise mais precisa e representativa dos lotes de cereais, reduzindo desperdícios e melhorando a rentabilidade”, diz Joana Paiva. A IA disponibiliza diversas vantagens, mas a sua implementação precisa de ser cuidadosamente adaptada às necessidades da indústria.

A Seedsight está a trabalhar para garantir que a ferramenta de IA seja não só eficiente, mas também bem recebida pelos utilizadores. “A tecnologia deve ser entendida e aceite pelos stakeholders [partes com interesse no projeto] para ser eficaz”, afirma a CEO. A aplicação de IA na tecnologia permitirá uma análise mais detalhada e em tempo real dos cereais, ajudando a identificar contaminantes e a prever a qualidade de produção. Nos países subdesenvolvidos existe pouco controlo sobre a qualidade dos cereais, e, em casos de contaminação, os custos podem ser muito elevados. “A nossa tecnologia pode ajudar a aumentar a disponibilidade de alimentos seguros, especialmente em países em desenvolvimento”, explica Joana Paiva.

A Seedsight está também a realizar um projeto piloto em África, onde a tecnologia está a ajudar a reduzir perdas causadas por contaminantes, como microtoxinas. “O nosso teste piloto no Gana está a mostrar resultados promissores e poderá ajudar a melhorar a segurança alimentar em países com desafios semelhantes”, destaca Gonçalo Ramos.

Um dos campos de trigo com mais “qualidade reconhecida”, encontra-se numa zona de lagos, entre os EUA e o Canadá, a pouca distância da cidade de Chicago. A compra do trigo é feita com base em previsões mensais, mas que nem sempre são precisas. Com poucos recursos para analisar a qualidade dos cereais, numa fase inicial, as empresas correm o risco de comprar o produto contaminado e, com isso, de ter custos financeiros elevados, sendo que os agricultores podem perder a sua reputação no mercado.

“Estamos a trabalhar para melhorar as previsões e reduzir desperdícios alimentares, criando um mercado mais eficiente. A nossa tecnologia beneficia ambas as partes”, afirma o diretor comercial. A startup garante que a tecnologia é versátil, além de ter uma boa capacidade de adaptação perante as diferentes dimensões dos clientes. “Estamos a desenvolver produtos direcionados tanto para grandes empresas de moagem, como para pequenos agricultores. A nossa tecnologia pode ser adaptada para diferentes necessidades e dimensões de negócios”, indica o responsável.

A startup fundada no INESC TEC, espera lançar o seu produto no mercado até 2026

Visão para o futuro

A Seedsight tem a intenção de aumentar a equipa para cerca de 10 pessoas até 2025, com especial foco na contratação de engenheiros físicos, mecânicos e eletrónicos. “Estamos à procura de profissionais com experiência nas diversas áreas necessárias para validar e construir a nossa tecnologia”, afirma a CEO. A empresa pretende ainda ter um impacto social significativo, com foco na saúde e no desperdício alimentar. “Queremos não apenas digitalizar a indústria da moagem, mas também melhorar a qualidade e a segurança dos alimentos disponíveis”, destaca Joana Paiva. A empresa já recebeu vários reconhecimentos a nível internacional. Recentemente, foi ‘acelerada’ pela TechStars, em Berlim, uma das mais prestigiadas aceleradoras de startups a nível mundial.

“O apoio da TechStars foi fundamental para a nossa visibilidade e captação de investimentos. Além disso, fomos nomeados para vários prémios de prestígio e recebemos um apoio significativo da Comissão Europeia”, realça a responsável. Apesar do rápido progresso que a Seedsight tem feito, ao longo dos últimos meses, surgiram vários desafios. Para a CEO, que não estava familiarizada com este setor, as maiores dificuldades prendem-se em “adaptar a tecnologia à linguagem e necessidades específicas da indústria da moagem. Este setor é altamente técnico e exige uma compreensão profunda para desenvolvermos soluções eficazes”.

Gonçalo Ramos, mais experiente, acrescenta que “o projeto tem sido exigente, assim como o interesse e o apoio que temos recebido são encorajadores. Ver tantas pessoas e investidores a quererem fazer parte da Seedsight dá-nos muita motivação para continuar. As coisas estão a acontecer”, finaliza. A startup tem planos para expandir, em breve, para os EUA, e espera lançar o seu produto no mercado até ao início de 2026.

Uma nova investigação da Amnistia Internacional revela que, em dois ataques contra comandantes e combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica no sul da Faixa de Gaza ocupada, que ocorreram em maio, “as forças israelitas não tomaram todas as precauções possíveis para evitar ou minimizar os danos causados a civis que se encontravam em campos de deslocados internos”, lê-se num comunicado da organização. “Estes ataques terão sido indiscriminados e um deles também desproporcionado. Ambos devem ser investigados como crimes de guerra”, alertam.

A 26 de maio de 2024, dois ataques aéreos israelitas ao (chamado) “campo de paz do Kuwait”, um campo improvisado para pessoas deslocadas internamente em Tal al-Sultan, no oeste de Rafah, mataram pelo menos 36 pessoas e feriram mais de 100. Segundo a organização, os ataques aéreos, que visaram dois comandantes do Hamas que se encontravam no meio de civis deslocados, consistiram em duas bombas guiadas GBU-39 de fabrico americano. “A utilização destas munições, que projetam fragmentos mortais numa vasta área, num campo que alberga civis em abrigos temporários sobrelotados, poderá ter constituído um ataque desproporcionado e indiscriminado, devendo ser investigado como um crime de guerra”, afirmam.

A 28 de maio, no segundo incidente investigado, os militares israelitas dispararam pelo menos três obuses contra um local na zona de al-Mawasi, em Rafah, que foi designado pelos militares israelitas como uma “zona humanitária”. Os ataques mataram 23 civis e feriram muitos mais. “A investigação da Amnistia Internacional revelou que os alvos aparentes do ataque eram um combatente do Hamas e um da Jihad Islâmica. Este ataque, que não conseguiu distinguir entre civis e objetivos militares ao utilizar munições não guiadas numa área repleta de civis abrigados em tendas, poderá ter sido indiscriminado e deve ser investigado como um crime de guerra”, lê-se.

Os combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica estavam localizados no campo de deslocados internos, um local que se acreditava ser uma “zona humanitária” designada, “pondo conscientemente em perigo a vida de civis. A sua escolha de localização em ambos os campos de deslocados violou provavelmente a obrigação de
evitar, na medida do possível, o posicionamento dos combatentes em áreas densamente povoadas”, acusam.

“Embora estes ataques possam ter tido como alvo os comandantes e combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, mais uma vez os civis palestinianos deslocados que procuravam abrigo e segurança pagaram com as suas vidas”, afirmou Erika Guevara-Rosas, diretora sénior da Amnistia Internacional para a Investigação, Defesa, Política e Campanhas.

“Os militares israelitas estariam plenamente conscientes de que a utilização de bombas que projetam estilhaços mortais a centenas de metros e de obuses de tanques não guiados mataria e feriria um grande número de civis abrigados em locais sobrelotados e sem proteção. Os militares podiam e deviam ter tomado todas as precauções possíveis para evitar, ou pelo menos minimizar, os danos causados aos civis”.

“As mortes e os ferimentos evitáveis de civis são uma recordação trágica e gritante de que, nos termos do direito internacional humanitário, a presença de combatentes na zona visada não isenta os militares israelitas da sua obrigação de proteger os civis”.

“Todas as partes envolvidas no conflito devem tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis. Isto inclui também a obrigação do Hamas e de outros grupos armados de evitarem, na medida do possível, localizar objetivos militares e combatentes em áreas densamente povoadas ou na sua proximidade”.

A Amnistia Internacional entrevistou 14 sobreviventes e testemunhas, investigou os locais dos ataques, visitou um hospital em Khan Younis onde os feridos estavam a receber tratamento, fotografou restos das munições utilizadas nos ataques para identificação e examinou imagens de satélite dos locais. A organização também analisou declarações relevantes dos militares israelitas sobre os ataques.

As obrigações de Israel, do Hamas e de outros grupos armados à luz do direito internacional humanitário

De acordo com a organização, a concentração de civis em pequenas áreas da Faixa de Gaza “tem sido exacerbada pelas sucessivas vagas de deslocações em massa, a que se junta o bloqueio ilegal imposto por Israel, que restringe a circulação de pessoas que procuram segurança fora da região”. Assim, “estas condições tornam ainda mais importante que as partes em conflito respeitem rigorosamente as regras do direito internacional humanitário que visam proteger os civis dos efeitos das operações militares”.

A presença de objetivos militares não isenta as forças israelitas das suas obrigações ao abrigo do direito internacional humanitário, incluindo o seu dever de respeitar os princípios da distinção e da proporcionalidade, bem como a sua obrigação de tomar todas as precauções possíveis para poupar os civis, afirmam.

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