Depois de alguns anos a produzir soluções de Inteligência Artificial a um ritmo impressionante, os maiores players deste segmento parecem estar com dificuldades para manter a velocidade e trazer novidades verdadeiramente inovadoras. Como avança a Bloomberg, a OpenAI, Google e Anthropic estão a deparar-se com vários obstáculos, entre os quais o retorno do investimento ou a disponibilidade de conjuntos de dados.

A OpenAI, por exemplo, finalizou o treino inicial de um novo modelo que se esperava que fosse significativamente melhor do que as alternativas existentes. O Orion, como é conhecido internamente, não atingiu, no entanto, o desempenho desejado e, agora, não é visto como uma evolução tão grande como o GPT-4 foi em relação ao GPT-3.5. Na Alphabet, a casa-mãe da Google, uma nova versão do Gemini não está a corresponder às expetativas, revelam três fontes próximas. A Anthropic, por sua vez, já admite que o lançamento do modelo avançado Claude Opus 3.5 vai demorar mais a chegar do que o inicialmente previsto.

Entre as dificuldades elencadas, além do desempenho não ser uma melhoria significativa, há a questão de obter dados de elevada qualidade para treino e produzidos por humanos, que possam ser combinados e construir os sistemas de IA. No Orion, por exemplo, o modelo teve dificuldades em criar código para o qual não tinha sido treinado em parte devido à falta de dados disponíveis para o ensinar. As melhorias modestas trazidas não são suficientes para convencer as empresas a continuar o investimento para construir e operar estes novos modelos, mesmo que a promessa de potencial esteja lá.

Margaret Mitchell, cientista chefe da startup de IA Hugging Face, considera que “ a bolha da Inteligência Artificial Generativa está a esvaziar um pouco”, explicando que há uma necessidade para “diferentes abordagens de treino” o que fará com que estes modelos ainda demorem alguns anos a chegar.

Um porta-voz da Google DeepMind afirmou apenas que a empresa está “satisfeita com o progresso que estamos a ver no Gemini” e que “iremos partilhar mais quando estivermos prontos”, com a OpenAI e a Gemini a recusarem comentar o tema.

O presidente da Rede Elétrica Nacional, Rodrigo Costa, é um dos integrantes da lista anual TIME100 Climate, em que a revista americana distingue “os 100 líderes mais influentes que impulsionam empresas para ações climáticas reais”.

Segundo a Time, “o CEO e presidente do conselho de administração da maior empresa de infraestrutura de energia de Portugal, a Redes Energéticas Nacionais (REN)” merece a distinção por ter supervisionado “uma transição histórica para recursos renováveis.”

“Costa trouxe consigo décadas de experiência como executivo — incluindo 15 anos na Microsoft — antes de assumir o comando da REN em 2015 e ajudar o país a tornar-se um líder europeu em energia limpa”, escreve a revista, que sublinha o facto de “Portugal ter diminuído constantemente sua dependência de carbono na última década, uma tendência pontuada por marcos significativos nos últimos dois anos.”

“Com Costa no comando, a REN eliminou a produção de carvão quase uma década antes do previsto em 2021, ao fechar sua última central elétrica a carvão. Durante um período recorde de seis dias no outono de 2023, a produção de energia renovável de Portugal excedeu a procura de eletricidade do país — permitindo que Portugal exportasse o excesso de energia limpa para a Espanha”, lê-se na revista que destaca ainda outros marcos da transição energética do país:  “Em janeiro deste ano, a produção de energia eólica atingiu um recorde histórico em Portugal, e em menos de nove meses em 2024 a energia solar excedeu sua produção total registada em 2023. Em abril deste ano, o país gerou 95% de sua eletricidade a partir de recursos renováveis, com energia hidrelétrica, eólica e solar, cada uma assumindo uma parcela maior do fornecimento de energia. E até setembro, a REN relatou que 73% da eletricidade do país em 2024 foi produzida por fontes renováveis.”

A lista climática da TIME100 de 2024 inclui o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga (a que a revista dedica a capa na sua edição americana), o príncipe Harry, Bill Gates , a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, o CEO e presidente da Lego, Niels Christiansen, o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell e a diretora administrativa do World Resources Institute, Wanjira Mathai, entre muitos outros.

A Google está a reforçar a segurança do ecossistema Android e vai disponibilizar uma nova funcionalidade ao Play Protect que é capaz de analisar o comportamento das aplicações e denunciar caso seja detetada, em tempo real, qualquer ameaça.

A novidade foi anunciada na Google I/O há alguns meses e sabe-se agora que já está disponível nos modelos Pixel 6 e mais recentes. Além disso, a Google já a disponibilizou para outros fabricantes, pelo que é expectável que chegue nos próximos meses aos smartphones da Xiaomi, OnePlus, Nothing, Oppo e outras marcas, noticia o The Verge.

A vantagem desta abordagem é que passa pela análise do comportamento da aplicação em tempo real e não apenas numa análise prévia ao código antes de ser descarregado. A funcionalidade vai estar em constante monitorização por comportamentos suspeitos, direcionando-se assim para aquelas apps que têm código malicioso ‘adormecido’ e que só entra em execução depois de instalado. A ferramenta tira partido da infraestrutura de privacidade do Android chamada Private Compute Core que foi desenhada para manter os dados do utilizador seguros.

Além desta adição à segurança, a Google vai introduzir um mecanismo para detetar chamadas de spam ou de burlões. Um sistema de Inteligência Artificial vai analisar os padrões da conversa e alertar o utilizador caso detete algo suspeito, recomendando que desligue a chamada. Para já, esta última está apenas disponível para os membros do programa beta Phone by Google com Pixel 6 ou superior.

A Reunião da Comissão Federativa deliberou a marcação de eleições diretas intercalares para a liderança da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, que acontecerão no dia 10 de janeiro. A decisão foi tomada por unanimidade. Menos claro é ainda quem vai a votos: Miguel Prata Roque e Pedro Pinto continuam a ser os candidatos na corrida. Filipe Santos Costa disse apenas estar a “ponderar” uma candidatura, mas continua à procura de apoios para avançar.

A hesitação de Filipe Santos Costa no anúncio de uma candidatura à FAUL que, horas antes da reunião era dada como certa, é explicada por um militante que esteve presente com a forma como a sala ficou “fria” durante a sua intervenção. Ainda sem certeza de ter os apoios para avançar, Santos Costa optou por ser contido nas declarações e admitir apenas estar a “ponderar” uma candidatura, segundo relatos de quem esteve na Comissão Federativa.

Os apoios a Pedro Pinto

Sem Miguel Prata Roque presente, houve várias intervenções a pedir a Pedro Pinto de Jesus, o vice-presidente de Ricardo Leão, para avançar declaradamente para a corrida, numa altura em que todos o dão como candidato. “Praticamente todos os militantes que falaram pediram ao Pinto que se candidatasse”, relata um socialista. Os apoios vieram de Loures, mas também de Mafra, de Odivelas e de Oeiras.

Ainda assim, há no PS quem tema uma luta que divida os socialistas no distrito de Lisboa a poucos meses das autárquicas e preferisse, por isso, um candidato de consenso ou, pelo menos, com hipótese de ter os outros a renunciar a dada altura em seu favor.

Depois da reunião desta quarta-feira, houve quem tivesse ficado convencido de que Filipe Santos Costa não conseguiria fazê-lo, até por ter pressão do setor de José Luís Carneiro para não avançar. E isso faz com que o nome de Carla Tavares, que é eurodeputada, volte a estar em cima da mesa, embora seja improvável que assuma a liderança da FAUL estando em Bruxelas.

A reunião serviu também para fazer o exorcismo do caso Ricardo Leão, com vários militantes a intervir para atacar a forma como o líder demissionário da FAUL foi condenado na praça pública por outros socialistas.

Leão diz que PS não pode “enfiar a cabeça na areia quando se trata de temas mais sensíveis de gerir”

O próprio Ricardo Leão escreve esta quinta-feira um artigo de opinião no Público a fazer a sua defesa, já depois de ter falado nos órgãos do partido, como disse sempre querer fazer.

“Reconheço que as afirmações que proferi foram um momento menos feliz. Não refletem o que quis dizer e muito menos o que penso. Deveria ter sido mais claro na minha comunicação. Aceito e reconheço isso”, começa por escrever Leão, que insiste na ideia de que o PS tem de apresentar soluções para os problemas que a extrema-direita põe na agenda.

“Humanismo, solidariedade e inclusão são valores que muito prezo e que têm pautado a minha conduta pessoal, profissional e política. São valores que fazem de mim um homem de esquerda. Mas ser de esquerda não pode significar enfiar a cabeça na areia quando se trata de temas mais sensíveis de gerir”, defende o presidente da Câmara de Loures.

“Quem, como eu, conhece bem as áreas metropolitanas sabe que acumulámos nos nossos territórios reservatórios de descontentamento onde começam, agora, a despontar sinais de revolta. Este não é um debate só nosso: atravessa toda a Europa”, diz o autarca, notando o trabalho que tem feito na habitação social e na entrega de refeições escolares às crianças mais desfavorecidas, tentando assim contrariar as críticas que lhe têm sido feitas nestas matérias.


“Na área da habitação, estamos a reabilitar mais de 1200 fogos (quase 50% do total do parque habitacional), vamos construir perto de 300 novas casas e implementámos várias medidas de apoio à habitação jovem. Temos, hoje, centenas de histórias bem-sucedidas de pessoas e famílias devidamente integradas na comunidade. O jogo do empurra de responsabilidades, em que cidadãos não pagavam a renda acusando a câmara de não arranjar as casas ou em que a autarquia assumia não proceder a obras de melhoria devido ao não pagamento de rendas, é passado. Essa realidade, em Loures, acabo”, declara.

Duarte Cordeiro defende aposta em Ricardo Leão

Essa imagem de autarca competente é, aliás, grande parte da defesa que muitos socialistas fazem de Ricardo Leão, no rescaldo da polémica.

Um deles é Duarte Cordeiro, que recusa a ideia de que o seu apoio a Leão se restrinja a lógicas de poder interno, elogiando o percurso que o autarca fez em Loures e notando que, enquanto liderou a FAUL, deu destaque não só ao atual presidente da Câmara de Loures, mas também a outras figuras, numa lógica de renovação.

“Quando fui Presidente da FAUL apostei no Ricardo Leão e no Fernando Paulo, de uma nova geração do PS, para serem deputados, e no caso do Ricardo, para ser coordenador dos deputados do PS. Ele desempenhou essa responsabilidade, a par de ter sido Presidente da Assembleia Municipal de Loures. Ambas lhe deram responsabilidade e visibilidade para mais tarde ganhar a Câmara de Loures. O Fernando Paulo, que representou uma outra aposta da FAUL, também ganhou a Câmara de Vila Franca de Xira”, afirma Duarte Cordeiro à VISÃO.

Duarte Cordeiro, que continua a ser descrito no PS como “homem que tem as tropas em Lisboa”, entende, contudo, que essa é uma forma muito limitadora de descrever o seu papel no partido e rejeita por completo que a sua proximidade a Ricardo Leão seja lida numa lógica aparelhística.

“Houve uma estratégia que apostou numa nova geração para assumir maiores responsabilidades. O Ricardo Leão já tinha inclusivamente experiência autárquica, porque já tinha sido vereador com a responsabilidade das finanças na Câmara de Loures. Ainda na linha das apostas da FAUL tivemos a valorização da Carla Tavares como eurodeputada. Isto só para dar exemplos mais evidentes. Podia também falar de um vasto percurso em que sempre valorizei pessoas com perfis muito diferentes, como o caso do Pedro Delgado Alves”, elenca Cordeiro, que se refere ao Presidente da Câmara de Loures como “um grande autarca”.

Duarte Cordeiro, que está no Secretariado Nacional do PS e que, por isso, deixou a liderança da FAUL, continua a ser reiteradamente apontado como um dos mais fortes candidatos a Lisboa. Ricardo Leão chegou mesmo a dizer que seria “o único com capacidade para abanar” Moedas na corrida autárquica.

Apesar disso, Duarte Cordeiro tem repetido não estar disponível para cargos públicos enquanto não ficarem encerrados os casos da Operação Tutti Frutti e da Operação Influencer, que o agastaram pessoalmente e o fizeram querer sair da ribalta política, mesmo que continue a ser um dos conselheiros mais próximos de Pedro Nuno Santos no PS.

As novidades continuam a ser fartas no mundo da Fórmula 1 – e o dinheiro continua a chegar. Segundo informação veiculada pela Nestlé, a multinacional e a Formula 1 assinaram esta semana uma parceria que faz do KitKat o chocolate oficial da modalidade. O acordo bianual tem início já a partir de 2025, e pretende aproveitar o clássico lema do chocolate – “Faça uma pausa com KitKat” – para chamar a atenção para a necessidade de os desportistas da modalidade fazerem as necessárias pausas para repouso.

O anúncio do novo patrocinador da F1 surge apenas algumas semanas depois de o grupo LVMH ter entrado também na modalidade, com um contrato a 10 anos e uma participação que, segundo o Financial Times, deverá custar, anualmente, ao grupo detido pela família Arnault, uma quantia de €100 milhões.

O ano de 2025 marca o 90.º aniversário da marca KitKat e o 75.º aniversário da Formula 1, o que terá dado o mote para esta nova parceria. Segundo o comunicado libertado esta segunda-feira pela Nestlé, os fãs da modalidade vão, graças a este novo acordo, ter oportunidade de aceder a campanhas de ativação, prémios, promoções e acesso a zonas imersivas em alguns os Grandes Prémios das próximas temporadas. Naturalmente, também haverá imagens da marca em redor dos circuitos.

“A Formula 1 é um fenómeno global em rápido crescimento, como uma base de fãs muito diversa, sobretudo junto dos jovens adultos”, referiu no mesmo comunicado Bernard Meunier, responsável de Marketing, Negócios e Vendas da Nestlé. “Com o seu alcance global e o seu calendário preenchido, a F1 oferece à KitKat a plataforma perfeita para recordar a toda a gente a importância de fazer uma pausa”.

Numa altura em que a Formula 1 tem estado a captar mais adeptos, graças sobretudo ao sucesso da série da Netflix ‘Drive to Survive’, as polémicas também têm crescido em torno da modalidade. Esta temporada, em particular, tem sido marcada por muitas alterações dentro e fora das pistas, por diversas razões: transferências de pilotos, penalizações por linguagem considerada imprópria, saídas e entradas de responsáveis de cada ‘team’. O facto de o mercado norte-americano estar a ganhar uma importância cada vez mais significativa para o negócio da modalidade não será alheio a muitas destas polémicas.

O “grande circo” parece cada vez mais merecer o epíteto que ganhou ao longo dos anos, com os milhões de euros a marcar, de forma ainda mais óbvia, as movimentações a que se vai assistindo em redor dos circuitos.

O Xiaomi 13T Pro já tinha os ingredientes necessários para um dos melhores smartphones até 1000 euros: desempenho sólido, câmaras competentes, ecrã brilhante e com boa riqueza de cor, sem esquecer uma construção com acabamento premium. Ao renovar a linha, a fabricante chinesa mantém a aposta nesta receita, com novidades pelo meio que tornam o Xiaomi 14T Pro ainda mais ‘apetecível’.

Fotografia com toque profissional

O Xiaomi 14T Pro está equipado com uma configuração tripla de câmaras traseiras, liderada por um sensor de 50 MP, semelhante àquele que é usado no Xiaomi 14. A colaboração da Xiaomi com a Leica traduz-se em dois perfis de imagem (Vibrant e Authentic), dois estilos próprios para retratos (Leica Portrait e Master Portrait) e vários filtros fotográficos com o toque da fabricante alemã.

Xiaomi 14T Pro
Câmaras vista ‘à lupa’

Xiaomi 14T Pro
  • Câmara principal de 50MP (23 mm; sensor Light Fusion 900 de 1/1.31″; 2.4μm Super Pixel; ƒ/1.6; OIS)
  • Teleobjetiva de 50 MP (60 mm; ƒ/2.0)
  • Ultra-grande angular de 12 MP (15 mm; ƒ/2.2; campo de visão de 120°)
  • Câmara frontal de 32 MP (25 mm; ƒ/2.0)

Centrando as nossas atenções nos perfis de imagem, o Leica Vibrant permite captar imagens com cores bem vibrantes e com um maior nível de saturação. Já no perfil Leica Authentic, os tons ganham uma dimensão mais dramática, com maior ênfase nos contrastes e sombras, assim como um efeito de vignette.

Xiaomi 14T Pro: Leica Authentic vs. Leica Vibrant

Com a câmara principal, obtivemos os melhores resultados em cenários mais amplamente iluminados, tanto em exteriores como interiores. As imagens contam com um bom nível de detalhe, preservando os pequenos pormenores e texturas, incluindo em modo retrato. Embora não tenha um modo macro dedicado, conseguimos usar o zoom ótico de 2x para captar fotografias em modo close-up com grande detalhe. Este sensor também deixa uma muito boa impressão no vídeo, mantendo as capacidades de estabilização que vimos na geração anterior.

Veja as fotografias que captamos com o Xiaomi 14T Pro

Em cenários mais desafiantes, como em fotografia noturna, os resultados são um pouco mais inconsistentes. Em alguns casos conseguimos imagens com uma boa amplitude dinâmica, sem grandes exageros nos níveis de exposição e contraste. Por outro lado, notámos algumas dificuldades quando se trata de captar adequadamente fontes de iluminação artificial, sendo possível verificar zonas sobreexpostas, por exemplo, em torno das luzes em candeeiros de rua e até efeitos de lens flare.

Já no que respeita às imagens captadas com as restantes câmaras traseiras, os resultados não são excepcionais, mas as lentes telefoto e ultra-grande angular conseguem fazer um bom trabalho quando há melhores condições de iluminação. O mesmo se aplica à câmara frontal, apesar do sensor usado nesta versão ter dado um ‘salto’ para 32 MP.

Um pacote completo

Equipado com um ecrã de 6,67 polegadas, o Xiaomi 14T Pro é um smartphone com dimensões generosas, no entanto, sem ser demasiado pesado. Por fora há todo um conjunto de pormenores que contribuem para um aspeto mais premium, como a estrutura em liga de alumínio, ou o painel traseiro curvo em vidro com acabamento frosted, disponível em três cores de inspiração metálica. Apesar das dimensões igualmente generosas do módulo de câmaras, que assume um formato quadrangular, a sua espessura não causa desequilíbrios quando usamos o smartphone numa superfície plana.

Ao contrário do painel traseiro, o ecrã é plano, o que ajuda a reduzir a quantidade de toques acidentais nas laterais. Este painel AMOLED é rodeado por uma moldura reduzida, traduzindo-se num maior equilíbrio visual, mas também numa experiência de visualização um pouco mais imersiva.

O ecrã destaca-se pela boa resolução e nível de contraste, assim como pela nitidez e brilho elevado. No que toca à reprodução de cor, há vários esquemas à escolha, entre um modo de “Cor original PRO”, “Vívido” e “Saturado”, a par de opções de gama de cores mais avançadas. Deste conjunto, o segundo esquema é aquele que se afirma como a opção mais equilibrada, apresentando tons vibrantes sem serem demasiado artificiais. A taxa de atualização até 144 Hz também marca pontos pela positiva, trazendo mais fluidez à experiência de visualização.

Xiaomi 14T Pro

Do ecrã ‘saltamos’ para o interior do Xiaomi 14T Pro, onde encontramos um SoC Dimensity 9300+ da MediaTek. Não estamos perante um processador de topo, mas este chip permite uma melhoria em relação à geração anterior, que o digam os resultados que obtivemos nos nossos testes de benchmark. Pusemo-lo à prova como ferramenta de trabalho e não ficamos desiludidos.

O Dimensity 9300+ assegura um desempenho competente para as tarefas do dia a dia e até para algumas que são um pouco mais exigentes a nível gráfico, como em jogos. Nesta segunda categoria de tarefas há tendência para aquecer, se bem que não tenhamos notado quedas na performance.

Este modelo usa o HyperOS, baseado no Android 14, com a Xiaomi a dar o seu toque pessoal ao sistema operativo da Google. Se está habituado a uma versão mais ‘clean’ do Android, o HyperOS é um gosto adquirido, mas está longe de ser disfuncional. A integração de funcionalidades com Inteligência Artificial é cada vez mais uma tendência entre as fabricantes de smartphones e este modelo não foge à ‘moda’.

Xiaomi 14T Pro

A Xiaomi 14T Series é das primeiras gamas da fabricante a contar com a funcionalidade Circle to Search da Google. O Gemini da gigante de Mountain View também está integrado como assistente predefinido. Fora das funcionalidades da Google há espaço para outras opções da Xiaomi com IA, seja na fotografia, notas, legendas, gravações, ou tradução através de um intérprete inteligente. Algumas destas funcionalidades ainda não estavam disponíveis quando testámos este modelo, mas, das que conseguimos experimentar, a experiência mostra, para já, mais potencial do que utilidade.

Tal como o 13T Pro, este smartphone tem uma bateria de 5000 mAh, mas, com um novo chip, chega também uma melhor eficiência energética. Se nos testes de benchmark a autonomia do modelo anterior não ia além das 12 horas e 21 minutos, desta vez conseguimos ultrapassar a marca das 15 horas. Numa utilização típica foi possível mantê-lo fora da corrente por um dia e, se tiver hábitos de consumo mais regrados, conseguirá prolongá-la um pouco mais.

Às melhorias na autonomia junta-se uma novidade: suporte a carregamento sem fios a 50W. Se prefere carregamento com fios, deixamos um importante aviso à navegação. O Xiaomi 14T Pro suporta carregamento HyperCharge de 120W, que promete carregar a bateria até 100% em 19 minutos, de acordo com a marca. Porém, o carregador não está incluído na caixa. Tendo em conta que, sem carregamento rápido, o processo de dar mais energia ao smartphone e de encher completamente a bateria torna-se desnecessariamente moroso, este é um investimento que compensa, sobretudo se planeia dedicar-se a tarefas mais ‘glutonas’ de energia.

Tome Nota
Xiaomi 14T Pro (12 GB/1 TB) – €999,99
xiaomistore.pt

BENCHMARKS AnTuTu 2007402; CPU 448324; GPU 817615; UX 316211; Memória 425252 • 3D Mark: Wild Life Extreme 4795; Solar Bay 6484 •  PCMark Work 3.0 15703;  Autonomia 15h12 • Geekbench: CPU 2088/6749 (Single/Multi); GPU 12369 

Construção Muito Bom
Ecrã Muito Bom
Câmaras Muito Bom
Autonomia Muito bom

Características Ecrã AMOLED 6,67” (2712×1220; 144 Hz; HDR10+; 4000 nits máx.) • CPU MediaTek Dimensity 9300+; GPU ARM Immortalis-G720 MC12; NPU MediaTek NPU 790 • 12 GB de RAM; 1 TB (+ 32 GB) de armaz. interno • Câmaras: 50 MP (principal), 50 MP (teleobjetiva), 12 MP (ultrawide); 32 MP (selfie) • Bateria: 5000 mAh •USB-C; WiFi 6E; 5G; BT 5.4 • Android 14, HyperOS • IP68 • 160,4×75,1×8,39 mm • 209 gramas 

Desempenho: 4,5
Características: 4,5
Qualidade/preço: 4

Global: 4,3

O Coliseu enche-se de rostos sedentos de sangue. Todos os olhos estão postos na arena, onde um novo herói se ergue, contra todas as probabilidades, pela defesa da honra do povo de Roma. Mais de vinte anos depois de ter lançado um dos maiores épicos históricos do cinema, Ridley Scott dá continuidade à saga de poder, intriga e vingança na Roma Antiga com Gladiador II, que promete ser inesquecível. 

É um novo mergulho imersivo, de duas horas e 28 minutos, na visão de Scott, uma viagem pelos meandros da história do Império romano, onde a realidade se alia à ficção. Cenários imponentes, figurinos criados por milhares de artesãos, efeitos digitais surpreendentes e muitos combates corpo a corpo, dentro e fora da arena. Por onde nos leva esta sequela? 

Força e honra, depois de Maximus 

Um dos combates entre Lucius (Paul Mescal) e o General Acacius (Pedro Pascal) © 2024 Paramount Pictures

Anos depois de testemunhar a morte do venerado herói Maximus às mãos do seu tio, Lucius (interpretado por PaulMescal) é forçado a entrar no Coliseu depois da sua casa ter sido conquistada por dois imperadores tiranos que agora lideram Roma, com mão de ferro. Com um sentido de revolta e o futuro do Império em jogo, Lucius terá de olhar para o seu passado como forma de encontrar força e devolver a honra e a glória de Roma ao seu povo

Eu sabia que deveríamos considerar uma sequela, mas demorou anos a descobrir qual seria a história

Ridley scott, realizador de gladiador ii

Esta é a história de Gladiador II, que estreia nos cinemas de todo o País esta quinta-feira, 14, em IMAX, 4DX, ScreenX, D-BOX e Dolby Atmos, trazendo o fortíssimo legado do original, lançado em 2000. Recorde-se: este épico de Ridley Scott conquistou cinco Óscares, incluindo o de Melhor Filme, foi um êxito de bilheteira que arrecadou mais de 465 milhões de dólares e foi considerado um “marco cultural icónico para fãs de cinema em todo o mundo”, nas palavras do produtor Michael Pruss.  


“O filme permaneceu na mente do público. Eu sabia que deveríamos considerar uma sequela, mas demorou anos a descobrir qual seria a história”, explica o realizador. E como se continua a história, depois do herói Maximus (Russel Crowe) morrer? Mais: como se faz juz a este legado? O desafio era enorme. “Sabíamos que tínhamos de superar a ação envolvente do original, mas também tentar capturar a sua intimidade emocional”, afirma a produtora Lucy Fisher. “O que quer que criássemos, tinha de proporcionar novas emoções cativantes”, adianta. 

Uma experiência imersiva  

Uma das cenas que já estava na mente de Scott em 2000 e que só agora foi colocada em prática, com a ajuda dos efeitos especiais digitais © 2024 Paramount Pictures

Um impressionante combate entre gladiadores e babuínos, um Coliseu inundado recriando uma batalha que envolve tubarões famintos, um gladiador enorme montado num rinoceronte a atacar um grupo de homens… estas são algumas das sequências de ação mais surpreendentes deste novo filme, e que surgem de uma combinação de cenários reais e efeitos especiais de CGI (imagens geradas por computador). 

A batalha homem-contra-rinoceronte era, aliás, uma ideia que já habitava a mente de Ridley Scott em 2000, mas considerada demasiado perigosa e dispendiosa para a época. A sequência dos babuínos também saiu diretamente da imaginação do realizador, inspirada no vídeo de um ataque real de babuínos a turistas num parque de estacionamento na África do Sul. 

Reza a História que os gladiadores eram conhecidos por lutarem contra vários animais selvagens na arena e esse foi mais um detalhe que Scott não quis deixar de fora nesta sequela, para criar um espetáculo que merece ser visto numa sala de cinema

Dar o corpo à história 


A narrativa e o espetáculo de Gladiador II ganham vida com um elenco que se entregou de corpo e alma à visão de Scott. No centro da trama temos Paul Mescal como Lucius, o novo herói da arena, que nos traz uma mistura de raiva intensa, dureza, mas também profundidade emocional. “Quando o Ridley bate à porta, dizemos logo que sim. Foi sem dúvida um ponto alto na minha carreira observar a forma como o cérebro do mestre funciona. E ele foi incrivelmente generoso ao partilhar o seu conhecimento e talento comigo”, diz Paul Mescal. 

Foi sem dúvida um ponto alto na minha carreira observar a forma como o cérebro do mestre funciona. E ele foi incrivelmente generoso ao partilhar o seu conhecimento e talento comigo

paul mescal, ator

Denzel Washington interpreta Macrinus, um homem de negócios rico, com uma desmesurada sede por poder; Pedro Pascal é General Acacius, um general romano adorado pelo povo e marido de Lucilla, interpretada novamente por Connie Nielsen, como no original; Joseph Quinn e Fred Hechinger dão vida aos insanos e terríveis imperadores gémeos Caracalla e Geta


Veja o trailer…


VI Curiosidades sobre Gladiardor II  

© 2024 Paramount Pictures

I O filme reúne atores da América do Sul, Ucrânia, Dinamarca, Egito, Israel, Irlanda, Inglaterra e EUA, para refletir o “melting pot” que era Roma naquela época; 

II Paul Mescal foi praticante de rugby irlandês, o que “calhou” bem para conseguir desempenhar um papel tão físico como o de um gladiador; 

III As cenas que decorrem no lendário Coliseu romano e arredores foram filmadas novamente no Forte Ricasoli, em Malta, num edifício do século XVII; 

IV Estima-se que cerca de 1000 pessoas trabalharam em vários países para produzir os elaborados cenários; 

V Mais de dois mil figurinos foram criados por artesãos de todo o mundo sob a supervisão de Dave Crossman e equipa, que desenharam os uniformes do exército romano e dos gladiadores; 

VI Nenhum animal foi ferido na realização do filme. O resultado é obtido através dos muitos efeitos especiais e imagens geradas por computador que lhe conferem a imensa espetacularidade a que todos poderemos agora assistir no grande ecrã. 


É o fim da saga?  

Gladiador II pode mesmo não ser o fim da história, mas apenas de um capítulo. Ridley Scott avançou, em entrevista à revista norte-americana Total Filme, que “já tem oito páginas” daquele que poderá ser o Gladiador III. Mas deixa um enigma: “Se houvesse um Gladiador III, acho que não voltava à arena. Mas eu tinha de voltar à arena…”. O que irá sair dali desta vez? 


CONTEÚDO PATROCINADO POR PARAMOUNT PICTURES